Queen Elizabeth

Arminhas não funcionam

DUKE

Milton Nascimento & Nana Caymmi - Sentinela (Milton - Fernando Brandt)

Morte vela sentinela sou do corpo desse meu irmão que já se vai
Revejo nessa hora tudo que ocorreu, memória não morrerá

Quem chegar vivo ao final da pestilência poderá testemunhar a morte da austeridade econômica

"Residente em Milão, Antonio Scurati, o festejado autor da mais recente biografia de Mussolini, M, o Filho do Século, testemunha de sua finestra o que ele define como o fim de uma era, “a era do mais longo e distraído período de paz e prosperidade desfrutado na história da humanidade”. É com tristeza e uma pitada de ironia que ele acompanha e narra a transformação da cidade mais rica, privilegiada e evoluída da Itália, polo mundial da moda e do design, em capital mundial da contaminação virótica.

Pouco importa que Nova York já a tenha ultrapassado nesse ranking sinistro. Scurati não mora em Manhattan, é milanês adotivo. A Milão que ele descreve – com seus ricaços fazendo fila para comprar um pão ordinário na mercearia de imigrantes que antes olhavam com desprezo, mas hoje é a única em funcionamento nas vizinhanças – me pareceu a que vimos em A Noite, de Antonioni, metamorfoseando-se na proletária periferia que De Sica retratou em Milagre em Milão."

MAIS NA COLUNA DE SERGIO AUGUSTO 

As faces de Mandetta

"O ministro ficou — pelo menos até o final da pandemia. Tem dito a pessoas próximas que, quando tudo passar, não pensa em continuar no ministério. Mas, naquela quarta-feira, na entrevista diária que concede à imprensa para divulgar os números da doença, tentou distensionar a relação com o presidente e, para isso, flexibilizou a recomendação de isolamento que Bolsonaro tanto criticava. Depois de sua fala colocando em xeque o isolamento, Mandetta foi bombardeado por ligações de aliados e técnicos da saúde. Ainda muito ligado à classe médica de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, ele tem o mesmo número de celular desde quando atendia em consultório. Também permanece em grupos de WhatsApp dos quais fazia parte antes de virar ministro. Nesses grupos, foi duramente criticado. Cobravam dele uma defesa mais enérgica das medidas de isolamento social, conforme as diretrizes das principais autoridades sanitárias do mundo. Sua mulher, Terezinha, médica em um hospital público de Brasília, é também defensora da política de isolamento — e usou a hashtag #ficaemcasa justamente ao publicar uma foto do casal. Em uma postagem, o deputado federal Fábio Trad (PSD-MS), primo de Mandetta, fazia um apelo para que o ministro não abandonasse suas convicções. “Fique com a ciência. Se isto lhe custar o ministério, paciência. Sangue não vira água!”, escreveu o político em sua conta no Twitter."

leia reportagem de Naira Trindade, Natália Portinari e Juliana Dal Piva

A tinta saiu pela culatra

AMARILDO

Quarentoon

DALCIO MACHADO

Peixe Vivo Milton Nascimento

Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua,
Sem a tua companhia
E é por isso que eu reclamo
Essa tua companhia

Fleet Street

Quarentena

O TRANS-MITO

MIGUEL PAIVA

Mediocridade política inimaginavel

10 dicas de HQs para ler na quarentena, segundo especialistas

 


"Nas últimas duas semanas de março, circulou nas redes sociais a hashtag #CoronaCon, com usuários recomendando HQs uns aos outros. Autores e editoras também entraram no jogo, disponibilizando dezenas de quadrinhos em versão digital gratuitamente.

Pensando nisso, o Nexo conversou com 5 profissionais do mercado editorial ligados ao universo das HQs e reuniu 10 dicas de quadrinhos para ler nesse período."

levantamento por Cesar Gaglioni​

10 dicas de HQs para ler na quarentena, segundo especialistas | Nexo Jornal

Ódio no Coração

IOTTI

Execution: Anohni

Execution
It’s an american dream

Who's the Guy Handing Out Free Weed to People Self-Isolating in Manchester?

"Some people have responded to the coronavirus crisis by torching 5G masts because a man with 400 YouTube subs and some interesting ideas about Bill Gates told them to. Others, more sensibly, have decided to drive around at 5 mph in a van – with the words "Free Isolation Essentials: Toilet Roll, Sanitiser, Bottled Water, Grinders, Bud" boldly emblazoned on the side – blasting Bobby McFerrin's "Don't Worry", doling out free weed and other important items."

read more>>

Who's the Guy Handing Out Free Weed to People Self-Isolating in Manchester? - VICE

PASQUIM 50 ANOS

Já que nao se pode mais mais sair de casa para ir ver a exposição PASQUIM 50 ANOS no Sesc-Ipiranga (São Paulo)

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ROGÉRIA

The Economist aponta o isolamento de Bolsonaro e fala até em "insanidade"

 

"A mais recente edição da revista inglesa "The Economist", um dos veículos mais influentes do mundo, dedica um texto ao presidente Jair Bolsonaro. O homem é tratado como um insano. E, sim, a palavra "insanidade" é empregada."

leia artigo de Reinaldo Azevedo

The Economist aponta o isolamento de Bolsonaro e fala até em "insanidade" - 10/04/2020 - UOL Notícias

Canetada

ED CARLOS

Tip Toeing | Pé ante Pé

THE GENIES - "WHO'S THAT KNOCKING?" (1959)

Who's that calling calling my name
Tossed a brick through my windowpane
Boom boom boom
Bang bang bang
You keep driving me insane
Who's that knocking on my door

A ultima ceia

RIBS

John Prine - Sam Stone

Sam Stone's welcome home
Didn't last too long.
He went to work when he'd spent his last dime
And soon he took to stealing
When he got that empty feeling
For a hundred dollar habit without overtime.
And the gold roared through his veins
Like a thousand railroad trains,
And eased his mind in the hours that he chose,
While the kids ran around wearin' other peoples' clothes...

There's a hole in daddy's arm where all the money goes,
Jesus Christ died for nothin I suppose.
Little pitchers have big ears,
Don't stop to count the years,
Sweet songs never last too long on broken radios.

devorando sonhos

PASQUIM 50 ANOS

Já que nao se pode mais mais sair de casa para ir ver a exposição PASQUIM 50 ANOS no Sesc-Ipiranga (São Paulo)

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Quadrinhos de GUAZELLI
narrando histórias da prisão da equipe do jornal

Dê uma coletiva, Braga Neto!

AROEIRA

Serginho do Trombone - Maracangalha (Caymmi) | IN MEMORIAM

AULA ABERTA - SOBRE CLOROQUINA (OU HIDROXICLOROQUINA)

Vamos lá. Algumas informações básicas:

1) A dose diária recomendada é 25 mg/kg. Se chegar a 30mg/kg, pode matar. E aí, vai encarar aquela caixinha que você comprou no desespero?

2) Você quer usar? Sim. Você faz parte de ensaios clínicos controlados? Não. Então é melhor não usar... Pela sua vida...

3) Ela é metabolizada pelo fígado. Seu fígado tá bom? Tem absoluta certeza?

4) Ela se liga facilmente à placenta e ao leite materno.

5) Como ela se liga facilmente a muitos tecidos, tem que haver uma dose de ataque relativamente alta. Lembra da pequena margem entre dose terapêutica e dose letal? Então.

6) Sabe quanto tempo ela demora pra sair do corpo, pra ser eliminada? Entre 1 e 2 meses... Lento... Pelos rins. Como estão seus rins, estão bem?

7) Lembra que eu falei que a dose terapêutica e a dose fatal são bem próximas? Então. Isso significa que o envenenamento agudo é extremamente perigoso e pode levar à morte em poucas horas.

8) Que tipo de efeito tóxico pode induzir? Sintomas cardiovasculares como hipotensão, vasodilatação, arritmias cardíacas e parada cardíaca irreversível. Sintomas centrais como convulsões e coma. É por isso que a equipe tem que saber administrar, porque deve haver diluição e tem que ser bem lento. Toda a equipe do front tem esse treinamento? Pergunta importante, né?

9) Tem reações adversas? Pode ter sim. Quais? Bora lá: fotossensibilidade; edema da retina; degeneração macular; supressão do nodo sinoatrial (lá no coração); insuficiência cardíaca; distúrbios de parâmetros sanguíneos; perda de cabelo; psoríase; mialgia; miopatia; quadros depressivos; psicose.

10) Todo mundo pode tomar? Não. Quem tem insuficiência renal não pode tomar, nem epilepsia, nem miastenia gravis, nem doenças sanguíneas ou neurológicas, nem psoríase, nem dermatites esfoliativas.

11) NÃO PODE SER ADMINISTRADA A QUEM FIZER USO DOS SEGUINTES MEDICAMENTOS (estou pegando só os mais comuns, hein?):
- anticonvulsivantes
- antiácidos a base de magnésio
- procainamida
- hidroclorotiazida
- eritromicina, claritromicina, azitromicina
- fluconazol
- estreptomicina
- antidepressivos tricíclicos como amitriptilina, imipramina, doxepina, clomipramina, melitrazina
- citalopram
- antipsicóticos
- inibidores da MAO
- domperidona
- odansetrona
- heparina
- apomorfina
- tiroxina

12) Há resultados promissores? Há. Em quem? In vitro. In vitro? Sim, lá no teste fora do ser humano. Mas e as pessoas que usaram e foram curadas? Há alguns poucos relatos. Não sabemos as reações adversas que tiveram para além de relatos pessoais. Não sabemos quais suas condições prévias de saúde. Não sabemos muito.

13) HÁ EVIDÊNCIA SUFICIENTE DE EFICÁCIA EM SERES HUMANOS? Não.

14) “Ah, mas ela é usada há tanto tempo como anti-malárico, mal não vai fazer...”. Volta lá e lê de novo a margem estreita entre dose eficaz e letal, pessoas cujas condições prévias de saúde tornam não recomendável o uso e interação com outros medicamentos.

15) Temos tempo para informar todo o (pouco) staff que temos de tudo isso? Não. É melhor esperar outros estudos e resultados? SIM, COM CERTEZA.

16) “Ah, mas Bolsonaro acha bom tomar”. Deixa ele tomar primeiro, uns 30 mg/kg ou um pouco mais pra ser dose de ataque e não ficar dúvida, em rede nacional, e depois a gente decide.

É isso.
Enquanto isso, tem gente precisando da cloroquina realmente pra sobreviver em decorrência de outras doenças.

Vamos transformar quem amamos e a nós mesmos em testes duplo cego?
Bom, eu não recomendo.
Não até que tenhamos protocolos seguros. Ou vamos trocar uma morte evitável por outra?

Lígia Moreiras.
Eu sou Doutora em Farmacologia pela Universidade Federal de Santa Catarina.
Também sou Doutora em Saúde Coletiva pela mesma universidade.
Mas caso isso não seja suficiente por qualquer motivo, todas essas informações estão na nota técnica emitida pela FIOCRUZ no dia 03/04/2020.

Ração de Cloroquina

BIER

Clifford's Inn

"Tribute to Bucky", The Bucky Pizzarelli & Ed Laub Duo | in memoriam

A minha rua, hoje, venezeando

“Isolamento é coisa de comunista”, dizem bolsomínions

"Nos últimos dez dias, ÉPOCA acompanhou a rotina de 12 grupos privados de WhatsApp, mantidos desde os tempos da eleição de 2018 em apoio às ações de Jair Bolsonaro. Seus usuários são de diferentes partes do país. Além da adoração ao presidente da República, os grupos têm outra característica em comum: mudaram de opinião sobre os efeitos da pandemia da Covid-19 à medida que o próprio discurso de Bolsonaro oscilou de um lado a outro."

Acompanhe o resultado na reportagem de Thiago Herdy>> 

JANELA DO ABELHA: 03/4 - “Isolamento é coisa de comunista”, dizem bolsomínions:

PASQUIM 50 ANOS

Já que nao se pode mais mais sair de casa para ir ver a exposição PASQUIM 50 ANOS no Sesc-Ipiranga (São Paulo)

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A nova oposição: a direita democrática se une à esquerda contra Bolsonaro

"Em vez do cada vez mais isolado e briguento Bolsonaro, aqueles que dele discordaram, mesmo dentro de seu governo, terão sido os vitoriosos na derrota do vírus. Dessa aliança temporária poderá nascer algo novo. Talvez não seja a sonhada frente ampla, defendida mundo afora como fundamental para peitar líderes autoritários como o ex-capitão, mas com o potencial de tornar bem mais difíceis os planos do presidente."

Leia coluna do GUILHERME AMADO

Já baixou o aplicativo?

NANDO MOTTA

Mort Drucker, Master of the Mad Caricature, Is Dead at 91

"

"Mr. Drucker’s facility was best expressed in multi-caricature crowd scenes. His parody of the 1986 Woody Allen film, “Hannah and Her Sisters,” opened with a panel depicting a Thanksgiving dinner that, in addition to most of the movie’s ensemble cast, included caricatures of Mr. Allen’s first wife, Louise Lasser; the film critics Roger Ebert and Gene Siskel; Mayor Ed Koch of New York; and Mad’s mascot, Alfred E. Neuman. His drawing for a 1970 Time magazine cover, “Battle for the Senate,” now in the National Portrait Gallery, featured a pileup of 15 individually characterized political figures, including President Richard M. Nixon and Vice President Spiro T. Agnew. Mad’s takeoff on the MGM retrospective feature “That’s Entertainment,” published in 1975, required Mr. Drucker to caricature more than two dozen stars.

“I think I’ve drawn almost everyone in Hollywood,” he told The New York Times in 2000.

Mr. Drucker not only satirized popular culture; he also became a part of it. Appearing on “The Tonight Show” in 1985, the actor Michael J. Fox told Johnny Carson that he knew he had made it in show business “when Mort Drucker drew my head.” The director Joe Dante wrote that “there are few thrills in life quite like seeing your own movie parodied in the pages of Mad.”

But not everyone was so pleased. According to Mr. Hendrix, Mad’s 1981 parody of “The Empire Strikes Back,” “The Empire Strikes Out,” prompted the Lucasfilm legal department to send a cease-and-desist letter demanding that the issue be recalled. “Mad replied by sending a copy of another letter they had received the previous month — from George Lucas, offering to buy the original artwork for the ‘Empire’ parody and comparing Mort Drucker to Leonardo da Vinci.”

READ THE OBIT BY J HOBERMAN

Não tem marido que aguente

PASQUIM 50 ANOS

Já que nao se pode mais mais sair de casa para ir ver a exposição PASQUIM 50 ANOS no Sesc-Ipiranga (São Paulo)

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Ellis Marsalis Jr Tribute video - IN MEMORIAM

Vem o meteoro

AROEIRA

A difícil vida dos casais em confinamento.

QUINHO

Twin Peaks at 30: How David Lynch’s terrifying oddity changed television and melted our brains in the process

"With weeks of enforced isolation behind us and many more stretching ahead, it’s the perfect moment to reflect on Twin Peaks, which marks its 30th anniversary on Wednesday. The message running like a ghostly thread through David Lynch’s oeuvre is that nothing is as terrifying as life lived day by dreary day. It’s a lesson that resonates more loudly than ever as we reckon with empty streets, creepy calm – and a sense of profound wrongness in the universe."

read article by ED POWERS 

Twin Peaks at 30: How David Lynch’s terrifying oddity changed television and melted our brains in the process | The Independent

Equilibra aÍ, Maneta!

VITOR TEIXEIRA 

Recebo visitas

Não estou totalmente isolado na quarentena.

Recebo visitas. 

Piratão

LAERTE

John Prine - Hello In There | in memoriam

Me and Loretta, we don't talk much more,
She sits and stares through the back door screen.
And all the news just repeats itself
Like some forgotten dream that we've both seen.
Someday I'll go and call up Rudy,
We worked together at the factory.
But what could I say if asks "What's new?"
"Nothing, what's with you? Nothing much to do."

Ya' know that old trees just grow stronger,
And old rivers grow wilder ev'ry day.
Old people just grow lonesome
Waiting for someone to say, "Hello in there, hello."

O maior erro de Mandetta | Blog do Helio Gurovitz | G1

 

"Como resultado de um acordo político costurado pelos militares para garantir sua permanência no cargo, Mandetta aceitou relaxar as diretrizes para o distanciamento social no país. Ao final de uma reunião tensa que sucedeu os boatos de demissão, afirmou que o governo “se reposiciona” para enfrentar o problema.

Durante a tarde, o ministério baixou normas em que estabelece três níveis de isolamento e aceita, nas cidades com mais da metade do atendimento médico disponível, o que chama de “distanciamento social seletivo”, situação em que apenas idosos e demais grupos de risco são proibidos de circular livremente. Pode ter sido uma medida eficaz para atender demandas políticas, mas a ciência estava ausente da reunião. O resultado deverá ser dramático."

leia artigo de HELIO GUROVITZ

LEIA AQUI> 
O maior erro de Mandetta | Blog do Helio Gurovitz | G1

Indigencia Executiva

Brazilian fact-checkers excoriate the country’s leaders for promoting disinformation about COVID-19

"Five Brazilian fact-checking organizations released a scathing indictment Wednesday of their country’s leadership  accusing them of spreading misinformation about COVID-19

The fact-checkers urged Brazillian politicians to promote data backed by scientific consensus and to refrain from using out-of-context information to push narratives that prioritize the economy over public health. They cited examples from other countries where misinformation led to dire consequences."

read newstory by Harrison Mantas​

Brazilian fact-checkers excoriate the country’s leaders for promoting disinformation about COVID-19

Dragon

Bolsonaro & Mandetta

NANI

Tromboneando: Serginho Trombone = IN MEMORIAM

Comportamento pedagógico

PASQUIM 50 ANOS

Já que nao se pode mais mais sair de casa para ir ver a exposição PASQUIM 50 ANOS no Sesc-Ipiranga (São Paulo)

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Bolsonarista se cadastrando

GILMAR

Eugénie Goadec & Louise Ebrel - Deomp D'an Unvet (Pach Pi, Bretagne/ France)...

John Prine, One of America's Greatest Songwriters, Dead at 73

"As a songwriter, Prine was admired by Bob Dylan, Kris Kristofferson, and others, known for his ability to mine seemingly ordinary experiences  — he wrote many of his classics as a mailman in Maywood, Illinois — for revelatory songs that covered the full spectrum of the human experience. There’s “Hello in There,” about the devastating loneliness of an elderly couple; “Sam Stone,” a portrait of a drug-addicted Vietnam soldier suffering from PTSD; and “Paradise,” an ode to his parents’ strip-mined hometown of Paradise, Kentucky, which became an environmental anthem. Prine tackled these subjects with empathy and humor, with an eye for “the in-between spaces,” the moments people don’t talk about, he told Rolling Stone in 2017.  “Prine’s stuff is pure Proustian existentialism,” Dylan said in 2009. “Midwestern mind-trips to the nth degree.”

read obit by Stephen L. Betts & Patrick Doyle
John Prine, One of America's Greatest Songwriters, Dead at 73 - Rolling Stone:

Quarentoon

DALCIO MACHADO

Chala Vahi Des - Jonny Greenwood, Shye Ben Tzur & the Rajasthan Express

SONHO | DREAM

What Shakespeare Teaches Us About Living With Pandemics

 


"Elaborate plots, motives, interactions and obscurities focus our attention on human beings. No one in Shakespeare’s plays dies quickly and obscurely, thrown into a communal grave. Rather, last words are given full hearing, epitaphs are soberly delivered, bodies taken offstage respectfully.

Shakespeare is not interested in the statistics — what in his time were called the bills of mortality. His fictions reimagine the macro-narrative of epidemic as the micro-narrative of tragedy, setting humane uniqueness against the disease’s obliterating ravages. His work is a cultural prophylactic against understanding disease solely in quantitative terms, a narrative vaccine."

read article by Emma Smith

What Shakespeare Teaches Us About Living With Pandemics - The New York Times