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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, maio 01, 2021

    Filmes que curti muito em Fevereiro (2021)

     

    Como meu computador tinha dado pau na época, não cheguei a publicar aqui a lista dos filmes aos quais assisti em fevereiro e que me emocionaram muito.
    (pela ordem em que as vi)



    THE PAINTED BIRD - dir & rot Vaclav Marhol, Tchecoslovaquia, 2019

    UNDIR TRENU (UNDER THE TREE) - dir & rot Hafsteinn Gunnar Sigurdsson, Islandia, 2018

    SAINT FRANCES - dir Alex Thompson, rot Kelly O'Sullivan, EUA, 2020

    DEAD PIGS - dir & rot Cathy Yan, China, 2021 (Mubi)

    WOLKWALKERS - dir Tom Moore & Ross Stewart, rot Will Collins, Irlanda, 2020

    ETHEL & ERNEST - dir Roger Mainwood, Camilla Deakin, Ruth Fielding, rot Roger Mainwood, Inglaterra, 2016 (Amazon Prime)

    JUDAS AND THE BLACK MESSIAH - dir Shaka King, rot Will Berson & Shaka King, EUA, 2021)


















    Pelo meu direito



    CRIS VECTOR

     

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    Conceição do Mato Dentro


     

    Ricarreata



    AMORIM

     

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    Anitta - Girl From Rio (Official Music Video)




    Hot girls, where I´m from
    We don´t look like models
    Tan lines, big curves and the energy glows
    You´ll be falling in love with the girl from Rio

    “O povo é carvão para queimar”: o projeto genocida da “gestão” da pandemia no Brasil

     

     Brasil, Bolsonaro, pandemia, Ildo Nascimento

     "A população vai acordar para a dimensão da tragédia? A população está ligada nos paredões do Big Brother, está nas ruas comemorando mais um campeonato do Flamengo. Com um governo que jamais promoveu uma campanha nacional de esclarecimento e, pelo contrário, sempre apostou na desinformação e no caos, é possível pensar que a população acorde? A pilha de cadáveres vai crescendo mas o Brasil é grande demais, são 212 milhões de habitantes, o que significam 250 mil mortos diante disso? As pessoas morrem porque foi a vontade de Deus, porque já iam morrer mesmo, porque todo mundo vai morrer um dia. Uma análise sobre a crise pandémica no Brasil e a forma como ela (não) tem sido combatida pelo governo federal."

    leia análise de  Sylvia Moretzsohn​

    “O povo é carvão para queimar”: o projeto genocida da “gestão” da pandemia no Brasil (análise) - Sete Margens:

    Perfume Genius - Lookout, Lookout



    Mary, Mary Bell
    With an uppercase M
    All the neighbors know
    What your mother sells
    But you carved out a name
    You carved out a name for yourself

    sexta-feira, abril 30, 2021

    400 000


     

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    Conceição do Mato Dentro


     

    Kurt Vile - One Trick Ponies




    Loved them all through many a lifetime
    Some are gone but some still strong
    Some are weird as hell but we love 'em
    Some are one trick ponies but we embrace 'em
    'Cause I've always had a soft spot for repetition

    Oscars Best Picture winner Nomadland doesn’t just tell a story about America. It embodies it. -]

     

    "Nomadland touched a nerve with people who had lived that story. After I reviewed the film, I received a number of emails from people in late middle age and older who had found themselves in similar situations. Widows and widowers. Folks who had worked all their lives, only to find when they reached retirement age that the bottom they’d counted on had dropped out. People who suddenly couldn’t find steady work, or who watched their beloved hometowns empty out around them; they weren’t destitute, they had options, but this wasn’t how things were supposed to go.

    That realization is filled with shame in a country that assumes if you stumble on hard times it’s probably because you’re lazy, profligate, or thoughtless. For many of the people I heard from, Nomadland seemed to have handed back some dignity. It suggested, in its storytelling, that they’d been seen."

    read review by Alissa Wilkinson

    Oscars Best Picture winner Nomadland doesn’t just tell a story about America. It embodies it. - Vox

    Ainda não morri



    BIER 

     

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    O que o país terá de pagar

     

    Maria Hermínia Tavares

    O presidente foi derrotado em seu intento de reduzir a democracia a mera fachada do autoritarismo plebiscitário. O Congresso e o STF, os poderes subnacionais, a imprensa e a sociedade organizada travaram suas investidas. As Forças Armadas, que ele supunha suas, não lhe deram o apoio esperado.

    Impedido de pôr abaixo o edifício democrático, o morador da "casa de vidro" vem paulatinamente destruindo capacidades estatais —a habilidade de mobilizar os conhecimentos acumulados nas burocracias públicas e as estruturas administrativas--, necessárias ao funcionamento cotidiano de qualquer governo.

    No excelente livro "O Quinto Risco", que descreve o início da gestão Trump, o jornalista e escritor americano Michael Lewis observa que a ignorância e a negligência caracterizaram o trato da máquina governamental pelo ídolo do nosso ex-capitão. Essa conduta, aponta Lewis, propicia a ascensão aos escalões superiores de três tipos de seres: os que querem defender interesses privados, próprios ou daqueles a quem servem; os que desejam apequenar o Estado; e os muitos que são pura e simplesmente incompetentes.

    Basta uma rápida passada de olhos pelos mais altos postos da administração federal, cujo chefe abstraído não se interessa em conduzir, para identificar os mesmos tipos, com frequência acumulando mais de uma das características apontadas por Lewis.

    Estão aí os Salles, Araújos, Weintraubs, Pazuellos, Vélezes, Ribeiros, Frias, Guedes... Logo abaixo, os que mandam para o Amapá o oxigênio destinado ao Amazonas; os que erram nas transferências do Fundeb ou na correção das provas do Enem; quem assume a direção das políticas de pós-graduação sem saber o que é um currículo acadêmico; aqueles incapazes de distinguir uma partida de madeira ilegal de uma adequadamente certificada; aqueles que se acumpliciam com a invasão de áreas indígenas por garimpeiros ou os que não conseguem fazer um cadastro adequado de beneficiários de programas emergenciais.

    A entronização da incompetência, somada à má-fé nos cargos de chefia de agências públicas, é apenas uma das formas de destruição de capacidades estatais. Outra é deixar à mingua de recursos as agências que produzem informação da maior relevância —como o IBGE— ou as responsáveis pelo cumprimento da legislação vigente —como o Ibama, o ICMBio, a Funai. Os malfeitos se completam com a revogação, por decreto ou portaria, de extenso rol de regulamentos infralegais que dão conteúdo e orientação à ação cotidiana da máquina pública.

    Uma devastação de cujos efeitos o país não terá como escapar.

    Não tomaram a segunda dose



    AMORIM

     

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    quinta-feira, abril 29, 2021

    Kamasi Washington - 'Change of the Guard'

    Conceição do Mato Dentro


     

    Camuflagem


     DASSILVA


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    I'd Rather Lead a Band - Loudon Wainwright III & Vince Giordano and the Nighthawks

     
    If I could be the wealthy owner
    
Of a large industry
    
I would say, ""Not for me""
    
I'd rather lead a band
     
    If I could be a politician

    With a chance to dictate
    
I would say, ""Let it wait""

    I'd rather lead a band

    ‘Bidenomics’: opção pragmática pelo radicalismo

     Filipe CampanteFILIPE CAMPANTE


    "
    Ninguém cogita a hipótese de Biden ter passado por uma conversão ideológica, então é preciso explicar como o que antes seria descartado como radicalismo virou opção pragmática aos olhos de um centrista moderado."

    LEIA AQUI O ARTIGO 






    400 000



    CRIS VECTOR

     

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    Conceição do Mato Dentro


     

    Vacinar Vou



    DALCIO MACHADO

     

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    Take away ou para viagem?

     Sérgio Rodrigues





    Sérgio Rodrigues

    Saiu nesta Folha, na coluna Painel S.A.: “Restaurantes querem aportuguesar o take away na pandemia”. Era o dia 1º de abril, mas não se tratava de uma pegadinha com o leitor.

    O texto era sério e explicava que o modelo em que “o cliente vai até o estabelecimento, a pé, buscar a refeição” se tornou “conhecido no Brasil depois da quarentena”.

    Éramos informados de que, embora o intrigante conceito comercial tenha semelhanças com o de drive thru –“que recebe o consumidor de carro e já é tradicional por aqui há décadas”–, a troca de rodas por sapatos traz novos desafios.

    “Além de take away, os restaurantes chamam o modelo de pick up, to go, grab and go e outras variações de expressões em inglês com o mesmo significado de pegar e levar”, prosseguia a nota.

    “Se a gente não unificar isso, cada lugar do Brasil terá um entendimento diferente”, angustiava-se o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes.

    Adorei o humor involuntário da coisa, fundado no pacto de invisibilidade —do qual se espera que o leitor participe— da expressão “para viagem”. ]

    Anterior não só à pandemia atual, mas também à da gripe espanhola, a locução “para viagem” goza de consagração popular e lexicográfica.

    Informando tratar-se de um brasileirismo informal, o Houaiss a define assim: “acondicionado em embalagem, para ser levado e consumido em outro local (diz-se de comida, alimento)”.

    Quer dizer que os brasileiros já sabiam ser possível comprar uma refeição no restaurante e levá-la para casa antes que os americanos nos ensinassem a fazer isso com seu mind-blowing conceito de take away ou grab and go?

    Aparentemente, sim: já se levavam quentinhas cheias de bolinhos de bacalhau para casa na República Velha, quem sabe até no Império. Por incrível que pareça.

    Como explicar então a hilariante —a princípio, e logo também perturbadora— invisibilidade de “para viagem” no impasse tradutório da associação de restaurantes?

    Imaginei um conto de fadas em que o povo de certo burgo começasse a esquecer o nome das coisas, numa espécie de demência coletiva, sendo forçado a adotar palavras importadas para os atos mais rotineiros.

    “Ah, se tivéssemos um nome para essa bebida preta que tomamos depois de acordar!”

    “Você quer dizer, na morning?”

    “Sim, a bebida da morning. Essa preta aromática.”

    “Mas nós temos um nome: coffee.”

    “Ah, é, obrigado. Me passa a butter?”

    O leitor não deve imaginar que o colunista compartilhe qualquer traço de xenofobia com o ex-deputado Aldo Rebelo, que 20 anos atrás tentou enquadrar os estrangeirismos numa lei ridícula.

    A mania anglófila que mesmeriza parte da sociedade brasileira —um fenômeno de classe média e alta concentrado nos setores corporativo e marqueteiro— é jeca, mas não é motivo de alarme.

    Os restaurantes nem precisariam traduzir take away, como nunca traduziram drive thru. Línguas assimilam isso bem. O que causa espanto é que, buscando uma tradução, não enxerguem a que está debaixo do seu nariz.

    A quem quiser entender por que palavras importadas não nos fazem mal, recomendo o livro “Estrangeirismos – Guerras em Torno da Língua” (Parábola), organizado por Carlos Alberto Faraco e lançado no calor da polêmica aldo-rebeliana.

    O caso do take away me fez voltar a ele, mas não encontrei nada sobre o fenômeno de demência coletiva que apaga expressões populares como “para viagem”. Quem sabe entramos numa nova fase.

    FOLHA

    The Bad Plus - Comfortably Numb



    When I was a child, I had a fever
    My hands felt just like two balloons
    Now I've got that feeling once again
    I can't explain, you would not understand
    This is not how I am
    I have become comfortably numb

    quarta-feira, abril 28, 2021

    Dia da Educação



    PAULO BRUNO 

     

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    Warren Zevon - Nighttime In The Switching Yard (1978 music video)

    Nighttime in the switching yard
    Get it out on the mainline
    Listen to the rhythm of the train go by
    Listen to the train whistle whine
    Nighttime in the switching yard


    terça-feira, abril 27, 2021

    Cupula do Clima



    CAU GOMEZ

     

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    Junior Parker - Taxman



    Let me tell you how it will be
    There's one for you, nineteen for me
    'Cause I'm the taxman
    Yeah, I'm the taxman

    segunda-feira, abril 26, 2021

    Jack


     

    Pátria Amada

    Jon Batiste - I NEED YOU

    Jon Batiste's got SOUL!

    Summer of Soul - Official Teaser Trailer (2021) Lin-Manuel Miranda, Chri...

    Oscars End in Disarray After Surprise Chadwick Boseman Best Actor Loss

     



    *Sad trombone noise.*

    That’s how this year’s Academy Awards broadcast ended. Not with a bang, but with a fart. The Steven Soderbergh–produced ceremony broke from tradition in a number of ways, one of which was presenting Best Picture third from last instead of ending with it as a grand finale. Presumably, this is because the Academy predicted that Chadwick Boseman would be posthumously awarded in the final category: Actor in a Leading Role, for his performance in Ma Rainey’s Black Bottom. So they trotted out last year’s winner Joaquin Phoenix, visibly against his will, to mumble about what it means to be an actor before presenting the award to … Anthony Hopkins, for The Father. Anthony Hopkins, who last won the same award in 1992 for Silence of the Lambs. Anthony Hopkins, who was not in attendance. Before anyone had time to figure out what was going on, the awards show just ended. No outro music, no big speech on Hopkins’s behalf, just a cut to commercial.

    After Boseman’s tragic and sudden death in 2020, the late actor won many of the major precursors leading up to the Oscars, and was expected to win. Instead, viewers were left with a snubbed, stunned silence. The commercials were followed by a hasty disclaimer about how the ballots are kept secret until the live broadcast, and it felt like a frantic, hand-waving excuse, followed by a swift cut to credits. “Anti-climactic” would be the undersell of the season. This was the most chaotic ending to an Oscars broadcast since 2017.

    By
    Rebecca Alter

    Vulture

    Lost and Lookin'



    I'm lost and I'm looking for my baby
    Wonder why my baby can't be found
    I'm lost and I'm looking for my baby
    Lord knows my baby ain't around

    domingo, abril 25, 2021


     

    Bob Dylan - Ballad Of A Thin Man (LIVE HD FOOTAGE & RESTORED AUDIO



    You walk into the room with your pencil in your hand
    You see somebody naked and you say, "Who is that man?"
    You try so hard but you don't understand
    Just what you will say when you get home
    Because something is happening here but you don't know what it is
    Do you, Mr. Jones?

    Special Report: Brazil’s military fails in key mission - halting Amazon deforestation


     

      "The failure, according to environmental agents who accompanied soldiers during the deployment, was all but inevitable.


    The military, they argue, has neither the tools, the mentality, nor the structure to target and pursue those responsible for the destruction. Its primary objective, national defense, shares few similarities with the law-enforcement expertise and forestry know-how required deep in the jungle, they say.

    Environmental agents told Reuters that the unwieldy mobilization of soldiers slowed operations and curtailed their ability to catch wrongdoers. Instead of rapid raids with a few 4x4 vehicles and a handful of trained agents, outings with the military required big convoys of slow, heavy vehicles.

    Soldiers, one Ibama agent told Reuters, didn’t know what to look for. During one inspection, sawmillers sought to pass off piles of castanheira, a restricted species, as jequitiba, a wood that can be cut legally. “I can identify it,” the agent said, “but a soldier can’t. You need study and practical experience.”

    What’s more, many in Brazil’s military, as well as Bolsonaro himself, have historically called for developing the Amazon. They tout the rainforest’s potential as a driver of economic growth and argue that developing the region can help keep covetous foreign powers from using its land, water, and minerals first."


    more in the report by Jake Spring
     

    Special Report: Brazil’s military fails in key mission - halting Amazon deforestation | Reuters

    saLLes



    DASSILVA

     

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    Patti Smith performs Bob Dylan's "A Hard Rain's A-Gonna Fall" - Nobel Pr.ize



    Oh, where have you been, my blue-eyed son
    And where have you been, my darling young one
    I've stumbled on the side of twelve misty mountains
    I've walked and I've crawled on six crooked highways
    I've stepped in the middle of seven sad forests
    I've been out in front of a dozen dead oceans
    I've been ten thousand miles in the mouth of a graveyard
    And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, and it's a hard
    It's a hard rain's a-gonna fall
     
    Oh, what did you see, my blue-eyed son
    And what did you see, my darling young one
    I saw a newborn baby with wild wolves all around it
    I saw a highway of diamonds with nobody on it
    I saw a black branch with blood that kept drippin'
    I saw a room full of men with their hammers a-bleedin'
    I saw a white ladder all covered with water
    I saw ten thousand talkers whose tongues were all broken
    I saw guns and sharp swords in the hands of young children
    And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, it's a hard
    It's a hard rain's a-gonna fall
     
    And what did you hear, my blue-eyed son?
    And what did you hear, my darling young one?
    I heard the sound of a thunder that roared out a warnin'
    Heard the roar of a wave that could drown the whole world
    Heard one hundred drummers whose hands were a-blazin'
    Heard ten thousand whisperin' and nobody listenin'
    Heard one person starve, I heard many people laughin'
    Heard the song of a poet who died in the gutter
    Heard the sound of a clown who cried in the alley
    And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, it's a hard
    It's a hard rain's a-gonna fall
     
    Oh, what did you meet, my blue-eyed son?
    Who did you meet, my darling young one?
    I met a young child beside a dead pony
    I met a white man who walked a black dog
    I met a young woman whose body was burning
    I met a young girl, she gave me a rainbow
    I met one man who was wounded in love
    I met another man who was wounded with hatred
    And it's a hard, it's a hard, it's a hard, it's a hard
    It's a hard rain's a-gonna fall
     
    And what'll you do now, my blue-eyed son?
    And what'll you do now, my darling young one?
    I'm a-goin' back out 'fore the rain starts a-fallin'
    I'll walk to the depths of the deepest black forest
    Where the people are many and their hands are all empty
    Where the pellets of poison are flooding their waters
    Where the home in the valley meets the damp dirty prison
    And the executioner's face is always well hidden
    Where hunger is ugly, where souls are forgotten
    Where black is the color, where none is the number
    And I'll tell it and think it and speak it and breathe it
    And reflect it from the mountain so all souls can see it
    Then I'll stand on the ocean until I start sinkin'
    But I'll know my song well before I start singin'
    And it's a hard, it's a hard, it's a hard, it's a hard
    It's a hard rain's a-gonna fall



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