This site will look much better in a browser that supports web standards, but it is accessible to any browser or Internet device.



blog0news


  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

    Assinar
    Postagens [Atom]

    Powered by Blogger

    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, abril 22, 2023

    filme da noite

    filme da noite

    HAPPY VALLEY
    series created by Sally Wainwright

    sete anos depois da temporada anterior,
    os acontecimentos naquela cidadezinha de Yorkshire
    chegam a um final, nessa série policial britanica
    estrelada brilhantemente por Sarah Lancashire

    recomendo 
     
     

     

    Jack e a imensidão


     

    Dancing In The Moonlight (It's Caught Me In It's Spotlight)



    When I passed you in the doorwayWell, you took me with a glanceI should've took that last bus homeBut I asked you for a danceNow we go steady to the picturesI always get chocolate stains on my pantsAnd my father, he's going crazyHe says I'm livin' in a trance
    But I'm dancing in the moonlightIt's caught me in its spotlight

    disco do dia

     

    disco do dia

    JOAN SHELLEY
    THE SPUR

    Shelley mescla o som das montanhas de Kentucky com seus ancestrais irlandeses/escoceses.
    Em meio à pandemia descobriu-se grávida e imaginando como será o mundo de sua futura criança compos este disco. 
     
     

    O Brasil não precisa de autorização

     

     

     

     

     "De forma breve, podemos dizer que
    um dos mais sérios problemas do Brasil
    reside no fato de ser uma potência polí-
    tica sem consciência de si própria. Sem-
    pre que falo nesse assunto costumo re-
    cordar o interessante episódio contado
    por Henry Kissinger num livro que publi-
    cou no início deste século. Diz ele que, nos
    anos 70, durante a Presidência de Gerald
    Ford, a administração norte-americana
    decidiu conceder ao Brasil o estatuto de
    conselheiro especial. Na Comissão de Ne-
    gócios Estrangeiros do Congresso foi, en-
    tão, questionado se, ao conceder essa dis-
    tinção ao Brasil, os Estados Unidos não
    estavam a elevar o País ao estatuto de po-
    tência mundial. Henry Kissinger respon-
    deu assim: “O Brasil tem uma população
    de 100 milhões de habitantes, vastos re-
    cursos econômicos e um ritmo de desen-
    volvimento muito elevado. Está a tornar-
    -se uma potência mundial e não precisa
    da nossa aprovação para isso”. Isso foi em
    1976 e o Brasil tinha 100 milhões de habi-
    tantes. Hoje tem 220 milhões e estamos
    em 2023. Talvez seja altura de a mídia na-
    tiva tomar consciência do que representa
    para o Brasil voltar a ter uma política ex-
    terna. Mas, enfim..."

    leia coluna de JOSÉ SOCRATES 

    Visita indigesta

     

     

    "Lula estava no caminho correto ao
    querer encontrar um meio para alcan-
    çar a paz. Mas se perdeu numa sucessão
    de declarações equívocas que o coloca-
    ram em linha com Putin. Não há nenhu-
    ma equivalência de responsabilidade en-
    tre a Rússia e a Ucrânia. A guerra era des-
    necessária e existia um vasto espaço de
    possibilidades para negociar os confli-
    tos. Não há equivalência quando há um
    agressor e um agredido, quando há estu-
    pradores e mulheres e crianças estupra-
    das, quando há assassinos e assassinados.
    Não há equivalência quando há um país
    destruído, com milhões de refugiados, e
    um país com seu território intacto. A pri-
    meira atitude de um líder justo consiste
    em condenar a agressão e se solidarizar
    com as vítimas dos crimes e atrocidades."

     

    leia coluna de ALDO FORNAZIERI  

    Visita indigesta

     

     

    ALDO FORNAZIERI

    Ochanceler da Rússia, Sergei
    Lavrov, é o principal escudeiro
    de Vladimir Putin, maior cri-
    minoso de guerra do século XXI. Putin
    mandou cometer todo tipo de atrocida-
    de na Ucrânia. Destruir, roubar, estu-
    prar, assassinar... Violou todos os tratos
    internacionais, da ONU às Convenções
    de Genebra, a ponto de ter sua prisão
    decretada pelo Tribunal Penal Interna-
    cional. Putin mandou sequestrar crian-
    ças ucranianas para que fossem adota-
    das na Rússia, impondo um cruel pro-
    cesso de russificação. A barbárie desse
    crime foi cometida por Hitler, que fez o
    mesmo com crianças polonesas. Os ge-
    nerais da ditadura argentina também
    mandaram sequestrar crianças, filhas
    de presos e assassinados da ditadura.

     
    O regime de Putin, no que diz respei-
    to à situação interna da Rússia, expres-
    sa uma das piores ditaduras. Ele sim-
    plesmente manda prender, envenenar
    e assassinar opositores e críticos. No
    mesmo dia em que Lavrov foi recebi-
    do pelo Itamaraty e por Lula, o jornalis-
    ta Vladimir Kara-Murza foi condenado
    a 25 anos de prisão, depois de duas ten-
    tativas de envenenamento, por criticar a
    guerra na Ucrânia. Jornalistas e políticos
    opositores, se não foram assassinados, es-
    tão presos ou exilados. Milhões de russos
    saíram do país por não suportar a tirania.
    Putin promove recrutamentos força-
    dos entre as minorias étnicas para que
    os jovens morram em defesa de sua am-
    bição e de sua vaidade. São centenas de
    milhares de russos e ucranianos que des-
    perdiçam a vida por causa de uma guerra
    cruel e desnecessária. Putin e seu sócio
    no crime, Yevgeny Prigozhin, financia-
    dor do grupo neonazista Wagner, tiram
    milhares de condenados das prisões pa-
    ra cometerem roubos, estupros e assas-
    sinatos na Ucrânia.

     
    Por tudo isso e por muitas outras coisas
    não ditas aqui, a visita de Lavrov foi indi-
    gesta, repugnante. Quem votou em Lula
    e compreende as vastas implicações des-
    ta guerra sente-se triste e desolado. Esta-
    mos diante de uma guerra que nunca en-
    contrará o beneplácito da história. Nunca
    encontrará qualquer justificativa na cons-
    ciência moral da humanidade. A Rússia ti-
    nha e tem demandas legítimas em relação
    ao Ocidente? Sim. Mas essa guerra não se
    refere a essas demandas. Quem leu os dis-
    cursos de Putin antes da invasão, na véspe-
    ra e durante sabe que ele se move por uma
    ambição imperial, de anexar a Ucrânia,
    de destruir a nacionalidade ucraniana,
    cujo um dos artífices foi o próprio Lenin.

     
    Lula estava no caminho correto ao
    querer encontrar um meio para alcan-
    çar a paz. Mas se perdeu numa sucessão
    de declarações equívocas que o coloca-
    ram em linha com Putin. Não há nenhu-
    ma equivalência de responsabilidade en-
    tre a Rússia e a Ucrânia. A guerra era des-
    necessária e existia um vasto espaço de
    possibilidades para negociar os confli-
    tos. Não há equivalência quando há um
    agressor e um agredido, quando há estu-
    pradores e mulheres e crianças estupra-
    das, quando há assassinos e assassinados.
    Não há equivalência quando há um país
    destruído, com milhões de refugiados, e
    um país com seu território intacto. A pri-
    meira atitude de um líder justo consiste
    em condenar a agressão e se solidarizar
    com as vítimas dos crimes e atrocidades.

     
    Ao estabelecer a equivalência de res-
    ponsabilidades Lula foi perdendo a con-
    dição de neutralidade. Perdeu-a mais
    ainda ao sugerir que a Ucrânia deveria
    ceder a Criméia. Um mediador não é par-
    te nem juiz. Não é um tribunal que deci-
    de quem deve ceder o quê. Um mediador
    é um facilitador do diálogo. O resultado
    da mediação consiste numa autocompo-
    sição das partes em conflito. Mas são elas
    que se autocompõem. Não é o mediador
    quem faz a composição.

     
    A crítica que Lula faz aos Estados Uni-
    dos e à Europa por fornecerem armas à
    Ucrânia é a mesma crítica feita por Donald
    Trump. Putin é um aliado de primeira ho-
    ra de Trump, assim como de Marine Le
    Pen e de outros líderes de extrema-direi-
    ta. Queira-se ou não, intencionalmente ou
    não, o discurso de Lula favorece Trump
    em detrimento dos democratas nos EUA.
    O mundo vive hoje uma polaridade en-
    tre democracias e ditaduras. Sem se fe-
    char ao diálogo e ao multilateralismo, o
    governo brasileiro precisa escolher um
    campo. O governo foi vítima de uma ten-
    tativa de golpe. O governo Biden teve uma
    posição fundamental, tanto para garantir
    o resultado das eleições quanto para blo-
    quear as tentativas golpistas. Se Trump
    fosse o presidente, o golpe teria triunfa-
    do no Brasil? Talvez. Se tivesse triunfado,
    onde estariam os líderes do PT hoje? Em
    Paris? Em Santiago? Em Buenos Aires?
    O governo e o Itamaraty seguem por um
    caminho errado. Em política, o que está
    feito está feito e não pode ser desfeito. Mas
    sempre é possível começar de novo, aban-
    donar o caminho errado e retomar o bom
    caminho. É essa correção de rumos que se
    espera do governo brasileiro.


    CARTA CAPITAL

    sexta-feira, abril 21, 2023

    London


     

    filme da noite

     

    filme da noite

    KILL BOKSOON
    dir & rot Sung-hyun Byun
    Coreia, 2023
    (Netflix)

    Ser assassina é fácil.
    Dificil é ser mãe de adolescente.

    recomendo 
     
     

    Onde lambari se esconde



    ALVES

     

    Marcadores: ,

    Dawn Richard and Spencer Zahn - Sandstone



    Drifting on your thoughtsI'm drifting on your thoughtsA quiet hiding placeYou're the tree, provide shade
    Constant dreamer

    Marcelo D'Salete: Conjurações de um traço aquilombado

     

     

    Marcelo.D Salete capa fev.23 1

    "A São Paulo que D’Salete descreve nesse depoimento é um espaço de apagamentos e produção de traumas. Mas o espaço que ele produz no gesto de reorganizar os arquivos e a partir deles reescrever a história dessa mulher invisível chamada Tiodora, particularmente quando ele permite com que ela se comunique com uma força do plano espiritual, produz algo próximo daquilo que a artista Castiel Vitorino aciona em suas obras e que ela registra conceitualmente como “espaço perecível”. “Espaços perecíveis de liberdade são situações geográficas instauradas onde forem precisas, para que possamos lembrar aquilo que os traumas da racialização nos fazem esquecer: a liberdade existe, e ela não é um espaço possível de ser descrito pela física mecânica, muito menos algo invisível. Liberdade é uma situação tempo-espacial que ocorre quando nossa consciência cósmica é expandida, e liberdade é a experiência de criar, viver, e desejar após ultrapassarmos os limites ontológicos que são criados com a colonização.”"

    leia o texto de CAROL ALMEIDA

    Suplemento Pernambuco - Marcelo D'Salete: Conjurações de um traço aquilombado:

    Ou Lula enfrenta de vez ou será ameaçado o tempo todo

     

    RUDÁ RICCI

    "Bom dia. Lula se encontra num dos mais importantes dilemas de sua vida política: ou enfrenta de uma vez a reforma radical das forças de repressão do país, ou será ameaçado o tempo todo. Pior: o país será colocado em pânico de tempos em tempos. Lá vai o fio:  "

    Thread by @rudaricci on Thread Reader App – Thread Reader App

     

     Image

    PALAVRAS

     

    Eugene Debs acreditava fervorosamente na democracia de base e se opunha ao autoritarismo e ao culto de personalidade. "Não serei um Moisés a conduzi-los para a Terra Prometida, pois se posso levá-los até lá, outro poderá levá-los para fora de lá", ele disse. Compartilho seu ponto de vista. A mudança real só vem de baixo para cima, quando milhares, depois centenas de milhares, e depois milhões permanecem juntos e exigem algo melhor. Nunca de cima para baixo. Autoridades eleitas podem se unir aos trabalhadores em solidariedade e fazerem tudo ao seu alcance para empoderá-los. Não "liderá-los".  

    - Bernie Sanders 

    IT'S ONLY WORDS


    "Eugene Debs was a fervent believer in grassroots democracy and was opposed to authoritarianism and the cult of personality. “I would not be a Moses to lead you into the Promised Land, because if I could lead you into it, someone else could lead you out of it,” he said. I share his view. Real change comes only from the bottom up, when thousands, then hundreds of thousands, and then millions stand together and demand a better deal. Never from the top down. Elected officials should stand in solidarity with workers and do everything they can to empower them. Not “lead” them."

    - Bernie Sanders

    Damon Albarn (Blur) And The Pretenders - I Go To Sleep (kINKS)



    I was wrong, I will cry, I will love you to the day I die.You alone, you alone and no one else, you were meant for me.When morning comes once more I have the loneliness you left me.Each day drags by until finally night time descends on me.

    THAMES


     

    O pior amigo do homem



    AROEIRA

     

    Marcadores: ,

    Novo Ensino Médio



    JOTA CAMELO

     

    Marcadores: ,

    Faço Carreto



    HECTOR

     

    Marcadores: ,

    The Kinks - I go to sleep



    When I look up from my pillow I dream you are there with me.Though you are far away I know you'll always be near to me.I go to sleep, sleep, and imagine that you're there with me.

    Nora Forster, 80, Who Married (and Stayed Married to) a Sex Pistol, Dies

     Nora Forster, a woman with spiky blond hair and a blue jacket, with John Lydon, a much taller man with bright orange (and even spikier) hair. They are standing in front of a mural with their arms around each other.

     

     

     

     

     

     

     

    “In Munich, the police were knocking at the door every night because of the loud acid parties,” her daughter once said. “She was fed up with it. You have to go to London to live that lifestyle.”

    Ms. Forster did just that in about 1970, and by the middle of the decade she had become enmeshed in the punk-rock scene that was starting to roil Britain and the music industry as a whole. She became what the rock journalist Vivien Goldman called “a den mother to all the young punks,” including Arianna, who in 1976, at age 14, renamed herself Ari Up and joined with a drummer called Palmolive to found the Slits, soon to be a leading female punk band of the era."

     read the obit>>

    Nora Forster, 80, Who Married (and Stayed Married to) a Sex Pistol, Dies

    Is the World Really Turning Away from the United States?

     

     Is the World Really Turning Away from the United States?

     "But the global leader who has most theatrically flouted American leadership is President Luiz Inácio Lula da Silva of Brazil. Since he returned to office in January, Lula — whose defeat of Jair Bolsonaro felt like a sigh-of-relief replay of our own 2020 election — has been doing his iconoclastic best to reshape an unsteady world order. He has declined to condemn Russia’s invasion and support Ukraine; dispatched a delegation to meet with Venezuela’s reviled president, Nicolás Maduro; allowed Iranian warships to dock in Brazilian ports in violation of U.S. sanctions; announced plans to pursue a kind of common currency with Argentina that might grow into a sort of Latin American euro; and traveled to China with dozens of Brazilian business leaders to sign more than 20 bilateral agreements. Once in China, he lashed out at a global financial order that effectively requires all countries to do business in dollars — a bête noire of the Chinese — and did so at the “BRICs Bank” in Shanghai run by his onetime protégée, Dilma Rousseff, who succeeded him as president of Brazil from 2011 to 2016."

    read more>> 

     Is the World Really Turning Away from the United States? – DNyuz

    quinta-feira, abril 20, 2023

    filme da noite

     

    ilme da noite

    AS MIL E UMA NOITES
    VOLUME 2: O DESOLADO
    dir Miguel Gomes
    rot Gomes & Telmo Churro & Mariana Ricardo
    Portugal, 2015
    (no mubi)

    Gomes simula a estrutura de Sheherazade
    para contar histórias sobre os efeitos da austeridade
    sobre o povo portugues.
    Enquanto o primeiro volume é mais documentário, neste ele adota um tom  fabular. 
     
     

    Caso GSI mantém ataque golpista a Brasília como obra da extrema direita

     

     

    LEONARDO SAKAMOTO

    Para se defender dos atos golpistas de 8 de janeiro, a extrema direita tem usado a tática de culpar a vítima pelo ocorrido. Passou a vender a falsa ideia de que a destruição do Palácio do Planalto, do Congresso e do STF foi coisa de infiltrados de Lula. Ou seja, o principal alvo dos ataques planejou uma ação contra si mesmo, que poderia tornar ingovernável o país.

    Há um longo trabalho da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República e do Supremo Tribunal Federal para descobrir quem foram os responsáveis por executar, financiar, incitar e planejar o terrorismo naquele dia. E o cerco vai se fechando para não para cima de Luiz, mas de Jair. Além disso, centenas de presos que passaram pela Papuda e pela Colmeia por atentarem contra a democracia não negam quem era seu "mito".

    As imagens divulgadas pela CNN do agora ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Gonçalves Dias, e de servidores do GSI orientando golpistas que invadiram o Palácio do Planalto a saírem não mudam essa realidade. O GSI ainda era território bolsonarista e o general pouco conseguiu mudar isso. Essa incapacidade de controlar a própria tropa é uma das razões que levou Lula a aceitar sua demissão.

    O governo Lula errou feio por não ter revelado as imagens com Gonçalves Dias e informado o que o ministro estava fazendo por lá no 8 de janeiro logo após a invasão do Planalto. O GSI não disponibilizou os vídeos para o gabinete de Lula? Que se demitisse os responsáveis, incluindo o ministro. Essa falha permitiu à extrema direita tentar colar no vídeo a interpretação que desejavam.

    Ao mesmo tempo, a estratégia da base do governo no Congresso de evitar a CPI do Golpe mostrou-se equivocada. Quem tentou dar um golpe foram os bolsonaristas, não o campo democrático. Mas o campo democrático ficou acuado por semanas pelos bolsonaristas, tentando evitar uma investigação que pode reforçar à sociedade quem agiu para atropelar as eleições. O governo deveria buscar a presidência e a relatoria da comissão e não evitar que ela fosse instalada.

    Vai ser um show de horrores? Vai, porque essa é a intenção de parte da oposição, provocar o caos e tentar terceirizar a responsabilidade pelo que aconteceu. Mas há montanhas de provas coletadas pela PF para apontar Jair e seu bando no meio da coisa toda.

    E que se convoque Gonçalves Dias. Ele afirma que, quando chegou, o quebra-quebra já tinha começado e apenas tentou orientar os golpistas para fora do andar do gabinete de Lula. Que prove isso. Mas que também seja chamado o seu antecessor, o general Augusto Heleno, para ser inquirido sobre o GSI que ele gestou. Isso entre outros militares que colaboraram com o 8 de janeiro, dificultando a prisão de golpistas.

    O próprio Lula havia dito, quatro dias após os ataques, que houve conivência de servidores públicos. Já vimos imagens do Batalhão da Guarda Presidencial tentando liberar golpistas no Planalto no 8 de janeiro. E também o Comando Militar do Planalto colocando dois blindados na frente do quartel-general do Exército para impedir que a PM entrasse no acampamento golpista a fim de prender criminosos naquela noite.

    Com Gonçalves Dias cai o segundo militar em posto-chave do governo desde o início da gestão. O primeiro foi o Comandante do Exército, o general Júlio César de Arruda, também na esteira da perda de confiança pós-ataques. No seu lugar, entrou o general Tomás Ribeiro Paiva, um legalista.

    Essa história acende um alerta. Lula precisa depurar o setor de inteligência do governo, que durante os últimos quatro anos se tornou o setor de inteligência do Jair, sob o risco de ver sua gestão sabotada por dentro.

    A presença de Ricardo Capelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e ex-interventor na Segurança Pública do Distrito Federal, no papel de interino ajuda nesse sentido. Mas se não tiver carta-branca para agir, crises como essa vão continuar a se repetir.

    E sobre a CPI do Golpe, vamos ver se ela servirá para esclarecer pontos, inclusive a responsabilidade direta de Jair Bolsonaro, ou se só vai servir como sabotagem para atrasar a aprovação de medidas econômicas no parlamento, que o Brasil tanto precisa para voltar a crescer.

     

    Quem nao faz, leva

     gdias.jpg

    JOSIAS DE SOUZA

    : Deu-se o inimaginável: de estilingue, o governo Lula conseguiu a proeza de passar à condição de vidraça no caso do 8 de janeiro. O Planalto caiu de ponta-cabeça no centro de uma CPI do Golpe tramada por bolsonaristas que deveriam temer as investigações. Deve-se o paradoxo à divulgação de um vídeo que exibe o general Gonçalves Dias, responsável pela segurança da Presidência, circulando no meio dos invasores da sede do governo.

    Em vez de dar voz de prisão aos vândalos golpistas, Gonçalves Dias, velho amigo de Lula, abriu portas e indicou rotas de saída, pela escada, no andar do gabinete presidencial. Lula viu-se compelido a fazer por pressão o que deixou de realizar por opção. Com 101 dias de atraso, empurrou o general que havia acomodado na chefia do GSI, Gabinete de Segurança Institucional, para fora do Planalto pela porta de incêndio.
     
    A CPI que o governo tentava evitar tornou-se incontornável. Lula teve a oportunidade de avalizar uma investigação parlamentar conduzida por seus apoiadores no Senado. Preferiu travar a iniciativa. Agora, terá que se equipar às pressas para lidar com uma CPI mista proposta pelo deputado bolsonarista André Fernandes. Esse parlamentar é um dos investigados no inquérito do Supremo Tribunal Federal sobre o Capitólio brasiliense. É acusado de incentivar a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.
     
    Nas pegadas do 8 de janeiro, Lula havia declarado que as portas do Planalto foram abertas para os invasores. Agora, verifica-se que o próprio presidente ofereceu material para que a oposição invada o seu governo, explorando a mentira segundo a qual a tentativa de golpe foi obra de petistas uniformizados de verde e amarelo para incriminar Bolsonaro.
     
    Em política, todo o mal começa com as explicações. Tudo o que precisa ser explicado não é bom. Revelou-se premonitório um prognóstico feito há mais de três meses pelo senador Renan Calheiros, aliado do governo. em matéria de CPI, como no futebol, "quem não faz leva."
     
    Lula terá que lidar nos próximos dias com algo que pode ser chamado de Efeito Ucrânia. Dias atrás, Lula disse: "A decisão da guerra foi tomada pelos dois países." Soou como se achasse que a invadida Ucrânia tem culpa pela invasão do seu território por tropas da Rússia. Agora, as circunstâncias colocam Lula, por assim dizer, dentro dos sapatos do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
     
    O vídeo que forçou Lula a retirar o general Gonçalves Dias do Planalto às pressas, pela porta de incêndio, forneceu o material que faltava para que o bolsonarismo sustente numa CPI do Golpe, agora inevitável, a tese segundo a qual o governo é cúmplice do 8 de janeiro. Lula e seus operadores terão de molhar a camisa para desmontar a versão fake segundo a qual o Planalto invadido pelos vândalos bolsonaristas é culpado pela invasão.
     
    As cenas que estão por vir são constrangedoras. Lula está impedido pelos fatos de alegar que foi surpreendido com a divulgação das imagens. Nelas, o general Gonçalves Dias, velho amigo do presidente, aparece na cena do crime abrindo portas e indicando rotas de saída para os criminosos que vandalizavam o Planalto.
     
    Em 12 de janeiro, quatro dias depois da intentona bolsonarista, Lula disse que assistiria a todas as imagens do quebra-quebra. Declarou que estava convencido de que houve conivência com os invasores. "A porta do Planalto foi aberta para essa gente entrar", afirmou na ocasião.
     
    Nos dias subsequentes, a Presidência afastou cerca de 80 militares responsáveis pela segurança do Planalto e do Alvorada. Foram exoneradas 34 pessoas lotadas no Gabinete de Seguramça Institucional. Mas o general Gonçalves Dias, que chefiava a repartição, foi preservado.
     
    O destino não muda o homem. Mas ele às vezes o envergonha. Para se livrar da fake news bolsonarista que o culpa pelo golpe que sofreu, Lula terá que se desdobrar para demonstrar que foi apenas incompetente, não cúmplice. Afastou o general inepto com 101 dias de atraso. ::
     
    UOL 

    April Stevens - Teach Me Tiger (IN MEMORIAM)



    Teach me tiger how to tease you
    Wa wa wa wa wah
    Tiger, tiger I wanna squeeze you
    Wa wa wa wa wah
    All of my love I will give to you
    But teach me tiger
    Or I'll teach you

    disco do dia

    disco do dia

    KAREN DALTON
    IN MY OWN TIME
    50TH ANNIVERSARY EDITION
    (1971 / 2021)

    com sua voz peculiar, dalton era figura de proa no cenário folkie de greenwich village nos anos 60, mas sua personalidade arredia foi a tornando cada vez mais reclusa, e saiu da cena musical.
    seu final de vida foi melancólico (junkie, vitima de AIDS)
    mas posteriormente suas obras viraram cult

    este é o segundo de seus dois discos oficiais
     
     

     

    Liberty Bounds


     

    Dia dos Povos Indígenas



    CAU GOMEZ






    DALCIO MACHADO

     

    Marcadores: ,

    Pink Fairies - City Kids



    Don't care who we meet,
    We're orphans here on Easy Street and we feel real mean,
    Cruising on speed,
    We've got more than we'll ever need, ain't life sweet?
    We won't turn your pay down,
    City kids don't lay down, we don't call so,
    Better get some more of that,
    City kids we don't give that to you, oh no

    The extramarital sex lives of our presidents

    Jeffrey St. Clair 

    + In the statement of facts used to justify Trump’s indictment, the prosecutors have resurrected the story of the Trump Tower doorman, who was paid $30,000 by AMI (the parent company of the National Inquirer) to stay silent about his allegation that Trump had an affair an affair with a former housekeeper.  He didn’t stay quiet very long, though. In 2018 Dino Sajudin issued a statement saying: “I can confirm that while working at Trump World Tower I was instructed not to criticize President Trump’s former housekeeper due to a prior relationship she had with President Trump “which produced a child.”

    + There’s some karma here. For years rightwing media has pushed the story that Bill Clinton has a “black love child” named Danney Williams, the biological issue of an alleged affair with a Little Rock prostitute named Bobbie Ann Williams.

    + In thinking about the extramarital sex lives of our presidents–Jefferson, Harding, FDR, Eisenhower, JFK, George HW Bush, Clinton, Trump–they all share a passionless, abrasive, rapine quality. None of these men were Romantics. They didn’t have “relationships” with women. They used them, sometimes brutally, and moved on. One of JFK’s longtime mistresses, Mimi Beardsley, a White House intern who the president cornered in Jackie’s powder room for the first of many rushed sexual encounters, said he never once in two years kissed her on the lips.

    + Warren Harding paid his mistress Carrie Phillips–a German spy who attempted to blackmail Harding into opposing US entry into World War I–$5000 a month to keep their 15-year-long affair secret.

    + One of the problems with the Trump presidency is that he apparently had a lot of sex before being elected (even if he had to pay for it eventually) and none afterwards. Not the optimal scenario for someone with the supreme command over 4,000 nuclear warheads.

    quarta-feira, abril 19, 2023

    ‘Não somos obrigados a seguir todas opiniões dos EUA’, diz Celso Amorim

     

    ~Nós temos, sim, uma capacidade de diálogo que é parte da nossa história, que é uma história de paz com seus vizinhos, de mediação, de procurar soluções pacíficas para os conflitos, como está na nossa Constituição e também na Carta da ONU.

    Portanto, se juntarmos um país como a China, que tem uma capacidade de persuasão forte, e países como o Brasil… Por exemplo, a troica do G20 hoje é Indonésia, Índia e Brasil. Podemos juntar também a África do Sul.

    Quando se diz “há uma reação muito forte” [às declarações de Lula], é uma forte reação ocidental. Agora, se você vai ver o que estão pensando os indianos, os africanos e muitos outros que talvez não tenham as mesmas condições de se exprimir, a visão não é a mesma.~


    leia entrevista de CELSO AMORIM
    para MONICA BERGAMO 

    Não somos obrigados a seguir todas opiniões dos EUA’, diz Celso Amorim | Política Livre:

    Chico Buarque e o Brasil de ontem e hoje

      


    Image

     

    Fernando de Barros e Silva

    A canção que dá nome à turnê de Chico Buarque com Mônica Salmaso pertence à constelação de suas criações que orbitam a política. Que Tal um Samba? – este convite não existiria sem a dor filha da puta dos últimos anos. Assim como não conseguimos ouvir Vai Passar ou Pelas Tabelas, ambas de 1984, sem associá-las à campanha das Diretas Já, lá se vão quarenta anos. Vai passar/nesta avenida um samba popular, dizia a primeira. Quando ouvi a cidade de noite batendo as panelas/eu pensei que era ela voltando pra mim, ecoava a segunda. A promessa e a frustração históricas estão ali, encarnadas nas canções.

    Mas a associação quase instantânea que fazemos ao ouvir Que Tal um Samba? – pelo menos nós, os mais velhos – é com Apesar de Você, o samba de 1970 que se converteu numa espécie de hino de resistência à ditadura. Lançado em meados daquele ano por um descuido da censura, o compacto (que trazia Desalento no lado B) foi recolhido das lojas um mês depois, por ordem dos militares. Mas já era tarde.

    Apesar de você/amanhã há de ser/outro
    dia./Eu pergunto a você/onde vai se escon-
    der/da enorme euforia/Como vai proibir/
    quando o galo insistir/em cantar – os ver-
    sos que se insurgiam contra a ordem au-
    toritária se espalharam por toda parte.
    A música, porém, só seria relançada em
    1978, no mesmo lp que trazia Cálice,
    também censurada. No ano seguinte, a
    Lei da Anistia seria aprovada no país.
    Tudo isso é sabido. Mas as coisas sa-
    bidas se tornaram nebulosas em tempos
    de Brasil Paralelo. A lavagem cerebral
    patrocinada pelo governo anterior dei-
    xou sequelas imensas, ainda difíceis de
    mensurar, nas pessoas, nas famílias, na
    sociedade, no interior das instituições.
    No final do ano passado, uma juíza do
    Rio de Janeiro alegou que Chico Buar-
    que não havia comprovado ser o autor
    de Roda Viva, e, portanto, Eduardo
    Bolsonaro poderia continuar usando a

     canção em suas redes sociais. Depois de
    tanta demência, que tal um samba?

     
    Se Apesar de Você desafiava o regime
    como quem coloca o dedo no nariz dos
    generais – você vai pagar e é dobrado –, no
    samba recente o desafio é de outra ordem
    e se dirige a nós mesmos. O tom assertivo,
    de enfrentamento contra um adversário
    bem definido – hoje você é quem manda,/
    falou, tá falado –, cede lugar a um convite
    ao mesmo tempo comedido e afetuoso,
    endereçado Paratodos ou para ninguém,
    na forma de uma dúvida reiterada – que
    tal? Não se trata mais de derrotar o inimigo
    – era mais simples –, mas de remediar o
    estrago; zerar o jogo; sair do fundo do poço.

     
    O compositor nos chama para este
    samba que é feito com categoria, com cal-
    ma, mas também é um desafogo, um deva-
    neio, tudo para esconjurar a ignorância e
    desmantelar a força bruta. Se fossem ou-
    tros os tempos, diríamos que é quase um
    Plano Marshall em forma de poesia o que
    nos propõe Chico Buarque nessa canção.

     
    A reconstrução, ou o reencontro da civili-
    zação brasileira consigo mesma, assume
    várias imagens ao longo da música, a mais
    bela delas quando Chico substitui samba
    por filho e canta: Fazer um filho, que tal?/
    Pra ver crescer, criar um filho/Num bom
    lugar, numa cidade legal/Um filho com a
    pele escura,/com formosura/Bem brasileiro,
    que tal?/Não com dinheiro,/mas a cultura.
    No lugar da pátria verde-amarela, um
    bom lugar, uma cidade legal; no lugar do
    cidadão de bem, um filho com a pele es-
    cura, bem brasileiro, menos ligado em
    dinheiro (ou armas) do que na cultura.

     
    O contraponto, um pouco esquemático,
    fica na minha conta. A canção é mais su-
    til. Na sequência desses versos, Chico per-
    gunta Que tal uma beleza pura/no fim da
    borrasca?/Já depois de criar casca/e perder
    a ternura. Ao evocar a canção de Caetano
    Veloso de 1979 – Beleza Pura começa
    justamente pelos versos: Não me amarra
    dinheiro, não!/ Mas formosura./Dinheiro
    não!/ A pele escura –, Chico o faz na forma
    de pergunta. E acrescenta que essa utopia
    brasileira, chamemos assim a beleza pura,
    vem depois da queda – perdemos a ternu-
    ra, criamos casca, elegemos e quase reele-
    gemos Jair Bolsonaro. Que tal?

     
    Nenhuma das canções memoráveis
    que mencionei no início – nem Ape-
    sar de Você, nem Vai Passar, nem
    Pelas Tabelas – faz parte do repertório do
    espetáculo de Chico Buarque. Cada uma
    a seu modo, elas marcaram momentos em
    que, apesar de tudo, era mais fácil acredi-
    tar no Brasil – tínhamos um encontro
    com o futuro. Não temos mais.

     
    Basta mencionar, para ficar no exem-
    plo da vez, o drama da Amazônia, onde
    se vive, literalmente, de apagar incêndios.
    O filósofo Paulo Arantes usou uma ima-
    gem de grande acuidade ao comparar o
    garimpo ilegal a uma espécie de super-
    cracolândia e sugerir que as operações de
    desmonte da extração e do tráfico das ri-
    quezas minerais da floresta tendem a re-
    produzir a lógica da guerra às drogas nas
    periferias das grandes cidades. Imaginan-
    do buscar soluções sustentáveis, é grande
    a chance de estarmos muito mais próxi-
    mos da administração de um colapso.

     
    O horizonte histórico do governo Lula
    seria o da redução de danos, num ambien-
    te muito mais desfavorável do que aquele
    encontrado em 2003, na correlação de
    forças políticas, nas expectativas econômi-
    cas, na fisionomia e nos humores da socie-
    dade. Isso se traduz de forma difusa na
    sensação de envelhecimento precoce de
    um governo que mal começou.

     
    Para voltar ao samba, apesar do mila-
    gre político ocorrido em outubro passa-
    do, continuamos menos para beleza
    pura do que para Bancarrota Blues –
    essa, sim, incluída no espetáculo. A can-
    ção de 1985, uma parceria com Edu
    Lobo, é uma espécie de alegoria debo-
    chada do país insolvente, àquela altura
    às voltas com o fantasma de uma dívida
    externa impagável. Menos marcada his-
    toricamente do que outras canções polí-
    ticas de Chico, Bancarrota Blues trata,
    no fundo, de um passado colonial que
    não passa, o que lhe confere uma atua-
    lidade impressionante à luz da dissolu-
    ção do país nos últimos anos. Quando
    ela surge no palco, já perto do final do
    show, é um grande acontecimento.

     
    O Brasil está representado na canção
    por uma fazenda que se oferece à venda
    pela voz de um latifundiário à beira da
    falência. Ele começa por informar aos
    interessados que lá dá jerimum,/dá muito
    mamão,/pé de jacarandá. Novos atrativos
    surgem na estrofe seguinte: tem suru-
    bim,/tem isca pra anzol,/mas nem tem
    que pescar. Mais adiante, as delícias do
    lugar se multiplicam: os diamantes rolam
    no chão,/o ouro é poeira,/muita mulher
    pra passar sabão,/papoula pra cheirar.
    Melhor que isso, só o paraíso reservado
    para o final: negros quimbundos,/diversos
    açoites,/doces lundus/pra nhonhô sonhar.

     
    A enumeração dos itens ofertados se-
    gue a lógica de uma afronta crescente
    – do jerimum aos negros quimbundos,
    passando pelos diamantes que rolam no
    chão e pelas mulheres que servem para
    passar sabão, ofende-se primeiro o bom
    senso e afasta-se a seguir qualquer com-
    promisso com a dignidade humana e a
    vida civilizada. Conforme escala na di-
    reção do abominável (que também é, na
    sua perspectiva, o mais desfrutável), o
    proprietário vai se tornando mais e mais
    desesperado para vender. Ao final de
    cada estrofe, a mesma pergunta é repe-
    tida com variações – Quanto você dá?;
    Quanto quer pagar?; Quanto vai pagar?;
    Que é que você diz?; Deixe algum sinal!
    – configurando uma espécie de liquida-
    ção da própria linguagem.

     
    O que o proprietário chama de éden
    tropical e atribui à graça de Deus é, na
    verdade, um empreendimento colonial-
    escravocrata que ele tenta passar adiante
    a preço de banana no momento em que
    se torna inviável e dele não se pode ex-
    trair mais nada. Foi mais ou menos isso
    o que fez a elite brasileira quando entre-
    gou o país nas mãos de Bolsonaro. J

    PIAUI  

     

     

     


    e o blog0news continua…
    visite a lista de arquivos na coluna da esquerda
    para passear pelos posts passados


    Mas uso mesmo é o

    ESTATÍSTICAS SITEMETER