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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, fevereiro 06, 2021

    Dark As A Dungeon (Live at The Half Beat, Yorkville, Toronto, Canada, 1964)



    Where it's dark as a dungeon
    and damp as the dew
    where the dangers are double
    and the pleasures are few
    Where the rain never falls
    and the sun never shines
    Lord it's a dark as a dungeon
    way down in the mines

    Rhiannon Giddens - Black Is the Color



    Black is the color of my true love's hair
    His lips are like some rosy fair
    The sweetest face and the neatest hands
    I love the ground where on he stands

    sexta-feira, fevereiro 05, 2021

    Jimmy Dean - Sixteen Tons



    Some people say a man is made outta mud.
    A poor man's made outta muscle and blood.
    Muscle and blood, skin and bones;
    A mind that's weak and a back that's strong.
     
    You load sixteen tons an' what do you get?
    Another day older and deeper in debt.
    St Peter don't you call me cause I can't go:
    I owe my soul to the company store.

    Algumas postadas em 2020 | Some posted in 2020 : autorretrato na matriz


     

    quinta-feira, fevereiro 04, 2021

    As Forças Armadas do caos

     

     Sem máscara, o presidente Jair Bolsonaro participa de evento em comemoração aos 80 anos da Aeronáutica, na quarta passada.

    "Faz parte das tomadas de poder das Forças Armadas criar essa imagem de serem animadas por um conflito interno, como se estivéssemos a todo momento a lidar com uma instituição dividida entre o bom policial e o mau policial. Já na ditadura militar havia a pantomima do conflito entre o núcleo duro e os moderados. Foi isso que permitiu aos militares fazer um duplo papel, entre o Governo e a oposição ao Governo delas próprias. Se a ditadura brasileira conseguiu durar inacreditáveis 20 anos é porque tal pantomima fazia parte do modo normal de governo. Para fazer o Governo funcionar, era fundamental que os opositores encontrassem, nas próprias Forças Armadas, a esperança de uma contenção das Forças Armadas. Da mesma forma, agora estamos a ver o pretenso conflito entre o grupo ligado a Bolsonaro e os generais mais sensatos. Sensatez essa que não foi capaz de influenciar em uma ação sequer que pudesse tirar o país do caminho em direção às mais de 200.000 mortes, isso a despeito de todo o esforço estatal de desaparecimento de corpos.

    Quem fizer uma pesquisa a respeito das propagandas louvando o “ideal de desenvolvimento” do regime militar encontrará essas campanhas narrando a vitória do homem (sim, eram sempre homens) sobre o “inferno verde” representado pela Amazônia. Vitória essa que se daria através da abertura de estradas como a Transamazônica ou de projeto absurdos e corruptos como o Projeto Jari. Fotos de grande troncos de árvores centenárias cortadas e empilhadas em caminhões ilustravam o canto do país que vencia suas “fronteiras internas” à base do fogo, do roubo, da posse e do desaparecimento dos corpos de ameríndios mortos. O que Bolsonaro fez foi simplesmente levar às últimas consequências o ideário que sempre moveu as Forças Armadas como ponta de lança da guerra do Brasil contra si mesmo. As chamas cuja fumaça chega agora até nossas grandes cidades não é fruto de um Nero tropical, mas a consequência lógica do espírito que suas Forças Armadas sempre representaram."


    leia artigo de Vladimir Safatle​

    As Forças Armadas do caos | Opinião | EL PAÍS Brasil

    PASQUIM HÁ 50 ANOS


    Na edição 76, enquanto a Turma do Pasquim estava na cadeia, 
    PAULO GARCEZ publicou este memorável ensaio com DINA SFAT,
    com uma das mais belas capas do jornal. 



     

    Algumas postadas em 2020 | Some posted in 2020


     

    Medusa



    BRUM

     

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    Bert Jansch - Wayward Child



    There lay a dying sailor weeping
    So far he'd wandered from the south,
    As he lay upon the burning sand
    The children gather to watch his passing.
     
    He'd swum the seven seas before him
    And danced upon the stormy breakers.
    But now dying alone is all that's left for him
    And death a shining slowly beckons.

    Omissão dada é omissão cumprida





    FRAGA

     

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    Os generais têm culpa e a farda está manchada



    "“Todo tipo de indulgência para com os culpados denuncia uma conivência”, disse também Bonaparte. Serve para generais, serve para nós, serve até para os poucos militares que se envergonham das chagas impostas à farda pelos seus superiores, e que não se movimentarão isoladamente enquanto a responsabilidade de seus colegas fardados não for devidamente apontada. É certo que “é possível tirar os néscios do governo, mesmo que eles aparentem ser fortes”. O problema é que, apesar de néscio, Bolsonaro não é forte – mas está rodeado por quem é. Serve tão somente como um entreposto de poderes, e talvez por isso seja tão néscio. Para os militares, serviu como salvo-conduto para entrar no governo, em troca destes servirem para cobrir sua retaguarda de um possível processo de impeachment. Tirar Bolsonaro, em especial ignorando e abrindo caminho para a estupidez fardada, não é arquivar nada no lixo da História, mas estampar nela a ingenuidade de nossas prédicas vazias. Aos que de forma insistente olham aos Estados Unidos para entender o Brasil, convém lembrar que por lá as Forças Armadas ocuparam o Capitólio, sim, mas para defendê-lo. Em El Salvador, elas invadiram o Congresso; no Chile, ocuparam as ruas; na Bolívia, participaram do golpe; no Peru e no Equador, posaram em fotos ao lado dos presidentes quando estes estavam pressionados pelas ruas. Por aqui, que farão?"
    Leia artigo de
    Pedro Marin

    Os generais têm culpa e a farda está manchada - Revista Opera

    “Bolsonaro endossou publicamente uma política de destruição da Amazônia e de sua comunidade” |

    Presidente Jair Bolsonaro em Brasília no último dia 20.


    "Nós temos documentação exaustiva que prova que Bolsonaro anunciou, premeditou essa política de destruição total da Amazônia, a comunidade protegida pela Amazônia.
    Ele implementou essa política desde a tomada do poder, com uma multiplicação de decisões, de iniciativas não só para destruir todas as políticas históricas de proteção dos [povos] indígenas, de apoio humanitário, que vêm sendo realizadas há muitos anos… Mas ele se comprometeu, endossou publicamente uma política de destruição da Amazônia e de sua comunidade. Então, não se trata apenas de aceleração de queimadas, é uma política de transferência forçada de população, roubo de terras, poluição, execução de militantes."
    Leia reportagem de Rafael Oliveira

    “Bolsonaro endossou publicamente uma política de destruição da Amazônia e de sua comunidade” | Atualidade | EL PAÍS Brasil

    terça-feira, fevereiro 02, 2021

    Algumas postadas em 2020 | Some posted in 2020


     

    Nosas principal forma de vencer

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    Thread by @LaerteCoutinho1 on Thread Reader App – Thread Reader App

    Casas



    NANDO MOTTA

     

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    Bolsonaristas festejam vitória no Congresso como uma segunda posse para o presidente

     

     

     

    "“Bolsonaro está num momento especial. Vai poder aprovar a PEC da Bengala e tirar quatro ministros do STF. Isso vai impactar direto na vida dos brasileiros. STF, Câmara e Senado a favor do governo será a sentença de morte pra esses ratos de porão que impedem o Brasil de ser uma grande nação”"

    LEIA REPORTAGEM DE FABIO ZANINI

    segunda-feira, fevereiro 01, 2021

    Algumas postadas em 2020 | Some posted in 2020


     

    O Congresso se vende nesta segunda-feira?

     de Celso Rocha de Barros

    O Congresso se vende nesta segunda-feira?

    Hoje acontece a eleição para presidente da Câmara dos Deputados. De um lado, concorre Baleia Rossi (MDB-SP), representando uma frente ampla com forças de esquerda e de direita. Do outro lado, Arthur Lira (PP-AL), representando o direito de Jair Bolsonaro pisar no tubo de oxigênio de 220 mil brasileiros que morreram asfixiados durante a pandemia. Lira é favorito.

    Se a vitória de Lira se confirmar, Bolsonaro terá três vitórias.
    A vitória menor será a eleição de Arthur Lira. Com um aliado seu na presidência da Câmara, Bolsonaro terá mais chances de colocar em votação suas pautas autoritárias. Se entregar cargos conversíveis em dinheiro for suficiente para eleger Lira, talvez também seja suficiente para aprová-las.

    Com todas as suas imperfeições, Rodrigo Maia foi um limite para o autoritarismo de Bolsonaro. Lira parece ter menos disposição para sê-lo.

    Até outro dia, diziam que o centrão de Lira havia moderado Bolsonaro. Da próxima vez, sugiro que a democracia brasileira não se defenda com um exército mercenário. O leilão do mercenário está sempre em aberto.

    Mas, até por isso, mesmo, a vitória de Lira pode não ser uma vitória tão grande para Bolsonaro.

    Se a maré virar contra o presidente, como parece estar virando, essa turma toda vai embora em cinco minutos, carregando até o material de escritório da Esplanada. E a munição usada para eleger Lira já está gasta; não haverá mais tantos cargos nem tantas verbas para distribuir na próxima disputa.

    Mesmo assim, faz diferença. Em uma disputa apertada pelo impeachment, um presidente da Câmara que vacile por, digamos, dois meses a mais para ouvir a insatisfação popular pode ser decisivo. A mobilização pode arrefecer nesse período, a próxima eleição pode começar a ficar perto demais.

    É bom lembrar que o presidente mais impopular de todos os tempos, Michel Temer, escapou do impeachment de manobra em manobra. Todas foram do tipo que Bolsonaro está fazendo agora.
    Mas a vitória de Lira daria a Bolsonaro outras duas vitórias, talvez mais importantes.

    A primeira é um novo salto na desmoralização do Congresso. Se, depois dos 220 mil mortos e da tentativa de autogolpe de 2020, o Congresso se vender para quem até outro dia queria fechá-lo, haverá menos gente para defendê-lo na próxima ameaça autoritária.

    Tem gente no centrão que diz que parou o golpismo de Bolsonaro em 2020 sozinho, mas é mentira: havia uma resistência ao autoritarismo na opinião pública e o centrão entrou como mediador.

    Se Lira vencer e fizer o que o bolsonarismo quiser, o centrão não será mais mediador de nada. Terá lado na disputa e mãos manchadas de sangue.

    Além disso, se Lira vencer, a frente ampla terá fracassado de novo, depois da vez em que ela mais importava —o segundo turno de 2018— e daquela movimentação tímida de 2020.

    Nesse caso, da próxima vez que a direita disser “nós votamos Bolsonaro porque do outro lado era o PT” bastará responder “meu amigo, vocês votaram no Bolsonaro quando do outro lado era o Baleia Rossi”.

    Enfim, é hora do Congresso decidir o quanto os democratas brasileiros podem contar com ele. Gostaria de ter argumentos que convencessem os eleitores de Arthur Lira a mudar de ideia. Mas acho que acabaria gastando-os para comprar o Messi para o Flamengo.

    No vale perdido das notas de repúdio



    FRAGA

     

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    For Land, For Love, For Time > WEINLAND

    domingo, janeiro 31, 2021

    Algumas postadas em 2020 | Some posted in 2020


     

    Vestindo a Carapuça

    AROEIRA

     

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    Atamina - No One Wants To Die

    Camuflados e escondidos



    DASSILVA

     

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    Algumas postadas em 2020 | Some posted in 2020


     

    República das milícias

     

     

     LEIA REPORTAGEM DE ANDRE BARROCAL  



     

     

    RIO COMICON 10 ANOS

    DOIS GEMEOS 

    Chico Caruso, Fabio Moon, Gabriel Bá, Paulo Caruso 


     

    Próximos presidentes da Câmara e do Congresso têm que ir além de Maia e Alcolumbre

    Metade do governo Bolsonaro já se foi, e, entre grandes retrocessos e pouquíssimos avanços, o Brasil chega agora em janeiro a um dos momentos mais importantes para definir se sairá vivo dessa. A eleição para as presidências da Câmara e do Senado pode refortalecer as fragilizadas mas ainda vivas instituições, ou dar ao presidente o que ele precisa para cumprir seu verdadeiro projeto de poder, a instalação de um regime autoritário populista de extrema-direita. A depender de quem substituir Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia, Bolsonaro poderá ganhar força para emparedar o Supremo Tribunal Federal (STF), atropelar mais direitos humanos e desativar de vez legislações ambientais, anticorrupção e de controle social. O Congresso terá de fazer mais do que fizeram Alcolumbre e Maia no último biênio. A atuação, principalmente de Maia, foi importante, mas as omissões também pesaram.

    Maia entrou para a história, seja pela agilidade com que se posicionou contra a maioria das barbaridades ditas pelo presidente a favor do coronavírus e contra a democracia, seja por costurar uma frente capaz de barrar disparates. Mas o país saiu perdendo cada vez que ele se omitiu de analisar os mais de 50 pedidos sobre sua mesa, alegando não haver votos suficientes para abrir um processo de impeachment.

    Ok, o impeachment se tornou mais político do que legal no Brasil da vida real. Mas não deveria ser assim, e os homens públicos erram em aceitar isso como dado. Não é o que está na Constituição. Juristas de calibre mostram dezenas de fatos em que Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade.

    Não fossem as notas de repúdio, alvos de chacota nas redes, estaríamos perdidos. As manifestações duras de Maia (Alcolumbre quase sempre esperava ver o que o presidente da Câmara diria para depois decidir se cumpriria seu papel e em que tom) foram fundamentais e, a exemplo da manifestação de outras figuras da República, parecem ter conseguido constranger o presidente em alguns momentos.

    Mas quem for comandar a Câmara e o Senado terá de fazer mais. Se ficar só nas palavras, por mais importantes que elas sejam, terá falhado.

    O que Bolsonaro fez até agora já é muito pior do que comandar um esquema de corrupção ou pedalar. Sem a perspectiva real de um impeachment, uma hora Bolsonaro poderá ter a sua frente as condições para de fato tentar cumprir as ameaças de golpe que reiteradas vezes fez em 2020. Ainda tem dois anos para isso.


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