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Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.
Como na passagem entre dezembro e janeiro fui postando listas de melhores do ano, acabei não postando a lista dos discos que curti muito durante o mes (no caso, dezembro de 2021).
Observando que na relação estão os discos que fui descobrindo, ouvindo pela primeira vez (pois os ja-ouvidos ou re-ouvidos são inúmeros)...
Escolhi aqui uma faixa de cada, pra quem quiser ir saboreando.JOÃO DE AQUINO & ELZA SOARES
https://youtu.be/M-2-xDmN-qQ
MARIANA AYDAR & FEJUCA = AQUI EM CASA
https://youtu.be/JDcbbNsDBnI
BAIAO GRÃ-FINO - JORGE DU PEIXE INTERPRETA LUIZ GONZAGA
https://youtu.be/jMtYscWJqJc
ANA DE HOLANDA - VIVEMOS
https://youtu.be/hcyBMfUmDWE
CLAP YOUR HANDS SAY YEAH -- NEW FEELINGS
https://youtu.be/hvO1ocZhBgM
SAULT - NINE
https://youtu.be/sKxfa7_tSVU
GUIDED BY VOICES - EARTH MAN BLUES
https://youtu.be/vigRQlgw4cI
Leia reportagem por Maurício Thuswohl...
"Em tempos de polarização e opiniões acirradas nas redes sociais, o cancelamento nem sempre vem de fora. Muitas vezes, uma música sai do repertório por conta de uma revisão crítica do próprio autor, à luz de debates contemporâneos que trazem elementos (e vozes) ignorados na época de seu lançamento."
leia reportagem de Nelson Gobbi, Ruan de Sousa Gabriel, Renata Izaal e Bernardo Araujo
"Despite the charges, dos Santos represents an unlikely hero to supporters. Many view him as a modest Black man whose unorthodox Bitcoin business made them wealthy by gaming a financial system they believe is rigged by wealthy white elites.
The case also underscores the fast-growing appetite for cryptocurrencies in Brazil, where years of economic and political crises have made digital currencies an attractive shield against depreciation of the Brazilian real and double-digit inflation."
read more>>
Bitcoin pyramid schemes wreak havoc on Brazil's 'New Egypt' | The Independent
"O volume "Depois que o Brasil Acabou" é uma coletânea de histórias que Pinheiro publicou desde o impeachment da presidente Dilma Rousseff,
em 2016. Os capítulos tratam de narrativas diferentes, todas elas
amarradas a essa ideia de que a transição para o governo de Michel Temer
—que Pinheiro claramente chama de golpe— empurrou o país ladeira
abaixo, rumo à catástrofe.
As histórias, como o título deixa claro, acontecem após o fim do país. Têm um ar apocalíptico não difícil de imaginar, num presente marcado pela violência do debate público. Num trecho, Pinheiro menciona um dilúvio supostamente ocorrido neste ano, quando o prefeito decidiu inundar partes da cidade para "eliminar" o excedente populacional e otimizar os recursos. O quadrinista também fala da transformação da sociedade em zumbis pelo flúor e pelo capitalismo."
MAIS NA CRÍTICA DE DIEGO BERCITO
"O trabalho de humanização da imagem do ex-juiz começou no fim do ano passado. Na sua biografia ("Sérgio Moro - Contra o Sistema de Corrupção"), quis afastar a pecha de magistrado privilegiado ao destacar as idas de bicicleta para trabalhar na 13ª Vara de Curitiba e os almoços consumidos em marmitas no seu gabinete. Também desviou do rótulo intelectual. Ressaltou seu gosto pela Coleção Vagalume, série de livros infanto-juvenis de títulos clássicos como "A Ilha Perdida", "O Mistério do Cinco Estrelas" e "Escaravelho do Diabo".
MBL e Vem pra Rua já começaram a potencializar a estratégia do Moro conservador e descolado. Assim que fechar com um marqueteiro, o que espera fazer nas próximas semanas, os movimentos nesse sentido ganharão ainda mais tração."
Leia reportagem de Tiago Prado
Análise: as cinco horas de Moro no 'Flow' e a busca por um perfil conservador, porém menos formal: s
Nenhuma investida de Sergio Moro na corrida presidencial pareceu tão intensa até aqui quanto a busca pelo voto conservador. O ex-juiz escalou um advogado evangélico para coordenar essa área da campanha e se reuniu com mais de 50 líderes religiosos. Na última semana, ele disse que pretende lutar contra a "sexualização precoce" de crianças.
Não há candidato que defenda o contrário, então a promessa de Moro poderia ser encarada como uma proposta vazia para enfrentar um problema inexistente. Essa plataforma, no entanto, lembra o jogo sujo que o bolsonarismo explorou para demonizar adversários e assegurar o domínio do eleitorado conservador.
Em 2018, Jair Bolsonaro transformou a questão num ponto central da campanha. Ele dizia que a esquerda distribuiu na rede pública de ensino um livro infantil que "estimula precocemente as crianças para o sexo". Depois de eleito, usou o tema para esconder os fracassos de seu governo e afirmou ter zerado "aquela sexualização na escola".
O bolsonarismo trabalhou para difundir uma falsa ameaça que só o capitão poderia combater. Apoiado por influenciadores e líderes religiosos, inundou as redes sociais com desinformação e ataques à educação sexual. Sem apresentar nenhum programa consistente, uniu em torno de sua candidatura cerca de dois terços do eleitorado evangélico, um segmento notadamente conservador.
Moro parece disposto a buscar um atalho pelo lamaçal para tomar esses votos de Bolsonaro. Uma maioria significativa (87%) dos eleitores evangélicos dizem conhecer o ex-juiz, mas só 8% votam nele no primeiro turno. Segundo o Datafolha, só 5% dos entrevistados desse grupo o identificam como o candidato "que mais defende os valores da família tradicional brasileira".
O coordenador da campanha de Moro no eleitorado evangélico, Uziel Santana, disse que o ex-juiz se apresenta como um "conservador moderado". Em alguns casos, porém, o candidato caminha em terreno próximo dos desvarios bolsonaristas.
folha
Além de desreformar as reformas trabalhista e previdenciária, desfazer privatizações açodadas e o teto de gastos para a área social, retomar o controle da Petrobras e reconstruir as políticas públicas, o próximo governo terá um outro desafio de bom tamanho: o que fazer com os mais de 6 mil militares aboletados em cargos civis da administração federal, do Palácio do Planalto à Funai, segundo o último levantamento do Tribunal de Contas da União?
O TCU identificou no começo do ano passado 6.157 militares da ativa e da reserva em todos os escalões do serviço público federal no governo do presidente Jair Bolsonaro, mais do que o dobro do que havia em 2018, no governo Michel Temer (2.765).
Na verdade, hoje ninguém sabe quantos são os fardados anfíbios que dobraram seus soldos com uma boquinha no governo Bolsonaro, que militarizou até o Ministério da Saúde, quando o general da ativa Eduardo Pazuello levou a sua tropa para enfrentar a pandemia do coronavírus, que já deixou quase 620 mil mortos.
Nenhum governo pós-redemocratização desmoralizou tanto as Forças Armadas como a dupla Bolsonaro & Pazuello.
"O que acontecerá com as Forças Armadas com o fim do governo Bolsonaro?", pergunta o premiado repórter gaúcho Carlos Wagner em seu blog "Histórias Mal Contadas", em que mostra como os militares comandados pelo general Villas Bôas pegaram uma carona na candidatura Bolsonaro em 2018 para voltar ao poder, agora pelo voto.
O objetivo declarado deles era evitar que o Brasil virasse uma Venezuela, se o PT voltasse ao poder, mas na prática repetiram a trajetória do bolivariano Hugo Chavez para comprar o apoio das Forças Armadas ao projeto de golpear as instituições democráticas e se eternizar no poder.
A primeira tentativa, no putsch de 7 de setembro, não deu certo, mas as últimas movimentações de Bolsonaro e seus generais indicam que eles não desistiram da empreitada.
Com escassas possibilidades de ficar no cargo pelo voto, derretendo em todas as pesquisas, o capitão reformado resolveu partir para uma anticampanha, fazendo de tudo para não ganhar as eleições, como escrevi aqui outro dia. E aí está o perigo.
De que outra forma se pode explicar o novo aumento que quer conceder às forças de segurança, em detrimento dos outros setores do serviço público, que já estão se mobilizando para greves e protestos? Como entender a farra das suas férias na praia enquanto o país sofria com as enchentes que deixaram milhares de desabrigados? E agora esta campanha insana movida contra a vacinação infantil?
Quem quer recuperar a popularidade perdida não se daria ao desfrute de sair do hospital em São Paulo, onde estava quase morrendo, como disse ao seu médico, para ir no mesmo dia prestigiar uma pelada promovida por cantores sertanejos no interior de Goiás.
Está cada vez mais claro que Bolsonaro desistiu de governar o país para jogar tudo na provocação do caos generalizado, uma grande convulsão social, com o objetivo de convocar as Forças Armadas para restabelecer a ordem.
Sem inimigos externos nem internos à vista, o ex-capitão defenestrado do Exército aos 33 anos sonha em mobilizar as tropas militares e policiais para uma guerra civil imaginária, em que ele apareça como salvador da pátria aos olhos dos seus fanáticos seguidores.
Pode parecer tudo uma grande loucura, e é. Mas não dá mais para analisar os passos errantes de Bolsonaro como se ele fosse uma pessoa normal.
Os militares que o apoiaram na campanha e aderiram alegremente ao seu governo, em troca de verbas, penduricalhos e benefícios variados, enganaram-se quando pensaram que, uma vez no poder, poderiam controlá-lo.
"Todos que se metiam no seu caminho eram demitidos ou afastados. E o caminho dele era claro: preparava um golpe militar para ficar no poder", escreve Carlos Wagner, que sugere enviar os militares para combater o crime organizado nas nossas fronteiras e na Amazônia, a real ameaça à soberania nacional. "Há muito tempo a guerra convencional acabou. Outro tipo de guerra surgiu. E nesse novo tipo de guerra há uma arma muito poderosa: o dinheiro ilegal ganho com as drogas, o tráfico de armas e pessoas e outros crimes. Hoje parte desse dinheiro sujo está financiando o avanço dos garimpeiros nas áreas indígenas da selva amazônica".
Quem assumir o governo no pós-Bolsonaro terá que ter a coragem de propor ao Congresso e à sociedade uma rediscussão sobre o papel das Forças Armadas. Nossa democracia não pode continuar correndo o risco de novos golpes.
Vida que recomeça.
uol
Honey, I'm a victim of my own desire
Never mind the darkness overhead
When you feel alone, do you really feel alive?
Fabrício Queiroz está de volta. Depois de curtir a virada de ano, o ex-PM ressurgiu com planos ambiciosos. Quer trocar a sombra da família Bolsonaro pelo sonho do gabinete próprio.
O homem da rachadinha é pré-candidato a deputado. No domingo, ele deu o pontapé inicial da campanha. Divulgou um vídeo para ostentar intimidade com a família presidencial.
O filmete empilha clichês da iconografia bolsonarista. Queiroz visita um estande de tiro, veste roupa camuflada e empunha um fuzil. A militância verde-amarela marca presença com camisetas da seleção e bandeirinhas de plástico.
Numa cena descontraída, o ex-PM e o senador Flávio Bolsonaro fazem sinal de positivo para a câmera. Em outro momento de ternura, Queiroz e Jair aparecem de sunga na praia. Os velhos amigos encolhem a barriga e exibem o bíceps, num gesto para afirmar masculinidade.
Na sequência, o subtenente baixa a guarda e se derrama para o capitão: “Um exemplo de respeito, amizade, integridade e conduta. Esse é meu irmão, por isso estamos juntos nessa luta”.
O sonho de Queiroz não parece impossível. A temporada na cadeia transformou o ex-PM numa figura popular entre os bolsonaristas. No último 7 de Setembro, ele foi paparicado e posou para selfies em Copacabana. Três meses depois, desfilou com deputados do PSL num ato político em Niterói.
O amigo do presidente tem chances de se eleger, mas pode virar uma companhia tóxica. Fora da bolha bolsonarista, ele só é conhecido pelo título de operador da rachadinha.
Sua candidatura deve reavivar o escândalo que levou o Ministério Público a denunciar o Zero Um por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. Além de ressuscitar questões que o clã gostaria de esquecer, como os depósitos de R$ 89 mil na conta da primeira-dama.
A reaparição de Queiroz ainda contém um enigma. Há pouco tempo, ele se queixava de abandono e insinuava que poderia abrir o bico. “Minha metralhadora está cheia de balas. kkkk”, escreveu, em julho passado. Seis meses depois, o ex-PM trocou as ameaças veladas por juras de fidelidade. Bolsonaro deve saber o motivo da conversão.
GLOBO
e o blog0news continua…
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