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    domingo, janeiro 31, 2021

    Próximos presidentes da Câmara e do Congresso têm que ir além de Maia e Alcolumbre

    Metade do governo Bolsonaro já se foi, e, entre grandes retrocessos e pouquíssimos avanços, o Brasil chega agora em janeiro a um dos momentos mais importantes para definir se sairá vivo dessa. A eleição para as presidências da Câmara e do Senado pode refortalecer as fragilizadas mas ainda vivas instituições, ou dar ao presidente o que ele precisa para cumprir seu verdadeiro projeto de poder, a instalação de um regime autoritário populista de extrema-direita. A depender de quem substituir Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia, Bolsonaro poderá ganhar força para emparedar o Supremo Tribunal Federal (STF), atropelar mais direitos humanos e desativar de vez legislações ambientais, anticorrupção e de controle social. O Congresso terá de fazer mais do que fizeram Alcolumbre e Maia no último biênio. A atuação, principalmente de Maia, foi importante, mas as omissões também pesaram.

    Maia entrou para a história, seja pela agilidade com que se posicionou contra a maioria das barbaridades ditas pelo presidente a favor do coronavírus e contra a democracia, seja por costurar uma frente capaz de barrar disparates. Mas o país saiu perdendo cada vez que ele se omitiu de analisar os mais de 50 pedidos sobre sua mesa, alegando não haver votos suficientes para abrir um processo de impeachment.

    Ok, o impeachment se tornou mais político do que legal no Brasil da vida real. Mas não deveria ser assim, e os homens públicos erram em aceitar isso como dado. Não é o que está na Constituição. Juristas de calibre mostram dezenas de fatos em que Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade.

    Não fossem as notas de repúdio, alvos de chacota nas redes, estaríamos perdidos. As manifestações duras de Maia (Alcolumbre quase sempre esperava ver o que o presidente da Câmara diria para depois decidir se cumpriria seu papel e em que tom) foram fundamentais e, a exemplo da manifestação de outras figuras da República, parecem ter conseguido constranger o presidente em alguns momentos.

    Mas quem for comandar a Câmara e o Senado terá de fazer mais. Se ficar só nas palavras, por mais importantes que elas sejam, terá falhado.

    O que Bolsonaro fez até agora já é muito pior do que comandar um esquema de corrupção ou pedalar. Sem a perspectiva real de um impeachment, uma hora Bolsonaro poderá ter a sua frente as condições para de fato tentar cumprir as ameaças de golpe que reiteradas vezes fez em 2020. Ainda tem dois anos para isso.

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