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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, agosto 21, 2021

    O enfraquecimento do superministro


    FRAGA

     

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    Woody Allen & His New Orleans Jazz Band 'In The Evening'

    Delta Déjà Vu









    By Tom Tomorrow

     

    Three People I Would Interview About Afghanistan

     

     

    "Tribes in this part of the world, Mr. Friedman, have a saying: Me and my brother against my cousin. Me and my brother and my cousin against the outsider.

    Americans were the outsider, and the Taliban could always find plenty of passive and active cousins for its project of getting you out. But now they and their brothers will have to deal with all their cousins inside — from those 14 different ethnicities — and that will be a different story. The Taliban have no idea how to govern a modern country. Vietnam’s nationalist leader, Ho Chi Minh, spent his exile in Paris. These Taliban guys studied, at best, in madrasas in Pakistan, where they don’t even teach science."

     READ COLUMN BY THOMAS FRIEDMAN

    How the Taliban Turned Social Media Into a Tool for Control

     Taliban fighters in Kabul, Afghanistan, on Thursday. Their leaders used social media to make sure Afghan security personnel saw their battlefield successes.

    "The Taliban, who first banned the internet to control Afghanistan, have turned social media into a powerful tool for overcoming opposition and broadcasting their messages. Now in complete control of the country, they are using thousands of Twitter accounts – some official and others anonymous – to placate Afghanistan’s fearful but increasingly tech-savvy urban base.

    The Taliban were quick to see the Internet as a new tool of propaganda, an extension of written messages and  guerrilla radio stations. They became accustomed to restoring websites after leaving hosting services, and they experimented frequently, using techniques such as text-message explosions. One the report revealed How he used trending hashtags to scare voters during the 2019 election."

    read report By Paul Mozur and Zia ur-Rehman

    How the Taliban Turned Social Media Into a Tool for Control:

    Tao prendendo quem espalha fake news



    CELLUS

     

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    Quatro capas

     

    Quatro capas com puzzles.




    BETHANIA & WAGNER TISO –MODA DA ONÇA (Paulo Vanzolini)

    Era um bicho pintado de cara chata
    Orelha redonda, o bigode espetado
    As mãos maringá
    Um rabo comprido que vai por lá
    E eu disse
    'Isso é onça, isso é onça'

    Discover Hans Hillmann’s extraordinary film poster archive

     

     

     

    "Although he collaborated with such trailblazing filmmakers as Akira Kurosawa and John Cassavetes, Hillmann had relatively little contact with them, preferring to produce his designs independently upon meticulously studying the films themselves. By contrast, he worked closely with German directors such as Volker Schlöndorff and Edgar Reitz, exchanging concepts in advance of film production. Nevertheless, acclaimed international filmmakers greatly admired Hillmann’s artistry, with Jean-Luc Godard even decorating an apartment in Two or Three Things I Know About Her with Hillmann’s posters."

     READ MORE>>

    Discover Hans Hillmann’s extraordinary film poster archive

     Posters - Shop Terry posters - movie posters, books/magazines, movies,  music, clothes

     

     

     

     

     

    Sharia



    AROEIRA
     

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    Carmo




     

    Eduardo, preciso te contar que teu pai e a Amazônia estão ameaçados de morte




    "Você vai dar teus primeiros passos, Eduardo, em chão ameaçado por esses ladrões de terras públicas da Amazônia, que hoje fazem parte da base de apoio do antipresidente do país em que você nasceu exilado. E, por isso, cometem crimes sem serem perturbados nem mesmo por um arremedo de justiça. E há pessoas, Eduardo, que dizem que ainda há democracia no Brasil. Você nasce exilado, teu povo tem as casas queimadas, isso quando não tombam à bala, ninguém é punido por seus crimes e chamam a isso de democracia e Bolsonaro de presidente."
    leia coluna de Eliane Brum

    Eduardo, preciso te contar que teu pai e a Amazônia estão ameaçados de morte. Por Eliane Brum | Combate Racismo Ambiental

    Enquanto isso, em Formosa...



    LEANDRO ASSIS E TRISCILA OLIVEIRA 

     

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    Jornal O Folha de Minas | O maior e mais completo Portal de Notícias do Estado




    "Sempre fui fã do quarteto, mas, para mim, Angeli é o melhor.

    Talvez por ser quadrinista, admire mais o Angeli. Os quatro são geniais, mas, nos quadrinhos, Angeli é imbatível. Ele influenciou não só a minha maneira de trabalhar, mas o meu estilo. "

    leia coluna de EDIEL RIBEIRO


    Jornal O Folha de Minas | O maior e mais completo Portal de Notícias do Estado

    Namoradinhos do Brasil



    AMARILDO

     

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    Dani Black - Tola Foi Você (Angela Ro Ro)



    Tola foi você ao me abandonar
    Desprezando tanto amor que eu tinha a dar
    Agora veja bem, o mal é vai e vem, só esperar
    E se eu mudei devo à você
    Todo desamor que a vida me ensinou
    Coração aberto, felicidade perto, sou toda amor
     

    Talibã Tropical



    GALVÃO

     

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    Notícia de usina nuclear em Itacuruba (PE) é novo golpe em população marcada pela depressão

     

    noticia_de_usina_nuclear_em_itacuruba_28pe_29_e_novo_golpe_em_populacao_marcada_pela_depressao.jpg

    "Itacuruba costumava ser uma profusão de ilhas fluviais espalhadas em uma das áreas mais férteis do sertão, bem onde o Rio Pajeú “vai despejar no São Francisco”, como na canção de Luiz Gonzaga. No solo lavado pelos rios, durante séculos, plantou-se e colheu-se de tudo.

    Pressão internacional: governo aumenta em 118% orçamento para combater desmatamento ilegal na Amazônia

    — Eu achava lindo, quando o dia amanhecia, ouvir o pessoal cantando, e as pancadas dos remos nas canoas, levadas pelo vento — diz o agricultor Edson João, de 59 anos, acrescentando a estas memórias mais um pouco da rotina sertaneja. — E tinha a fumaça do povo cozinhando subindo das casas. Em todo lugar que você chegava, era recebido com um baião de dois ou um peixe assado.

    Suicídios acima da média Foi-se esse tempo. Em 2007, um levantamento do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) alertava que 63% dos moradores sofriam de depressão, e que o número de suicídios chegava a ser seis vezes maior que a média nacional. Itacuruba entristecia e minguava a olhos vistos. De 15 mil habitantes em 1988, viu a população cair até os atuais 5 mil moradores. No mesmo período, a população brasileira cresceu quase 50%. "

    mais na reportagem de Luiz Felipe Campos

    Notícia de usina nuclear em Itacuruba (PE) é novo golpe em população marcada pela depressão » EntornoInteligente: I.

    O bolsonarismo é um talibanismo tropical e carnavalesco.

     

    José Eduardo Agualusa

    Enquanto os desgrenhados guerrilheiros do Talibã entravam em Cabul, fui reler uma crônica que Eça de Queiroz escreveu sobre as vitórias e derrotas dos ingleses no Afeganistão: “Em 1847, os ingleses, por uma razão d’Estado, uma necessidade de fronteiras científicas, a segurança do império, uma barreira ao domínio russo da Ásia, e outras coisas vagas, invadem o Afeganistão, e ali vão aniquilando tribos seculares. Apossam-se, por fim, da santa cidade de Cabul; sacodem do serralho um velho emir apavorado; colocam lá outro de raça mais submissa, que já trazem preparado nas bagagens, com escravas e tapetes; e, logo que os correspondentes dos jornais têm telegrafado a vitória, o exército, acampado à beira dos arroios de Cabul, desaperta o correame e fuma o cachimbo da paz.” Nas linhas seguintes, com idêntica ironia, Eça descreve a derrota do exército britânico, mais preocupado com o fornecimento de chá (e do açúcar para adoçar o chá), do que em combater os insubmissos guerreiros afegãos. Finalmente, conclui: “E de tanto sangue, tanta agonia, tanto luto, o que resta por fim? Uma canção patriótica e uma estampa idiota nas salas de jantar.”

    O que aconteceu com os ingleses no século XIX aconteceu depois com os russos no século XX, e a seguir com os americanos neste nosso tempo. A principal diferença é que da desastrosa aventura americana não sobrará sequer uma canção patriótica.

    A fulgurante vitória do Talibã trouxe de volta o debate sobre fundamentalismo islâmico, misoginia, neopuritanismo e violência contra a mulher. É um debate importante, sobretudo se aproveitarmos para discutir não apenas o fundamentalismo islâmico, mas todas as formas de extremismo religioso.

    Nos últimos dias, as redes sociais vêm mostrando fotografias a preto e branco de moças afegãs, passeando pelas praças de Cabul, de cabelos ao vento, blusas ligeiras e saias curtas. São imagens dos anos 1970. É possível encontrar imagens semelhantes feitas na mesma época na Pérsia, na Argélia, na Turquia, entre tantos outros países que, entretanto, sucumbiram ao triunfo de correntes conservadoras do islão.

    Infelizmente, não são apenas os países islâmicos que se vêm rendendo ao neopuritanismo e à misoginia. Em muitos países ocidentais, e em particular no Brasil, assiste-se a um fenômeno semelhante. O crescimento do fundamentalismo cristão, importado dos EUA, ameaça conquistas importantes dos movimentos feministas e pelos direitos das minorias.

    O bolsonarismo é um talibanismo, numa versão tropical e carnavalesca, ou seja, ainda mais ridícula, mas não menos estúpida, violenta e potencialmente destruidora. Bolsonarismo e talibanismo partilham um idêntico ódio às mulheres livres; o culto às armas, à violência e aos “valores masculinos”; o desprezo pela diferença; a exaltação de um deus arcaico, macho e cruel.

    Como foi isto possível?

    Isto: a irrupção do século XV no século XXI?! Como é que esta gente, vinda das profundezas mais sombrias da História, conseguiu desembarcar, armada, no nosso tempo?

    Quando formos capazes de responder a esta questão, então, sim, talvez consigamos vencer o passado — e aceder ao futuro.


    O GLOBO

    Prison Blues - Jimmy Page & Chris Farlowe

    2 . Djonga - Bené



    Anos atrás achava que era dono do mundo
    Hoje entendi, irmão, que o mundo que é dono de mim
    Briguei com a razão pela lógica, emocionado
    Até ver quem mal começou se encontrar com fim
    Dizem que meu papo é muito profundo, mano
    É que eu mergulho pra nunca boiar
    Somos grandes como oceanos, mas jamais pacíficos
    Eu vou à luta, Elis, porra, viver é melhor que sonhar
    Bora andar, ei
    Homens maus destroem perspectivas
    Perplexo só fica quem crê em conto de fadas
    No país onde a facada que não aleija, elege
    Atira em mim que eu mudo tudo, e conversa encerrada
    Passar os quilo não te deixa mais leve, pesa a alma
    Mano, eu conheço esse caminho igual minha própria palma
    Falar em palma, na sua mão vai ser só dinheiro sujo
    É que quem lucra é o capitão, vai com calma, marujo
    Pá pum uh ah
    Aqui não tem quem vive muito igual Mun-Rá
    Se o beco é Faixa de Gaza, aguenta o boom, 'tá?
    O que tem mais, notas ou corpos pra contar?
    Maior é Deus, né, ei

    sexta-feira, agosto 20, 2021

    Taliban Quash Protests and Seize Enemies, Tightening Grip on Afghanistan

     



    "The anti-Taliban protests have been a remarkable display of defiance of a group that has a long history of controlling communities through fear and meeting dissent with lethal force. The protests also offered evidence that while tens of thousands are now seeking escape, some of those left behind would try — for now, at least — to have a voice in the country’s direction, despite the growing crackdown.
     
    Even as the Taliban moved to assert control, hundreds of protesters took to the streets for a second day to rally against their rule, this time marching in Kabul, the capital, as well as other cities. Again, the Taliban met them with force, using gunfire and beatings to disperse crowds. And again the actions of Taliban foot soldiers undermined the leadership’s suggestions that, having taken power, they would moderate the brutality they have long been known for."


    READ REPORT BY

    No meu quintal | In my garden


     

    Me reservo o direito de permanecer...



    MIGUEL PAIVA
     

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    Who Are You / Erica's Reveal - Serj Tankian

    The unseen masterpieces of Frida Kahlo


    The unseen masterpieces of Frida Kahlo

    "You know Frida Kahlo – of course you do. She is the most famous female artist of all time, and her image is instantly recognisable, and unavoidable. Kahlo can be found everywhere, on T-shirts and notebooks and mugs. While writing this piece, I spotted a selection of cutesy cartoon Kahlo merchandise in the window of a shop, maybe three minutes' walk from my home. I bet many readers are similarly in striking distance of some representation of her, with her monobrow and traditional Mexican clothing, her flowery headbands and red lipstick.

    But what about her work? For some art historians, the relentless focus on the person rather than the output has become tiresome, which is why a new, monumental book – Frida Kahlo: The Complete Paintings – has just been published by Taschen, offering for the first time a survey of her entire oeuvre. Mexican art historian Luis-Martín Lozano, working with Andrea Kettenmann and Marina Vázquez Ramos, provides notes on every single Kahlo work we have images of – 152 in total, including many lost works we only know from photographs."

    read more>> 

    unseen masterpieces of Frida Kahlo - BBC Culture

    Ceci n'est pas un democratie



    LAFA

     

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    Sílvio Caldas - Chão de Estrelas (Silvio Caldas / Orestes Barbosa)



    A porta do barraco era sem trinco
    Mas a lua, furando o nosso zinco

    Salpicava de estrelas nosso chão
    Tu pisavas os astros, distraída
    Sem saber que a ventura desta vida
    É a cabrocha, o luar e o violão

    Crocodile Fears


     

    by 

    quinta-feira, agosto 19, 2021

    Beatles: Everybody's Got Something To Hide Except Me And My Monkey (Esher Demo)



    The deeper you go,

    The higher you fly.

    The higher you fly,

    The deeper you go.

    NIARA



    AROEIRA

     

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    Details round the house | Detalhes pela casa


     

    The United States, Afghanistan, and the Doctrinal Boundaries of Permissible Reflection




    "One of the doctrinal principles behind U.S. corporate-imperial news coverage and commentary and mainstream US politics is that the United States is a fundamentally benevolent force for good facing difficulties created by evil others and challenging situations not of Washington’s own making. Debate is permissible on immediate strategy and tactics but is not allowed on these core American Exceptionalist positions.

    Hence, while there is contestation in U.S. media and political culture over how to respond to the flood of migrants seeking entrance to the United States on the nation’s southern border, there is little if any serious mainstream media discussion and critique of the long and many-sided role that U.S. capitalist imperialism has played in imposing abject misery on millions of people across Central America and Mexico.

    The US invasion of Vietnam (and Cambodia) and Iraq could be criticized in dominant US media as bad strategy, as mistakes, but never as monumentally mass-murderous, racist, and imperialist war crimes and crimes against humanity.

    The assumption that the United States has the right to invade, attack, and occupy other nations is taken for granted in mainstream US media and politics. “The American people,” candidate Obama sanctimoniously told the Chicago Council on Foreign Relations in 2006, “have seen their sons and daughters killed in the streets of Fallujah.” The most remarkable thing about this comment wasn’t just that Obama left out the American Empire’s savage decimation of that key Iraqi city, replete with the use of radioactive munitions that sparked an epidemic of child leukemias, but that Obama just normatively assumed that American troops had any right to be patrolling the streets of a major Iraq metropolis!"

    read article by PAUL STREET 

    The United States, Afghanistan, and the Doctrinal Boundaries of Permissible Reflection - CounterPunch.org

    Allan Weber: com a tropa na pista

     

     foto de Allan Weber, bike ao lado de caixa do ifood

     "Quando a pandemia começou, Allan Weber perdeu o emprego e teve seu primeiro filho. Trampando como entregador para segurar a onda da família e com sua Point and Shoot analógica, o carioca produziu um registro histórico sobre a pandemia."

     Allan Weber: com a tropa na pista - Trip

    A Batalha de Formosa



    LAERTE

     

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    Os talentos sempre estiveram lá



    PAULO BRUNO


     

    Ceci n'est pas un president




    REINALDO

     

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    Impunidade de rebanho



    BENETT

     

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    Bolsonaro venceu a batalha de Formosa

     Militar participa de Operação Formosa, em Goiás, na última segunda-feira; manobra contou com a participação do presidente Bolsonaro e ministros

    Malu Gaspar

    O primeiro tiro foi dado num tuíte. O presidente Jair Bolsonaro acordou no sábado e, antes mesmo das 9 da manhã, já teclou: “Todos sabem das consequências, internas e externas, de uma ruptura institucional, a qual não provocamos ou desejamos. De há muito, os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, extrapolam com atos os limites constitucionais. Na próxima semana, levarei ao Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, um pedido para que instaure um processo sobre ambos, de acordo com o art. 52 da Constituição Federal”.

    Pronto. Daí em diante, as maiores autoridades da República foram instadas a se manifestar para garantir que a democracia brasileira e suas instituições estão funcionando.

    Poucas horas depois, viralizou o áudio de WhatsApp em que o sertanejo Sérgio Reis dizia ter almoçado com o presidente da República e mais “os grandes do Brasil” e combinado de encher os acessos a Brasília de caminhões em 7 de setembro.

    O objetivo seria levar um recado a Pacheco: se em 72 horas ele não aprovasse o voto impresso e retirasse dos cargos todos os ministros do Supremo, caminhoneiros e plantadores de soja parariam o país.

    Quase ao mesmo tempo, pipocou a notícia de que o presidente estava espalhando mensagens sobre um ato “gigante” também no dia 7 de setembro, para demonstrar que a população brasileira “autoriza” as Forças Armadas a tomar as “decisões cabíveis” para preservar o “Estado Democrático de Direito”.

    E tudo isso por quê? Porque o STF mandara prender na sexta-feira o ex-deputado Roberto Jefferson, ex-tropa de choque de Fernando Collor, denunciado no escândalo dos Anões do Orçamento e denunciante do mensalão, autor da lei do desarmamento e bolsonarista tardio, por ameaça às instituições e incitação à violência.

    Quando a semana começou, a bolha minion estava a toda, prevendo a tomada do poder a qualquer momento pelas Forças Armadas.

    Pelo aviso dado no mundo virtual, era de supor que o Bolsonaro real começasse a semana atravessando a rua que o separa do Senado com o pedido de impeachment dos ministros do Supremo em punho. Mas não.

    O presidente da República preferiu se mandar para Formosa, a 80 quilômetros da capital federal, para acompanhar um exercício militar. Levou cinco ministros, incluindo Marcelo Queiroga, da Saúde. A certa altura, Bolsonaro e o titular da Casa Civil, Ciro Nogueira, foram convidados a dar tiros de canhão.

    Num ponto alto das manobras, transmitidas ao vivo pela TV Brasil, soldados camuflados explodiram uma casinha de cachorro ao som da trilha sonora do filme “Missão impossível”.

    Enquanto Bolsonaro brincava de guerra, na arena real da política os operadores do Congresso trabalhavam para desarmar bem mais que a bomba do golpe.

    Só no Senado, era preciso municiar a tropa de choque na CPI da Covid para o depoimento do auditor que acusava o presidente de falsificar um documento do Tribunal de Contas da União, administrar a insatisfação dos parlamentares que tentavam em vão liberar sua cota de emendas do “orçamento secreto” e, ainda, implodir a barreira erguida por Davi Alcolumbre.

    O ex-presidente do Senado, insatisfeito com o quinhão que lhe coube na divisão de poder da Esplanada dos Ministérios, se recusa a convocar a Comissão de Constituição e Justiça e marcar a sabatina de André Mendonça para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal.

    Alcolumbre espalha por aí que não o faz por causa das ameaças golpistas do presidente, mas essa justificativa é tão real quanto as ameaças combatidas nas manobras de Formosa. Como a CCJ não se reúne, outros assuntos importantes para o governo, como a privatização dos Correios e a reforma tributária, não avançam.

    Como se fosse pouco, ainda é preciso descontaminar a emenda constitucional dos precatórios, que oficializa o parcelamento ou o adiamento do pagamento de dívidas judiciais do governo.

    Criar folga no Orçamento é fundamental para pagar o Bolsa Família turbinado, mas até agora não se vislumbrou uma forma de fazer isso sem despertar o medo de calote nos investidores. Para completar, é preciso decidir o valor final a destinar ao fundo eleitoral e o modelo de escolha dos deputados em 2022.

    Assim chegamos à quinta-feira. Embora os chefes do Legislativo e do Judiciário continuem às voltas com reuniões apressadas e declarações apaziguadoras sobre a força da nossa democracia, Bolsonaro não pediu o impeachment de nenhum ministro do Supremo.

    Tampouco tomou alguma providência real para resolver os problemas que de fato afligem os brasileiros. Mas está feliz, porque ganhou a batalha de Formosa. Deu tiros de canhão, foi bajulado por uns fardados e alimentou seus seguidores com bravatas em redes sociais.

    Quanto ao Brasil, ainda se espera que tenha um destino melhor que a casinha de cachorro.

    O Globo



    Traídos, afegãos transformam aeroporto em espelho da hipocrisia das grandes potências

     

     Afegãos tentam acessar um avião no aeroporto de Cabul na segunda-feira.

     

     Jamil Chade

    Quando alguém se agarra num trem de pouso de um avião, tentando voar, ou quando entra em um barco furado para cruzar o Mediterrâneo, mesmo sem saber nadar, há apenas uma constatação que pode ser feita: para aquelas pessoas, ficar em terra firme é sinônimo de morte.

    Em quase duas décadas cobrindo fluxos de refugiados, êxodos e crises humanitárias, uma pergunta me atormentou: existe alguma fronteira para o desespero? Haverá algum muro que irá frear alguém fugindo da fome, miséria e violência?

    Um refugiado sírio, certa vez numa ilha grega, me resumiu esse sentimento quando eu perguntei se ele não tinha medo. “Qual o tamanho do pesadelo que você acha que existia na minha vida para eu decidir colocar meus filhos num barco, atravessar o mar sem saber nadar, gastar todo meu dinheiro naquela viagem e ainda não saber se alguém sobreviveria?”

    Ao ver as imagens de desespero do aeroporto de Cabul, não havia como não pensar nesses refugiados que compartilham sentimentos muito parecidos, independente de qual seja sua origem ou destino.

    As cenas de corpos que despencam do céu marcarão o ano de 2021 e certamente entrarão para os livros de história. Talvez num capítulo anterior, a foto da retirada dos americanos de Saigon em 1975 garantirá uma coerência interessante para o eventual manual sobre a realidade do mundo sem filtros.

    Mas se essas fotos entram nos programas escolares como o símbolo da derrota de uma superpotência, elas precisam passar a ser reflexos de uma outra história: a da traição e hipocrisia dos grandes centros de poder no mundo.

    No atual debate sobre o destino do Afeganistão, soldados britânicos se queixam que arriscaram suas vidas em vão por anos e, agora, o Talibã voltou ao poder. Contribuintes americanos se questionam por qual motivo mais de 2 trilhões de dólares foram destinados para a reconstrução do país cujo final foi melancólico. Debates similares ocorrem na Alemanha e França.

    Mas a verdadeira história de indignação é de quem fica. Não por opção. Mas por traição.

    Ao longo dos últimos 20 anos, liderado por um ousado programa da ONU, milhões de refugiados afegãos que viviam de forma precária no Irã e no Paquistão retornaram para suas cidades. A promessa era de que a história não seria desleal com eles, e muito menos as potências ali presentes.

    Alguns avanços ocorreram. Não há como negar. Mas o projeto de “reconstrução” do Afeganistão provou ser uma ficção. Mais de 40% da população continua a viver abaixo da linha da pobreza, o analfabetismo é um dos maiores do mundo, doenças que atingiram a Europa há séculos continuam a fazer vítimas e a corrupção era, segundo a ONU, “endêmica”.

    Nesta terça-feira, o aeroporto da capital afegã anunciou que voltará a funcionar. Mas apenas para estrangeiros. A população local, pelo menos por enquanto, será proibida de embarcar.

    De forma inesperada, a pista de decolagem de Cabul se transformou na metáfora empoeirada e ensanguentada do caos de uma ocupação que jamais traduziu em realidade suas promessas.

    EL PAIS

     


    Afeganistão: “Os talibãs começaram a ir de casa em casa à procura das mulheres ativistas”, denuncia Humira Saqib

      A jornalista afegã Humira Saqib.

    “Os talibãs começaram a ir de casa em casa à procura das mulheres ativistas”, afirma a conhecida jornalista e defensora dos direitos da mulher Humira Saqib, que com seus 41 anos lembra nitidamente das sevícias cometidas pelos extremistas contra as afegãs durante sua ditadura (1996-2001). Sua denúncia contrasta com as mensagens de tranquilidade emitidas pelos porta-vozes talibãs. Ela não acredita. Como muitas outras mulheres, optou por se esconder. “As ativistas estamos escondidas aqui, nos escondemos em casas de amigos e familiares e não podemos sair [na rua] pelo risco que corremos”, resume Saqib em uma rápida troca de mensagens.

    Não é paranoia. Em meados de julho, os islamitas sequestraram Zahra Jalal, a representante da província de Khost na Rede de Mulheres em Governança Urbana. Outra ativista, Maryam Durrani, escapou de Kandahar, onde promovia a educação das meninas, pouco antes da cidade cair nas mãos dos islamitas. Desde o começo do mês havia recebido várias mensagens que a alertavam de que sua vida estava em perigo."


    leia reportagem de Angeles Espinosa 

    Afeganistão: “Os talibãs começaram a ir de casa em casa à procura das mulheres ativistas”, denuncia Humira Saqib | Internacional | EL PAÍS Brasil:

    Talibá Moderado



    QUINHO

     

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    Após decisão do TSE, canais bolsonaristas apagam vídeos com ataques às urnas eletrônicas e a ministros do STF

     

     Youtube

     "O canal com maior número de vídeos excluídos é o do youtuber Gustavo Gayer, com 59 postagens. A conta tem quase 500 mil inscritos e já teve postagens removidas pelo próprio YouTube por disseminar notícias falsas sobre a pandemia e apareceu no relatório enviado pela plataforma à CPI da Covid, em junho, como o segundo canal que mais arrecadou com monetização de vídeos desinformativos, com R$ 40,7 mil."

     leia reportagem de MARLEN COUTO

    Scott Walker - Farmer In The City



    Esau, esau
    Can't go by a man in this shirt
    Go buy a man in that shirt
    Can't go by a man with brain grass
    Go by his long long eye gas
    And I used to be a citizen
    And I never felt the pressure
    I knew nothing of the horses
    Nothing of the thresher
    Paolo, take me with you?
    It was the journey of a life

    quarta-feira, agosto 18, 2021

    Cloroquina se sente abandonada



    IOTTI

     

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    Quatro capas

    de RENATO LIMA

    4 capas com personagens sob um holofote/
    4 covers with characters under a spotlight

    Quinto post da série inspirada no #4capas do mestre Octavio Aragão. Essa solução é tão recorrente nos quadrinhos que daria pra fazer (e farei) mais 3 posts com personagens dentro desse círculo de luz numa capa (geralmente com gente apontando armas, né? Freud explica ). 😛

    E essa capa dos X-Men... está entre as imagens icônicas dos anos 80: Days Of Future Past ❤

    Créditos das capas: X-Men - John Byrne & Terry Austin / Conan - John Buscema & Ernie Chan / The Scorpion - Howard Chaykin / El Vibora - Gallardo 😉






     

    Details round the house | Detalhes pela casa


     

    James Yorkston & The Second Hand Orchestra - Struggle



    And I hope I can tell you that I love you, when you are too old to be told”

    Queen Mary's Garden


     

    Namore alguem como...



    LAFA

     

    Adeus liberdade


    QUINHO

     

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    Pat Metheny Group- Au Lait

    terça-feira, agosto 17, 2021

    Details round the house | Detalhes pela casa


     


    e o blog0news continua…
    visite a lista de arquivos na coluna da esquerda
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    Mas uso mesmo é o

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