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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, janeiro 29, 2022

    A minha obra ainda será lida



    QUINHO

     

    Ryuchi Sakamoto - dawn

    Some I posted in 2021 | Algumas minhas que postei em 2021 (47)

     


    Quatro capas

     

    de OCTAVIO ARAGÃO

    Quatro capas projetadas por Saul Bass.




    Calor



    BRUNO AZIZ

     

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    DISCOS QUE CURTI MUITO EM DEZEMBRO DE 2021

     
    Como na passagem entre dezembro e janeiro fui postando listas de melhores do ano, acabei não postando a lista dos discos que curti muito durante o mes (no caso, dezembro de 2021).

    Observando que na relação estão os discos que fui descobrindo, ouvindo pela primeira vez (pois os ja-ouvidos ou re-ouvidos são inúmeros)... 

    Escolhi aqui uma faixa de cada, pra quem quiser ir saboreando.


    JOÃO DE AQUINO & ELZA SOARES

    https://youtu.be/M-2-xDmN-qQ


    MARIANA AYDAR  & FEJUCA = AQUI EM CASA 

    https://youtu.be/JDcbbNsDBnI


    BAIAO GRÃ-FINO - JORGE DU PEIXE INTERPRETA LUIZ GONZAGA

    https://youtu.be/jMtYscWJqJc


    ANA DE HOLANDA - VIVEMOS

    https://youtu.be/hcyBMfUmDWE


    CLAP YOUR HANDS SAY YEAH -- NEW FEELINGS

    https://youtu.be/hvO1ocZhBgM


    SAULT - NINE

    https://youtu.be/sKxfa7_tSVU


    GUIDED BY VOICES - EARTH MAN BLUES

    https://youtu.be/vigRQlgw4cI    


    Some I posted in 2021 | Algumas minhas que postei em 2021 (46)


     

    SAULT - Alcohol

    Só a reeleição adia o encontro marcado do clã Bolsonaro com a Justiça

     


    Sem a proteção do mandato presidencial, os Bolsonaro dificilmente escapam de condenações pós-eleições

    Leia reportagem por Maurício Thuswohl... 

    “Bolsonaro só escapa da prisão se conseguir se reeleger. Por mais que se comporte como alguém que não está nem aí, ele sabe que pode passar uma boa temporada no sistema prisional, se perder as eleições”, avalia Wadih Damous, ex-deputado federal e ex-presidente da OAB no Rio de Janeiro. Para o advogado, o presidente e seus filhos cometeram crimes das mais diversas naturezas e estes estão demonstrados nos diversos inquéritos em andamento: “Só não são processados e julgados por conta do exercício do mandato presidencial do chefe do clã. E deixaram claro que, no processo eleitoral, pretendem esticar a corda ao máximo”.

     

    "Em tempos de polarização e opiniões acirradas nas redes sociais, o cancelamento nem sempre vem de fora. Muitas vezes, uma música sai do repertório por conta de uma revisão crítica do próprio autor, à luz de debates contemporâneos que trazem elementos (e vozes) ignorados na época de seu lançamento."

    leia reportagem de Nelson Gobbi, Ruan de Sousa Gabriel, Renata Izaal e Bernardo Araujo

    Some I posted in 2021 | Algumas minhas que postei em 2021 (44)


     

    Correu de medo, cagou no dedo



    CELLUS
     

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    Alessandra Leão - Campo de Batalha



    Passarnho que me faz rir
    Quando ele canta à tarde

    Passarinho tá me chamando
    Passarinho tá me chamando

    Os Empreendedores



    TONI D' AGOSTINHO

     

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    29 de janeiro



    GALVÃO

     

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    Bitcoin pyramid schemes wreak havoc on Brazil's 'New Egypt'

      Brazil Bitcoin Pyramid Scheme

     

    "Despite the charges, dos Santos represents an unlikely hero to supporters. Many view him as a modest Black man whose unorthodox Bitcoin business made them wealthy by gaming a financial system they believe is rigged by wealthy white elites.

    The case also underscores the fast-growing appetite for cryptocurrencies in Brazil, where years of economic and political crises have made digital currencies an attractive shield against depreciation of the Brazilian real and double-digit inflation."


    read more>>

    Bitcoin pyramid schemes wreak havoc on Brazil's 'New Egypt' | The Independent

    Bolsonaro surge de pilha de fezes no gibi 'Depois que o Brasil Acabou'

     página de hq


    "O volume "Depois que o Brasil Acabou" é uma coletânea de histórias que Pinheiro publicou desde o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016. Os capítulos tratam de narrativas diferentes, todas elas amarradas a essa ideia de que a transição para o governo de Michel Temer —que Pinheiro claramente chama de golpe— empurrou o país ladeira abaixo, rumo à catástrofe.

    As histórias, como o título deixa claro, acontecem após o fim do país. Têm um ar apocalíptico não difícil de imaginar, num presente marcado pela violência do debate público. Num trecho, Pinheiro menciona um dilúvio supostamente ocorrido neste ano, quando o prefeito decidiu inundar partes da cidade para "eliminar" o excedente populacional e otimizar os recursos. O quadrinista também fala da transformação da sociedade em zumbis pelo flúor e pelo capitalismo."

        MAIS NA CRÍTICA DE DIEGO BERCITO
     



    sexta-feira, janeiro 28, 2022

    Olavo de Carvalho morreu por não saber o que era preciso para não ser idiota

     





    de Gregorio Duvivier


    Até relógio parado consegue estar certo duas vezes ao dia, diz o ditado. Venho aqui louvar a coerência e também a sorte de Olavo de Carvalho, que em 74 anos de vida conseguiu não ter razão nem um dia sequer. Não é fácil não acertar nada sobre coisa alguma.

    Entre os seus muitos legados, se destaca uma contribuição inegável na identificação do imbecil brasileiro. Seu livro mais vendido tinha a palavra idiota escrita em letras garrafais na lombada, facilitando muito o nosso trabalho na identificação de um energúmeno. Olavo tirou o idiota brasileiro do armário: deu a ele uma carteirinha, um livro, um candidato.

    Conheci Olavo n’O Globo, quando comecei a ler jornal. Tinha 13 anos e fiquei fascinado com sua coragem. Ele era o único que possuía informações que provavam que o PT estava mancomunado com as Farc pra dar um golpe comunista —ele e, então, eu, seu leitor, esse privilegiado que fazia parte do seu círculo mais íntimo, tínhamos acesso a essas informações tiradas lá do fundo do seu círculo mais íntimo. Sua obsessão anal se justificava: era no fundo desse instituto privado que ele ia buscar seus argumentos. Nem da direita nem da esquerda, sua formação veio do reto.

    Acompanhei ele na Bravo, na Folha, ainda abismado com aquela coragem advinda da estupidez mais profunda. Lula ganhou, nenhuma das suas previsões catastróficas se concretizou e, ainda assim, ele nunca deixou a realidade contaminar seu discurso. Suas teorias nunca se deixaram abalar pelos fatos. Não se curvaram nem sob o temporal de uma pandemia. E convenceram muita gente. A estupidez tem o fascínio das coisas inabaláveis.

    Olavo morreu porque não sabia o mínimo que era preciso pra não ser um idiota. Defendeu, até o fim da vida, os malefícios da vacina e os benefícios do cigarro. Morreu de estupidez e levou muita gente junto.

    Mas não estava sozinho. Nunca teria conseguido matar tanta gente se não tivesse tido tanto espaço, por tanto tempo, em jornais como este. Sua estupidez pode ter causado a morte de muita gente, mas antes disso gerou muitos anunciantes, movimentando a economia de cliques. E podem ter certeza de que não será esquecida.

    Podem vir meteoros e erupções vulcânicas. Uma opinião estúpida é uma espécie de sacola plástica. O mundo pode acabar numa explosão nuclear: vai sobrar uma barata lendo um livro do Olavo de Carvalho.

    Some I posted in 2021 | Algumas minhas que postei em 2021 (43)


     

    Cortes na Educação


    BENETT
     

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    Nara Leão, Chico Buarque & Sivuca - JOÃO E MARIA - Chico Buarque e Sivuca



    No tempo da maldade
    Acho que a gente nem tinha nascido

    Nada que refute



    JEFFERSON PORTELA

     

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    Dion - Donna The Prima Donna



    Broke my heart now
    Thinks she's smart now
    We're apart now

    quinta-feira, janeiro 27, 2022

    Análise: as cinco horas de Moro no 'Flow' e a busca por um perfil conservador, porém menos formal

     

    "O trabalho de humanização da imagem do ex-juiz começou no fim do ano passado. Na sua biografia ("Sérgio Moro - Contra o Sistema de Corrupção"), quis afastar a pecha de magistrado privilegiado ao destacar as idas de bicicleta para trabalhar na 13ª Vara de Curitiba e os almoços consumidos em marmitas no seu gabinete. Também desviou do rótulo intelectual. Ressaltou seu gosto pela Coleção Vagalume, série de livros infanto-juvenis de títulos clássicos como "A Ilha Perdida", "O Mistério do Cinco Estrelas" e "Escaravelho do Diabo".

    MBL e Vem pra Rua já começaram a potencializar a estratégia do Moro conservador e descolado. Assim que fechar com um marqueteiro, o que espera fazer nas próximas semanas, os movimentos nesse sentido ganharão ainda mais tração."

    Leia reportagem de Tiago Prado

    Análise: as cinco horas de Moro no 'Flow' e a busca por um perfil conservador, porém menos formal: s

    Deter o avanço


    LAERTE
     

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    Lost Horizons feat. Gemma Dunleavy - Linger

    Some I posted in 2021 | Algumas minhas que postei em 2021 (42)


     

    Bolsonaro transformou destruição em projeto de governo

     



    BERNARDO MELLO FRANCO


    A Amazônia registrou o maior índice de desmatamento em dez anos. De janeiro a dezembro, a floresta perdeu 10.362 km² de mata nativa. Isso equivale a metade do território de Sergipe.

    Os números foram divulgados na segunda-feira pelo Imazon. No mesmo dia, Jair Bolsonaro comemorou a redução de 80% nas multas aplicadas pelo Ibama. “Paramos de ter grandes problemas com a questão ambiental”, festejou. 

    O presidente transformou a devastação em política de governo. Trata a fiscalização como problema e a derrubada de árvores como solução. Sua cumplicidade com o crime ambiental é explícita. Grileiros, madeireiros e garimpeiros ilegais sabem que têm um aliado no Planalto.

    A certeza da impunidade eleva a ousadia dos desmatadores. No ano passado, quase metade (47%) da destruição ocorreu em terras da União, mostram as imagens de satélite.
    O estrago se estende às unidades de conservação, que deveriam ser preservadas como santuários verdes. Nelas a área devastada aumentou 140% na comparação entre 2018 e 2021. Prova de que o desmanche do Ibama se repete no ICMBio, responsável pela proteção das reservas federais.

    No discurso de segunda, Bolsonaro fez elogios a Ricardo Salles, responsável por implementar sua política antiambiental. O ex-ministro deixou o governo na mira da polícia, sob suspeita de envolvimento com contrabandistas de madeira. Agora quer se eleger deputado para reaver as mordomias e o foro privilegiado.

    Seu substituto, Joaquim Leite, pilota a mesma agenda com menos espalhafato. Nesta semana, o ministro publicou artigo em que defende um certo “ambientalismo de resultados”. Sem apresentar fatos ou dados, escreveu que o governo “fortaleceu o combate a incêndios e desmatamento ilegal”. Faltou explicar por que a destruição da floresta continua a aumentar.

    Ambientalistas alertam que a devastação da Amazônia está mudando o regime de chuvas, o que tem causado prejuízos bilionários ao agronegócio. Mesmo assim, grande parte do setor insiste em aplaudir o capitão.

    Bolsonaro já declarou que está no poder para destruir, não para construir. Na Amazônia, o projeto é seguido ao pé da letra. E pode ter consequências irreversíveis para o clima, a economia e a vida humana.

    GLOBO


    'Tinha patrão, hoje tenho cliente': as diferenças de ser doméstica no Brasil e nos EUA



    ""Patrão vem como uma autoridade, como 'você faz aquilo que eu estou falando', não é como uma igualdade. Eu senti isso na pele e minha mãe também sentiu isso muito forte. Cliente é diferente. O cliente te respeita, te olha nos olhos, te valoriza, reconhece o seu esforço e o seu trabalho. E ele te paga por isso e paga bem.""

    leia reportagem de Thais Carrança​

    'Tinha patrão, hoje tenho cliente': as diferenças de ser doméstica no Brasil e nos EUA - BBC News Brasil

    Some I posted in 2021 | Algumas minhas que postei em 2021 (41)


     

    No lixo da História


    QUINHO



     

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    Berimbau Nara Leao (Baden-Vinicius)



    Capoeira me mandou
    Dizer que já chegou
    Chegou para lutar

    Moro busca atalho no lamaçal para conquistar voto conservador

    Bruno Boghossian


    Nenhuma investida de Sergio Moro na corrida presidencial pareceu tão intensa até aqui quanto a busca pelo voto conservador. O ex-juiz escalou um advogado evangélico para coordenar essa área da campanha e se reuniu com mais de 50 líderes religiosos. Na última semana, ele disse que pretende lutar contra a "sexualização precoce" de crianças.

    Não há candidato que defenda o contrário, então a promessa de Moro poderia ser encarada como uma proposta vazia para enfrentar um problema inexistente. Essa plataforma, no entanto, lembra o jogo sujo que o bolsonarismo explorou para demonizar adversários e assegurar o domínio do eleitorado conservador.

    Em 2018, Jair Bolsonaro transformou a questão num ponto central da campanha. Ele dizia que a esquerda distribuiu na rede pública de ensino um livro infantil que "estimula precocemente as crianças para o sexo". Depois de eleito, usou o tema para esconder os fracassos de seu governo e afirmou ter zerado "aquela sexualização na escola".

    O bolsonarismo trabalhou para difundir uma falsa ameaça que só o capitão poderia combater. Apoiado por influenciadores e líderes religiosos, inundou as redes sociais com desinformação e ataques à educação sexual. Sem apresentar nenhum programa consistente, uniu em torno de sua candidatura cerca de dois terços do eleitorado evangélico, um segmento notadamente conservador.

    Moro parece disposto a buscar um atalho pelo lamaçal para tomar esses votos de Bolsonaro. Uma maioria significativa (87%) dos eleitores evangélicos dizem conhecer o ex-juiz, mas só 8% votam nele no primeiro turno. Segundo o Datafolha, só 5% dos entrevistados desse grupo o identificam como o candidato "que mais defende os valores da família tradicional brasileira".

    O coordenador da campanha de Moro no eleitorado evangélico, Uziel Santana, disse que o ex-juiz se apresenta como um "conservador moderado". Em alguns casos, porém, o candidato caminha em terreno próximo dos desvarios bolsonaristas.


    folha

    Era Bolsonaro



    JANETE

     

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    quarta-feira, janeiro 26, 2022

    O que o próximo governo fará com os militares aboletados em cargos civis?

     

    Ricardo Kotscho

    Além de desreformar as reformas trabalhista e previdenciária, desfazer privatizações açodadas e o teto de gastos para a área social, retomar o controle da Petrobras e reconstruir as políticas públicas, o próximo governo terá um outro desafio de bom tamanho: o que fazer com os mais de 6 mil militares aboletados em cargos civis da administração federal, do Palácio do Planalto à Funai, segundo o último levantamento do Tribunal de Contas da União?

    O TCU identificou no começo do ano passado 6.157 militares da ativa e da reserva em todos os escalões do serviço público federal no governo do presidente Jair Bolsonaro, mais do que o dobro do que havia em 2018, no governo Michel Temer (2.765).

    Na verdade, hoje ninguém sabe quantos são os fardados anfíbios que dobraram seus soldos com uma boquinha no governo Bolsonaro, que militarizou até o Ministério da Saúde, quando o general da ativa Eduardo Pazuello levou a sua tropa para enfrentar a pandemia do coronavírus, que já deixou quase 620 mil mortos.

    Nenhum governo pós-redemocratização desmoralizou tanto as Forças Armadas como a dupla Bolsonaro & Pazuello.

    "O que acontecerá com as Forças Armadas com o fim do governo Bolsonaro?", pergunta o premiado repórter gaúcho Carlos Wagner em seu blog "Histórias Mal Contadas", em que mostra como os militares comandados pelo general Villas Bôas pegaram uma carona na candidatura Bolsonaro em 2018 para voltar ao poder, agora pelo voto.

    O objetivo declarado deles era evitar que o Brasil virasse uma Venezuela, se o PT voltasse ao poder, mas na prática repetiram a trajetória do bolivariano Hugo Chavez para comprar o apoio das Forças Armadas ao projeto de golpear as instituições democráticas e se eternizar no poder.

    A primeira tentativa, no putsch de 7 de setembro, não deu certo, mas as últimas movimentações de Bolsonaro e seus generais indicam que eles não desistiram da empreitada.

    Com escassas possibilidades de ficar no cargo pelo voto, derretendo em todas as pesquisas, o capitão reformado resolveu partir para uma anticampanha, fazendo de tudo para não ganhar as eleições, como escrevi aqui outro dia. E aí está o perigo.

    De que outra forma se pode explicar o novo aumento que quer conceder às forças de segurança, em detrimento dos outros setores do serviço público, que já estão se mobilizando para greves e protestos? Como entender a farra das suas férias na praia enquanto o país sofria com as enchentes que deixaram milhares de desabrigados? E agora esta campanha insana movida contra a vacinação infantil?

    Quem quer recuperar a popularidade perdida não se daria ao desfrute de sair do hospital em São Paulo, onde estava quase morrendo, como disse ao seu médico, para ir no mesmo dia prestigiar uma pelada promovida por cantores sertanejos no interior de Goiás.

    Está cada vez mais claro que Bolsonaro desistiu de governar o país para jogar tudo na provocação do caos generalizado, uma grande convulsão social, com o objetivo de convocar as Forças Armadas para restabelecer a ordem.

    Sem inimigos externos nem internos à vista, o ex-capitão defenestrado do Exército aos 33 anos sonha em mobilizar as tropas militares e policiais para uma guerra civil imaginária, em que ele apareça como salvador da pátria aos olhos dos seus fanáticos seguidores.

    Pode parecer tudo uma grande loucura, e é. Mas não dá mais para analisar os passos errantes de Bolsonaro como se ele fosse uma pessoa normal.

    Os militares que o apoiaram na campanha e aderiram alegremente ao seu governo, em troca de verbas, penduricalhos e benefícios variados, enganaram-se quando pensaram que, uma vez no poder, poderiam controlá-lo.

    "Todos que se metiam no seu caminho eram demitidos ou afastados. E o caminho dele era claro: preparava um golpe militar para ficar no poder", escreve Carlos Wagner, que sugere enviar os militares para combater o crime organizado nas nossas fronteiras e na Amazônia, a real ameaça à soberania nacional. "Há muito tempo a guerra convencional acabou. Outro tipo de guerra surgiu. E nesse novo tipo de guerra há uma arma muito poderosa: o dinheiro ilegal ganho com as drogas, o tráfico de armas e pessoas e outros crimes. Hoje parte desse dinheiro sujo está financiando o avanço dos garimpeiros nas áreas indígenas da selva amazônica".

    Quem assumir o governo no pós-Bolsonaro terá que ter a coragem de propor ao Congresso e à sociedade uma rediscussão sobre o papel das Forças Armadas. Nossa democracia não pode continuar correndo o risco de novos golpes.

    Vida que recomeça.

    uol

    Eu lavo o meu caralho



    GILMAR

     

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    The War On Drugs - Victim


    Honey, I'm a victim of my own desire
    Never mind the darkness overhead
    When you feel alone, do you really feel alive?

    Linha do Trem



    RAPHAEL SALIMENA 

     

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    ELZA



    BAPTISTÃO 

     

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    Some I posted in 2021 | Algumas minhas que postei em 2021 (40)




     





    Vampire Weekend - Hold You Now (Official Audio) ft. Danielle Haim



    Leaving on your wedding day
    All calm and dressed in white
    All I'll keep's the memory of one last crooked night
    The pews are getting filled up
    The organ's playing loud
    I can't carry you forever, but I can hold you now

    terça-feira, janeiro 25, 2022

    ELZA



    JR LOPES

     

    Quarentena



    GALVÃO

     

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    Elza Soares carregou o Brasil nas costas





    "Elza Soares morreu em 20 de janeiro de 2022, o mesmo dia em que seu ex-marido Mané Garrincha morreu (em 1983) e o mesmo dia em que a travesti preta Linn da Quebrada entrou na casa do Big Brother Brasil, na Rede Globo. São apenas símbolos, mas bastante eloquentes. No música e no futebol, Elza e Garrincha suportaram cargas pesadas despejadas por um país repressor e reprimido – ela sobreviveu, ele não. Na música e no comportamento, Linn terá de aparar as cargas pesadas de transfobia, homofobia e racismo vomitados por uma sociedade bolsonarizada, tal qual sua admiradora Elza carregou o Brasil nas costas dos anos 30 do século passado até 2022, agora mais uma vez sob o rasgo de opressão, autoritarismo, fascismo, negacionismo – Linn terá que sobreviver, Elza se cansou aos (presumidos) 91 anos de vida."

    leia retrospectiva de  Pedro Alexandre Sanches​

    Elza Soares carregou o Brasil nas costas - Farofafá

    Neil Young Demands His Music Be Removed From Spotify Over “Fake Information About Vaccines”







    Neil Young Demands His Music Be Removed From Spotify Over “Fake Information About Vaccines” | Pitchfork

    Some I posted in 2021 | Algumas minhas que postei em 2021 (39)


     

    Tres anos de pandemia e...



    FRAGA

     

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    Phantogram - Never Going Home



    If this is love
    I'm never going home

    Quatro capas

    Quatro capas projetadas por (ou com ilustração de) Andy Warholl



    OCTAVIO ARAGÃO

     

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    O enigma por trás da candidatura de Queiroz

     

    BERNARDO MELLO FRANCO

    Fabrício Queiroz está de volta. Depois de curtir a virada de ano, o ex-PM ressurgiu com planos ambiciosos. Quer trocar a sombra da família Bolsonaro pelo sonho do gabinete próprio.

    O homem da rachadinha é pré-candidato a deputado. No domingo, ele deu o pontapé inicial da campanha. Divulgou um vídeo para ostentar intimidade com a família presidencial.

    O  filmete empilha clichês da iconografia bolsonarista. Queiroz visita um estande de tiro, veste roupa camuflada e empunha um fuzil. A militância verde-amarela marca presença com camisetas da seleção e bandeirinhas de plástico.

    Numa cena descontraída, o ex-PM e o senador Flávio Bolsonaro fazem sinal de positivo para a câmera. Em outro momento de ternura, Queiroz e Jair aparecem de sunga na praia. Os velhos amigos encolhem a barriga e exibem o bíceps, num gesto para afirmar masculinidade.

    Na sequência, o subtenente baixa a guarda e se derrama para o capitão: “Um exemplo de respeito, amizade, integridade e conduta. Esse é meu irmão, por isso estamos juntos nessa luta”.

    O sonho de Queiroz não parece impossível. A temporada na cadeia transformou o ex-PM numa figura popular entre os bolsonaristas. No último 7 de Setembro, ele foi paparicado e posou para selfies em Copacabana. Três meses depois, desfilou com deputados do PSL num ato político em Niterói.

    O amigo do presidente tem chances de se eleger, mas pode virar uma companhia tóxica. Fora da bolha bolsonarista, ele só é conhecido pelo título de operador da rachadinha.

    Sua candidatura deve reavivar o escândalo que levou o Ministério Público a denunciar o Zero Um por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. Além de ressuscitar questões que o clã gostaria de esquecer, como os depósitos de R$ 89 mil na conta da primeira-dama.

    A reaparição de Queiroz ainda contém um enigma. Há pouco tempo, ele se queixava de abandono e insinuava que poderia abrir o bico. “Minha metralhadora está cheia de balas. kkkk”, escreveu, em julho passado. Seis meses depois, o ex-PM trocou as ameaças veladas por juras de fidelidade. Bolsonaro deve saber o motivo da conversão.

    GLOBO

    Carnaval em abril



    ROGÉRIO

     

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