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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, março 19, 2022

    Bombardeio



    JBOSCO

     

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    Schubert, Trio op. 100 - Andante con moto

    Autorretrato ao sol de inverno


     

    Abrigo



    DALCIO MACHADO

     

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    Bernardo Bauer - Pássaro-Cão



    Não se esconda não
    Pássaro-cão
    Voa meu amor
    Ouve o teu chamado

    Não vou me esquecer
    Pássaro-cão
    Onde cê tiver eu tô
    É só fechar os olhos

    Admiralty Building

     

    Admiralty Buildiing

    19 de março



    GALVÃO

     

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    Clarendon House

     

    Clarendon House

    sexta-feira, março 18, 2022

    Náufrago



    QUINHO

     

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    Ukraine's Grim Choice: Why Surrender May be the Honorable Option




    "In central Singapore there’s a small hill with a locked door in one side.  A guide will open it and take you into the darkness of an underground  passage which leads eventually into a dimly-lit set of twenty-six subterranean rooms.   This was once the bunker which formed the command-and-control centre from which British generals organized the defense of the strategic colony in the weeks after Pearl Harbor.

    They expected a naval assault by the Japanese from the open sea but they got it wrong.  Japanese forces came down the Malayan peninsula through jungle terrain which the British thought was impassable.   Triumphantly the Japanese commander called on the startled British to surrender unconditionally.  Churchill ordered Lieutenant-General Arthur Percival to fight to the last man, but Percival defied his orders and on February 15 1942, barely a week since the Japanese established their first beachhead on the island, he capitulated.

    Some 80,000 British, Australian and Indian troops were taken prisoner.   It was then, and remains to this day, the biggest surrender in British military history. The table round which Percival and his colleagues sat as they discussed the hopelessness of their plight and agonized over what to do remains in the bunker today along with waxwork effigies of the grim-faced British team.

    As you reflect on the pathetic scene nothing can lessen its humiliation.   But was it shameful?   There’s a difference between humiliation and shame.   All depends on context and intent.  Had they only been trying to save their own skins, albeit knowing they would be put in prisoner-of-war camps, Percival and his fellow-officers would rightly be condemned as cowards.  But they had an honourable purpose.  By surrendering Percival saved the one million civilians who were living on the island from being caught in the cross-fire of British resistance and massive Japanese bombing and artillery strikes, all of which would have caused widespread destruction and thousands of deaths."

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    Ukraine's Grim Choice: Why Surrender May be the Honorable Option - CounterPunch.org

    Paz na Mira



    DALCIO MACHADo

     

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    Ella Fitzgerald - Misty



    Look at me, I'm as helpless as a kitten up a tree
    And I feel like I'm clingin' to a cloud
    I can't understand
    I get misty just holding your hand

    Da minha janela | From my window


     

    Motorista de Aplicativo



    AMARILDO

     

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    Mdou Moctar - "Chismiten"

    Governo Bolsonaro entra na fase do desmanche

     


    Bolsonaro e ministros no Alvorada. Dos quatro da primeira fila, três estão de saída

    BERNARDO MELLO FRANCO

    O governo de Jair Bolsonaro entrou na fase do desmanche. Até o início de abril, dez ministros devem deixar a Esplanada. Serão substituídos por burocratas ou indicados do Centrão.

    A debandada obedece ao calendário eleitoral. Quem deseja ser candidato precisa devolver a caneta e o carro oficial. As baixas se repetem a cada quatro anos. A novidade é que agora o presidente está em maus lençóis.

    Bolsonaro será o quarto inquilino do Planalto a disputar a reeleição. Fernando Henrique, Lula e Dilma começaram o ano eleitoral como favoritos. O capitão é o primeiro a largar atrás nas pesquisas, o que deve dificultar a vida dos ministros-candidatos. Na dúvida, a turma aproveita para inaugurar obras, distribuir favores e arrancar as últimas vantagens do poder.

    O titular da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, resolveu focar nas benesses. Voou na semana passada para os Estados Unidos, onde vive sua mulher. O astronauta inventou uma agenda no Texas para festejar o aniversário em família. Ele será candidato a deputado federal por São Paulo.

    A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, sonha com uma cadeira no Senado. Falta dizer se concorrerá por Roraima, Amapá, São Paulo ou Sergipe. Enquanto não se decide, a pastora aproveita para passear. Está há seis dias em Nova York, a pretexto de representar o Brasil numa reunião da ONU.

    Em Brasília, outros ministros espremem seus cargos até o bagaço para se promover. É o caso de Onyx Lorenzoni, aspirante ao governo gaúcho. Ontem ele usou uma cerimônia no Planalto para fazer discurso de candidato. Prometeu empréstimo barato, 13º antecipado e liberação de FGTS.

    A saída do governo impõe seu custo. Além das mordomias, os políticos perdem a visibilidade garantida pelo poder. Até a eleição, todos terão que se esforçar para aparecer sozinhos. A exceção é o titular da Defesa, Braga Netto.

    Desde que chegou ao governo, o general se notabiliza pelo silêncio. Não dá entrevistas, não discursa e raramente presta contas do que faz. Se for candidato a vice-presidente, ele será obrigado a se expor à curiosidade do público.

    O general tem muito a explicar. Dos gastos do Exército para produzir cloroquina à demora para identificar os mandantes do assassinato de Marielle Franco. Quando o crime ocorreu, o general chefiava a intervenção federal na segurança do Rio.

    GLOBO

    Yam Boechat: Míssil atinge prédio residencial em Kiev

    Bolsonaro chama o Exército para sua conspiração eleitoral

     

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    Bruno Boghossian

    Jair Bolsonaro levou os militares para o centro de sua conspiração contra as eleições. Na quinta-feira (10), o presidente alegou que o Exército detectou "dezenas de vulnerabilidades" nas urnas eletrônicas e pôs em dúvida o interesse do TSE em combater as falsas suspeitas de fraude que ele insiste em levantar.

    Segundo a revista Veja, Bolsonaro recebeu da cúpula militar um relatório com uma análise do sistema de votação. O presidente disse que o assunto está nas mãos do general Walter Braga Netto –cotado para ser o vice na chapa da reeleição.

    Bolsonaro arma uma espécie de tudo ou nada. Ainda que tenha mudado o tom de suas declarações, ele subiu um degrau ao envolver o Exército na jogada contra as urnas. Resta saber de que modo as Forças Armadas vão participar da operação.

    A investida renovada é mais um sinal de que o presidente vai manter sua campanha para desacreditar a votação. Mesmo que ele não tenha energia para virar a mesa, o ataque deve tumultuar o processo, alimentar o vandalismo político de seus apoiadores e mantê-los a seu lado em caso de derrota.

    O presidente remexe o caldo golpista porque desconfia de suas chances –e dá sinais de que teme perder já no primeiro turno. Na mesma transmissão em que levantou suspeitas sobre as urnas, ele disse que a disputa deve ser definida em dois turnos, "porque ninguém pode terminar uma eleição e ter dúvida".

    Autoridades envolvidas no planejamento da votação dizem acreditar que Bolsonaro só tem força para uma ofensiva retórica. Ministros de tribunais superiores destacam que o presidente é alvo de uma série de inquéritos por atacar as eleições e lembram a promessa de Alexandre de Moraes de prender quem espalhar informações falsas sobre as urnas.

    Bolsonaro ainda trata esse caminho como uma boa alternativa. O presidente parece crer que, em caso de derrota, conseguirá preservar força política como vítima de uma fraude inexistente. O risco da empreitada é começar 2023 atrás das grades.

    FOLHA

    que penas

     

    Untitled

    Atoleiro



    JBOSCO

     

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    Timmy Thomas - Why can't we live together (IN MEMORIAM)



    No more wars, no more wars, no more war
    Umm, just a little peace in this world
    No more wars, no more war
    All we want is some peace in this world

    quinta-feira, março 17, 2022

    No meu quintal |n my garden


     

    5 ideias alternativas para ajudar presidentes a resolver suas diferenças

     



    PIETRO

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    Merdalhas



    NANDO MOTTA

     

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    Nelson Riddle Lolita Ya Ya

    No meu quintal / In my garden


     

    I See Three Scenarios for How This War Ends

     

     

     

    "I see three possible scenarios for how this story ends. I call them “the full-blown disaster,” “the dirty compromise” and “salvation.”"

     READ ANALYSIS BY THOMAS FRIEDMAN

    PUTIN



    ANTONIO ANTUNES 

     

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    Felino: Juliana Perdigão



    É macho, é bicha e gosta de mulher
    Que é mulher e é macho e adora homem
    Que é homem, é bicha e odeia homem
    Que é macho, é homem e não gosta mulher
    Que é homem, é homem e gosta de menino
    Que é menino e é adulto e gosta de adulto

    St. James

     

    St. James

    Boric seria eleito no Brasil?

     



    Bernardo  Mello  Franco                              

    A esquerda brasileira está encantada com Gabriel Boric. A posse do presidente do Chile foi festejada como um sinal de novos ventos na América Latina. Mas o fenômeno que o levou ao poder dificilmente se repetiria por aqui.

    Ex-líder estudantil, Boric foi eleito aos 35 anos, idade mínima para disputar a Presidência no Chile e no Brasil. Aqui o campo progressista vai às urnas com dois veteranos. Ciro Gomes tem 64 anos. Está na quarta tentativa de chegar ao Planalto. Lula tem 76. Será candidato pela sexta vez.

    A renovação chilena não se limita à mudança geracional. Boric se elegeu com bandeiras que mobilizam os jovens, como o feminismo, a defesa dos povos indígenas e o aumento da participação popular.

    Seu discurso pela igualdade de gênero se refletiu na montagem do governo. Dos 24 ministros recém-empossados, 14 são mulheres. Isso representa 58% do novo gabinete, uma marca inimaginável no Brasil.

    Dilma Rousseff tomou posse com nove ministras, que equivaliam a 24% da Esplanada. Depois disso, a participação feminina só encolheu. Michel Temer conseguiu montar um governo sem nenhuma mulher no primeiro escalão. Jair Bolsonaro escalou duas, que somavam míseros 9% da equipe.

    O gabinete de Boric tem outras novidades bem-vindas. Sua ministra da Defesa chama-se Maya Fernández Allende. Comandará as Forças Armadas que provocaram a queda e a morte de seu avô no golpe de 1973.

    Na cerimônia de posse, o novo presidente quebrou o protocolo para reverenciar a estátua de Salvador Allende em frente ao Palácio de La Moneda. Terminou o discurso repetindo palavras do antecessor.

    A festa reuniu quase toda a esquerda latino-americana, mas Boric fez questão de excluir sua banda autoritária. Os líderes de Cuba, Venezuela e Nicarágua ficaram fora da lista de convidados.

    Um bom começo não é garantia de um bom governo. O jovem presidente assumiu um país com muitos desafios e terá que se virar sem maioria no Congresso. Apesar da inexperiência, ele parece conhecer os perigos que podem transformar esperança em decepção.

    Na segunda-feira, Boric disse torcer pela vitória de Lula no Brasil. Mas emendou que espera “aprender” com os erros do PT, citando os escândalos de corrupção que o partido insiste em negar.

    globo

    Bolsonaro usa fim de governo como carta de princípios para eleição

     
    Bruno Boghossian

    Os três últimos anos foram intensos para Jair Bolsonaro. O presidente gastou toda a sua energia política e a verba pública que tinha à disposição para se segurar no cargo, atacar adversários, sabotar a vacinação e passear de jet ski. Faltou força para executar um programa de governo.

    O Planalto decidiu reciclar as propostas feitas pelo capitão em 2018 e na permanente campanha pela reeleição que conduziu desde então. Numa portaria publicada na quarta-feira (9), o governo informou que daria prioridade a 45 projetos no Congresso nesta reta final de mandato. A lista foi feita sob medida para agitar alguns dos principais alvos de Bolsonaro na disputa eleitoral.

    O pacote inclui desde os tradicionais disparates bolsonaristas e ideias já rejeitadas até pontos da agenda econômica que foram deixados ao relento pelo próprio presidente. Estão lá itens da reforma tributária e a privatização dos Correios –uma tentativa tardia de seduzir investidores para garantir seu apoio a Bolsonaro em mais uma eleição.

    O presidente também decidiu retomar investidas que foram barradas no Supremo ou travadas pelo Congresso. Num aceno a grupos conservadores, ele renovou promessas de flexibilização da posse de armas de fogo, redução da maioridade penal e regulamentação do ensino domiciliar. O governo voltou ainda a oferecer proteção jurídica a policiais que matam em serviço.

    Ninguém pode acusar Bolsonaro de ter perdido o foco desde a última campanha eleitoral. Para manter a fidelidade de eleitores ligados ao agronegócio e ao garimpo, o presidente deu destaque a propostas que afrouxam a fiscalização dos agrotóxicos e limitam a demarcação de terras indígenas –além de liberar a mineração nesses territórios.

    Só há consenso e vontade política para aprovar uma fração dessa agenda, mas Bolsonaro está mais interessado em jogar com as expectativas de seu eleitorado. Em vez de governar o país, o presidente prefere buscar votos com uma carta de princípios para um segundo mandato.


    folha 

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    Automatismo



    QUINHO|

     

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    Chris Hugues -Slow Motion Black Birds (Steve Reich)

     

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    Preços



    AMORIM

     

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    quarta-feira, março 16, 2022

    o monstro da pitaya


     

    Evaluating Russia’s Performance in Ukraine - Geopolitical Futures

     

     

    "The Russian invasion of Ukraine had two goals. The first was to take control of Ukraine, intending to complete the task begun in Belarus – the task of rebuilding Russia’s strategic buffers and securing Russia from attack. The second goal was to demonstrate the capabilities and professionalism of the Russian military and to further deter hypothetical acts and increase Russia’s regional influence. The two goals were interlocked.

    The occupation of Ukraine has not been achieved, but it is not a lost cause. Perceptions of the strength of Russia’s military, however, have been badly damaged. There is no question but that Russian planners did not want to fight the war Russia has been fighting. Rather than a rapid and decisive defeat of Ukraine, Russia is engaged in a slow, grinding war unlikely to impress the world with its return to the first ranks of military power. At this point, even a final victory in its first objective will not redeem the second. It is important to start identifying the Russian weaknesses."


    read analysis by George Friedman

     Evaluating Russia’s Performance in Ukraine - Geopolitical Futures

    Ken Peplowski: Within You and Without You

     

    Boicote Total



    MARTINEZ

     

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    Em rota de fuga na Ucrânia, 'Brasil' é alegria breve para civis com medo, tristeza e cansaço da guerra

     




    "
    A senhora de cabelos brancos, olhos de um azul incrivelmente pálido e fartos dentes de ouro chorou quando me ouviu falar “Brasil”. Foi um choro desses que explodem de repente, como um espirro impossível de ser contido. Ela chorava, apertava minha mão e dizia repetidas vezes: “spasibo, spasibo, spasibo” (Obrigado em russo). Era uma típica babushka, uma vovozinha ucraniana com os cabelos cobertos com um lenço vermelho, agasalhada sob um sobretudo verde de tecido grosso e com os pés protegidos por uma bota de lã preta.

    A solitária babushka estava em um campo aberto, sentada em uma cadeira de rodas, quando a encontrei. Decidi fotografar aquela cena quase bucólica. Estava no meio do caminho enlameado que dava acesso ao Rio Irpin, por onde centenas de civis escaparam, nesta terça-feira, em um dos corredores humanitários estabelecidos pela Rússia e a Ucrânia. Talvez esperasse por um filho, um vizinho, um amigo, ou mesmo um soldado que a levasse dali."

     

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    O que brasileiro tem é fome



    JEFFERSON PORTELA

     

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    Founding Father




    Jeffrey St. Clair

    After the Revolutionary War, Washington, one of the most avaricious land speculators in American history, became the head of the Potomac Company–a development scheme to build canals and locks in the Potomac watershed–where he had vast holdings, to facilitate the movement of crops from plantations in Virginia and Maryland. Originally, the canals were to be constructed by “free labor,” mainly low-paid Irish workers. But this soon proved unprofitable and Washington’s company began using slave labor. Because the backbreaking work was so close to Pennsylvania, Washington ordered the slaves heads’ shaved to make the runaways easier to track down.

    + The labor of each slave earned a payment of $8 per week…for their owners.

    + Our Founding Sackler: The slaves at Mt. Vernon grew poppies, harvested the opium and distilled it with alcohol to make laudanum tinctures. Some was used by Washington himself to numb the pain of his rotted teeth and decaying jawbone. The rest was sold, proving much more profitable than the tobacco that had destroyed the productivity of the soil on the plantation, and giving rise to a century of laudanum addicts, many of them women.






    John Grant - You Don't Have To



    Remember walking hand in hand, side by side
    We walked the dogs and took long strolls through the park
    Except we never had dogs
    And never went to the park

    Remember how we used to fuck all night long
    Neither do I because I always passed out
    I needed lots of the booze
    To handle the pain

    You don't have to pretend to care
    You don't have to say things that you don't mean

    Blitz sobre filme exibe governo dependente de guerra cultural

     




    Bruno Boghossian

    Na ausência de alvos fáceis, o bolsonarismo costuma recauchutar polêmicas do passado. Desta vez, o Ministério da Justiça fez uma jogada ensaiada com políticos conservadores e proibiu a exibição de um filme de 2017. A manobra expõe um governo que depende da mesma guerra cultural que Jair Bolsonaro explorou para chegar ao poder.

    Ninguém tentou esconder que a censura seria usada como arma política. No fim de semana, aliados de Bolsonaro denunciaram uma cena de "Como se Tornar o Pior Aluno da Escola" em que o vilão pede que duas crianças o masturbem. O secretário da Cultura, Mario Frias, entrou na campanha e prometeu agir contra o que chamou de afronta às famílias.

    Sem ferramentas legais para proibir a exibição, o ministro da Justiça citou o Código de Defesa do Consumidor e determinou a suspensão do filme em serviços de streaming como forma de "proteção à criança e ao adolescente consumerista".

    Foi uma espécie de contorcionismo para atender ao protesto dos bolsonaristas. Segundo o ex-ministro Torquato Jardim, decidir se um filme pode ser exibido não é competência da pasta. "Se a cena é ofensiva, é preciso procurar o Judiciário, que é quem decide se aquele é um conteúdo abusivo", afirma.

    A canetada faz parte da encenação. Assim como em outras ocasiões, Bolsonaro busca se apresentar ao eleitorado conservador como uma autoridade capaz de atuar fora das regras do jogo para enfrentar o que esse grupo trata como ameaça.

    O presidente trabalha para manter seu favoritismo no segmento e conter o avanço de políticos interessados na retórica de defesa da família. Um de seus concorrentes nesse campo é Sergio Moro –que foi ministro da Justiça e é apoiado por Danilo Gentili, criador do filme proibido.

    A blitz bolsonarista sugere que o conservadorismo moral será uma ferramenta recorrente no ano de eleição. O presidente continua pendurado nessa agenda para aglutinar parte de sua base e compensar um déficit de realizações do governo.



    Caldeirão Ucraniano



    AMORIM

     

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    terça-feira, março 15, 2022

    Ataque Nuclear



    TIAGO RECCHIA

     

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    Primeiro amor (Samba).. Francisco Alves e Mário Reis.

    Ukraine's cultural heritage defenders protect monuments from Russian attack

     

    Statues wrapped in protective materials stand in Lviv's old quarter in western Ukraine. Officials are taking precautions to protect statues from being destroyed in Russian attacks.

     

    "Liliya Onyschenko is standing in a 16th century cobblestone square, bracing herself against the cold, scrolling through bad news on her phone — and cursing Russian President Vladimir Putin.

    A 19th century wooden church flattened in northern Ukraine. A folk museum shelled. A library with rare books destroyed. Onyschenko rattles off a list of Ukrainian sites damaged by Russian attacks. On top of the human losses across her country, the list makes Onyschenko really angry.
    Sisters flee Kyiv as they struggle to stay in touch with family in Mariupol
    The Picture Show
    Sisters flee Kyiv as they struggle to stay in touch with family in Mariupol

    "I've devoted my life to protecting these monuments," says Onyschenko, who is the head of historical preservation in Lviv, the biggest city in western Ukraine."


    Read the newstory by Lauren Frayer​

    Ukraine's cultural heritage defenders protect monuments from Russian attack : The Picture Show : NPR

    I’m in Kyiv, and It Is Terrifying

     

    People at a bus station in the center of Kyiv, Ukraine, on Thursday.

    "Mr. Putin claims that he is a liberator, and that Ukraine will profit from the invasion. But even my 76-year-old granny, a typical Soviet babushka who still misses the Soviet Union and its “stability,” thinks he has gone mad.

    I called her early on Thursday morning, while most of Kyiv was still sleeping. She sounded puzzled but was fully awake. Another sign of strangeness: A sleepyhead, she usually wakes up well after 10 a.m. “Save yourself, your husband and your dog,” she told me. “I will stay in my apartment. If a Russian missile hits my apartment, well, so be it. I had a long life. I would rather die in my perfectly decorated flat than in some dirty basement.”

    I tried to urge her to pack her belongings and documents, but she refused. “I would rather cook some soup,” she said with sad laughter, and ended the call."

     Read text

     

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    Enquanto isso, em Moscou...



    MIGUEL PAIVA 

     

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    Câmara ignora protestos e acelera agenda antiambiental




     BERNARDO MELLO FRANCO

    A caravana dos artistas não comoveu os profissionais do Congresso. Na quarta-feira, uma trupe liderada por Caetano Veloso percorreu gabinetes e lotou a Esplanada num ato pela Amazônia. No plenário, os deputados ignoraram os visitantes ilustres e avançaram com o projeto que libera a mineração em terras indígenas.

    O texto pró-garimpo passará a tramitar em regime de urgência. Pelos planos de Arthur Lira, deve ir a votação definitiva em abril, às vésperas do Dia do Índio. Parece provocação — e talvez seja mesmo.

    O lobby da devastação perdeu o medo da opinião pública. Com a vitória de Jair Bolsonaro, madeireiros, garimpeiros ilegais e grileiros de terra já haviam conquistado as chaves do Planalto. Agora eles também contam com a cumplicidade e o apoio do presidente da Câmara.

    Fazendeiro em Alagoas, Lira já comandou a aprovação de ao menos quatro projetos que criam riscos graves ao meio ambiente. “Em todos os casos, atropelou-se o processo legislativo com regimes de urgência e votações sem debate, baseadas em mentiras”, critica o advogado Mauricio Guetta, professor de Direito Ambiental na PUC-Rio.

    O truque foi usado para afrouxar as regras de licenciamento. Os governistas alegaram que o texto geraria mais de R$ 300 bilhões em investimentos, embora dados do TCU mostrem que as exigências ambientais são responsáveis por apenas 1% das obras paralisadas no país.

    A Câmara também ignorou os fatos ao abrir caminho para legalizar a grilagem de terras. Segundo a turma de Lira, o texto ajudaria a identificar e punir infratores. Na prática, dá anistia a quem invadiu e desmatou áreas públicas ilegalmente até o fim de 2014.

    Agora a esperteza se repete no atropelo para liberar o garimpo em terras indígenas. O governo tenta usar a escassez de fertilizantes como pretexto, embora as maiores reservas de potássio estejam fora das áreas demarcadas.

    A proximidade das urnas aumentou a pressa dos ruralistas. A ordem é aprovar tudo o que for possível em 2022, já que as eleições podem mudar a balança de poder em Brasília. O clima de vai ou racha espanta observadores experientes como Suely Vaz, do Observatório do Clima. “Parece que estão no Baile da Ilha Fiscal, tentando aproveitar os últimos momentos de festa”, resume.

    Cartola - As Rosas Não Falam



    Queixo-me às rosas
    Mas que bobagem
    As rosas não falam
    Simplesmente as rosas exalam
    O perfume que roubam de ti, ai

    Governo trata preço dos combustíveis como emergência eleitoreira

     


    Bruno Boghossian

    Os políticos que mantêm Jair Bolsonaro de pé montaram uma operação para dar fôlego à campanha do presidente. Num pacote generoso, integrantes do governo deram aval a duas propostas no Congresso para cortar tributos sobre combustíveis, criar um auxílio-diesel para caminhoneiros e ampliar subsídios para a compra de gás de cozinha.

    As bondades devem ter um custo estimado em mais de R$ 100 bilhões, segundo o Ministério da Economia –que é contra as medidas. Os cálculos dão uma ideia do buraco em que o Palácio do Planalto enxerga a candidatura de Bolsonaro a esta altura da disputa pela reeleição.

    Aliados do presidente veem o aumento do custo de vida como o ponto mais vulnerável de sua campanha. A inflação deve seguir uma trajetória de queda ao longo deste ano, mas a ala política do governo identificou uma necessidade urgente de despejar dinheiro em medidas que possam atenuar o mal-estar da população com a economia.

    Planalto tentou disfarçar o interesse eleitoreiro, mas deixou suas impressões digitais. Uma das propostas foi escrita no gabinete do ministro da Casa Civil, teve a bênção de Bolsonaro e foi apresentado na Câmara pelo centrão. Outro projeto, no Senado, recebeu o apoio formal de um dos filhos do presidente.

    Nem mesmo os escudeiros palacianos conseguiram explicar o teatro mal ensaiado. O líder de Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros, alegou que o governo é contra a proposta e jogou para o Congresso a responsabilidade pela discussão das medidas. Ele admitiu, no entanto, que o presidente quer zerar os impostos federais sobre os combustíveis.

    O governo recorreu à encenação porque identificou uma emergência política incompatível com o personagem que Bolsonaro pretende levar à campanha. O presidente está disposto a gastar o que for preciso para reduzir suas chances de derrota nas urnas, mas insiste na imagem de um governante austero com o dinheiro público para continuar enganando uma parte do eleitorado.


    folha 

    Os Filhos da Mãe



    JOTA CAMELO

     

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    15 de março



    GALVÃO

     

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    Marianne Faithfull - The Bridge of Sighs )THomas Hood, 1844)



    One more unfortunate
    Weary of breath
    Rashly importunate
    Gone to her death

    Take her up tenderly
    Lift her with care
    Fashion'd so slenderly
    Young, and so fair

    segunda-feira, março 14, 2022

    Bolsonaro Neutro



    LEANDRO ASSIS 

     

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    Juliana Linhares - Nordeste Ficção (ao vivo)



    Um dia eu sonhei que eu era um cacto
    Desses que tenho em casa e eu não cuido
    E que mesmo sem cor, sem água
    Sem ter flor pra dar
    Com os espinhos tortos 'inda olha rindo

    Vivo intacto

    Rua dos Mercadores


     

    PObres e Fáceis



    JEFFERSON PORTELA

     

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    Nana Caymmi Resposta ao tempo (Cristovao Bastos - Aldir Blanc)



    E o tempo se rói
    Com inveja de mim
    Me vigia querendo aprender
    Como eu morro de amor
    Pra tentar reviver
     
    No fundo é uma eterna criança
    Que não soube amadurecer
    Eu posso, ele não vai poder
    Me esquecer

    Quatro anos depois do crime, quem mandou matar Marielle e Anderson?

     

     Outra batalha: Arthur, de 5 anos, e Agatha Arnaus, filho e viúva de Anderson: "Hoje meu foco é um só: a recuperação de meu filho" Foto: Guito Moreto / Agência O Globo

    "A compra de uma nova versão do programa do equipamento israelense Cellebrite, que extrai e recupera dados deletados de celulares, é um dos caminhos para elucidar o caso. O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ, que também chefia a força-tarefa do Caso Marielle e Anderson, Bruno Gangoni, ressaltou que o avanço da investigação depende dessa reanálise de provas, uma vez que, no primeiro ano do caso, houve muita pressão para se resolver o duplo homicídio. Não à toa, em março de 2019, foram presos o sargento reformado da PM Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio de Queiroz, acusados de serem os executores. Para Gangoni, com mais promotores debruçados sobre o caso, atualmente são oito, além de mais analistas, aumentaram as chances de encontrar alguma nova pista:

    — Estamos dedicados, escutando áudios e vendo imagens. Tem muito material que ainda não foi analisado. Recebemos imagens novas da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), a que nunca tivemos acesso antes. A prova é praticamente digital nesse homicídio, e as empresas de tecnologia vão se aperfeiçoando. Por isso, vamos passar os telefones do Lessa no novo programa do Cellebrite, para extrair dados que não conseguimos antes — explicou o promotor."

    LEIA REPORTAGEM DE VERA ARAUJO




    Upside Down | O Pato Contorcionista


    Upside Down | O Pato Contorcionista

    "Você tem que aceitar a ideia de que pode morrer", diz jornalista Yan Boechat na guerra

     

    "A cobertura de guerras é uma especialidade do jornalismo restrita a poucos profissionais e cercada de lendas. "É um universo pequeno. Quando você chega aqui, você encontra os amigos. Tem muita gente conhecida", diz Yan Boechat, enviado especial da Band à Ucrânia. "O objetivo de todo mundo que está aqui não é contar o que está acontecendo nos gabinetes, mas o que acontece na vida real, como impacta a vida das pessoas".

    Modernidade



    FRAGA

     

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    Chico César - Da Taça (2015)




    Da taça que você bebeu
    Bebi eu, sozinho
    E o vinho escorreu
    Com gosto do seu batom
    Tão bom, Bateu

    São crimes de antibrasileirismo

     

    Janio de Freitas


    Todas as propostas que partem de Bolsonaro ou mobilizam o seu empenho têm alguma ordinarice, de seu interesse pessoal, como motivação básica. Nem por isso a conduta por ele imposta à Presidência é o que mais compromete o futuro do Brasil como país —no conceito do mundo e no seu próprio sentimento de país envergonhado.

    aceitação da tragédia nacional pela quase total coletividade dos influentes, civis e militares, é ela mesma uma tragédia maior, por sua propagação incorrigível no futuro.

    O presidente Jair Bolsonaro (PL) - Ueslei Marcelino-11.mar.22/Reuters

    Tornar legal o garimpo em terras indígenas e a liberação prática do desmatamento são favorecimentos diretos às milícias criminais, que invadem as áreas preservadas, e ao empresariado que toma áreas imensas para plantio de soja ou criação de gado.

    A imobilização do Ibama, da Funai e de tantas outras entidades de controle e estudo foi a preparação, iniciada já pela súcia dos dirigentes nomeados, para o que agora o governo e os mercenários da Câmara procuram oficializar.

    Entraram na fase culminante do Plano Pró-Milícias, favorecida pelos desvios de atenção e apressada pelo risco de derrota eleitoral.

    Bolsonaro e os deputados mercenários sob o domínio de Arthur Lira compõem uma espécie de milícia especializada em política como negócio imoral. Fizeram aprovar a urgência para o projeto da mineração homicida, a meio da semana, em deboche ao protesto de cantores e atores liderado, diante e dentro do Congresso, por Caetano (Caetano Velloso é músico, poeta e escritor, Caetano, só Caetano, é uma bandeira).

    Mas, sobretudo, com isso os mercenários advertiram a população: "Não se metam nos nossos negócios, fazemos o que nos dê vantagens". É isso mesmo.

    A propósito, nunca se saberá o quanto custa a liberação, que Arthur Lira empurra na Câmara, para 69 cassinos, 6.000 bingos e 300 bicheiros empresariais.

    No governo Figueiredo, o lobista que vinha tentar tal liberação era um general americano, reformado para presidir cassino de Las Vegas. Seu representante permanente aqui era o então deputado Amaral Neto, que organizava expedições remuneradas para cassinos nos EUA e no Uruguai.

    O lobista de agora é também frequentador sistemático de Brasília, onde esteve pouco antes de aparecer o atual projeto. Só uma notinha, bem discreta, registrou essa estada profícua.

    Assim como a defesa de Bolsonaro para entregar as terras indígenas a milícias e ao contrabando, a defesa dos cassinos e da jogatina é mentirosa. O potássio para suprir a falta do produto russo não está na Amazônia, onde é pouco e de difícil extração. Está em Sergipe, Minas e São Paulo.

    O jogo clandestino não acabará, porque seus controladores não têm com que construir cassinos reais. E os impostos não resolverão nada: mesmo nas contas oníricas do relator Felipe Carreras, do PSB de Pernambuco, mal passam de insignificantes R$ 4,5 bi.

    No pequeno varejo não é diferente. "Cancún em Angra", onde Bolsonaro tem casa; fim das multas eletrônicas nas estradas, onde Bolsonaro é recordista na Rio-Angra; fim do imposto de importação de jet-ski enfiado em dispensa, também malandra, para "veículos aéreos sem propulsão a motor"; e por aí vai, a exemplo do gasto de R$ 1,5 milhão por dia no cartão de crédito da Presidência, durante férias em dependência militar.

    O empresariado influente, que financia coisas como o MBL fundado pelo marginal Arthur do Val, preocupa-se é com o sério Stedile do MST em possível governo petista; e com hipotética relação de Lula e Maduro, ao qual Joe Biden recorre em um espetáculo de cinismo só igualado por ele mesmo, com sua corrida ao Irã.

    São muitas as formas de milícias. Com meios e áreas diversos. Mas convergentes no alvo, na conivência e no ganho.


    FOLHA

    Putin's been using our own greed against us

     

    by ABBY ZIMET

    Bewailing that "war crimes are happening right now," fake newscaster and master of profanity Jonathan Pie - the creation of British comic actor Tom Walker - has lambasted a "gutless" UK, and by extension many Western democracies, for enabling Putin's atrocities in Ukraine by long and blindly doing business with him - in the U.K.'s case, by becoming "the money laundering capitol of the world" for billionaire Russian oligarchs. Having made a name for himself as a television journalist who often takes  withering detours to rail about political hypocrisy in foul-mouthed tirades, Pie filmed a furious New York Times op-ed to decry sketchy U.K. loopholes - "Welcome to Londongrad" - that have encouraged Russian billionaires, many with direct links to the Kremlin, to hide their money there. They've bought ritzy real estate - many thousands of homes bought by anonymous billionaires through off-shore companies - soccer clubs, vodka companies, newspapers, yachts. "Rinsing dirty money clean" is "the only industry we have left," he says. "For 20 years, Putin's been using our own greed against us."

     
    Controversially, Pie first found success working with RT, formerly Russia Today, which is owned by the Russian state and serves up agit-prop for Putin; he concedes he was "perhaps a little naive," and severed ties with them in 2016. Today, he's appalled seeing Putin brutally "punishing civilians for choosing democracy," excoriating both him and his accomplices. "He's a mass-murdering psychopath, but a mass-murdering psychopath we can do business with," he says bitterly. "So what does that make us? Gutless." "Shame on him, but shame on us," he goes on. "What's the point of democracy and freedom from tyranny if we welcome money earned through tyranny?" America, of course, can and should ask ourselves the same question: See Saudi Arabia, Israel, China, etc etc. Thus does Western, capitalist, so-called democracy become "a charade, a thin veneer behind which is hidden all the money we can stuff in our pockets...a story we tell ourselves to make us feel safe and moral, when in fact we are neither." Meanwhile, the oligarchs keep losing their stuff - $600 million?! - and the Ukrainians keep fighting for their lives.
     


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