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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, outubro 05, 2024

    JBosco e as pesquisas




     
     
    JBOSCO

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    gatonet


     

    Isso não é defeito...



    MARIO BAGG

     

    Marçal será cssado, e SP terá nova eleição se ele for eleito, diz jurista

     

    LEONARDO SAKAMOTO

    Pablo Marçal ultrapassou todos os limites do que se espera de um candidato e a legislação eleitoral é clara em prever a cassação de registro, diploma ou mandato, além da inelegibilidade por oito anos, para quem faz uso indevido dos meios de comunicação.” Leia abaixo a avaliação feita a meu pedido por Fernando Neisser, professor de Direito Eleitoral da FGV-SP e um dos fundadores da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político:

    “A difusão de notícia falsa contra adversário, atingindo milhões de pessoas às vésperas da eleição, é uma conduta inaceitável, especialmente porque praticada de forma dolosa, sabendo ser falsificado o suposto documento apresentado. Nesta sexta (4), o candidato do PRTB divulgou um laudo médico falso apontando que Guilherme Boulos (PSOL) teve surto psicótico grave após usar cocaína. Configura-se como abuso de poder e incorre em diversos crimes eleitorais. Injúria e difamação eleitorais, divulgação de fato sabidamente inverídico, falsificação de documento com fins eleitorais e associação criminosa são apenas alguns dos delitos praticados. A Justiça Eleitoral é rápida em apurar esse tipo de comportamento. Apresentada a ação de investigação judicial eleitoral, é de se esperar uma sentença de cassação ainda antes do segundo turno, caso Pablo Marçal avance neste domingo (6).

    O TSE, quando julgou o caso do ex-deputado Delegado Franceschini, firmou a jurisprudência que seria aplicada ao caso: fake news na internet com ampla repercussão leva à cassação. Uma decisão de primeira instância não o afastaria das urnas imediatamente, mas sem dúvida repercutirá na decisão de eleitoras e eleitores. Para que os votos dados a ele sejam invalidados, será necessário que a sentença seja confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, o que pode acontecer ainda antes de dezembro. Se Marçal tiver sido vencedor no segundo turno, isso impediria que fosse diplomado e tomasse posse. A condenação também o afastará da política por, ao menos, oito anos. O que incluiria duas eleições presidenciais.”

    UOL  

     

     

    Chico Buarque - Apesar de Você


    Apesar de vocêAmanhã há de ser outro diaEu pergunto a você onde vai se esconderDa enorme euforiaComo vai proibirQuando o galo insistirEm cantarÁgua nova brotandoE a gente se amando sem parar

    quinta-feira, outubro 03, 2024

    Amorim e as eleições



     

    AMORIM

     

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    terça-feira, outubro 01, 2024

    Kris Kristofferson, Country Singer, Songwriter and Actor, Dies at 88

     

     

     "A man of prodigious gifts and appetites, Mr. Kristofferson struggled early on with what path to pursue among the many that were open to him. In the song “The Pilgrim, Chapter 33,” he seemed to acknowledge as much, depicting a conflicted figure, much like himself, who took “every wrong direction on his lonely way back home.”

    Such self-deprecation notwithstanding, he believed that songwriting — certainly a “wrong direction” in the eyes of his family, at least at first — was the means through which he discovered his vocation in life, and by which he achieved celebrity and artistic acclaim.

    “I wouldn’t be doing any of it if it weren’t for writing,” Mr. Kristofferson said, looking back on his career, in a 2006 interview with the online magazine Country Standard Time.

    “I never would have gotten to make records if I didn’t write. I wouldn’t have gotten to tour without it. And I never would’ve been asked to act in a movie if I hadn’t been known as a writer.”

    The occupation listed on his passport was “Writer.”

     

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    segunda-feira, setembro 30, 2024

    EU MEXI NO VERÍSSIMO.

     de Ulisses Mattos

    Eu era estagiário no Jornal do Brasil e estava passando dois meses na revista Domingo, na virada de 1995 para 1996. Entre minhas atribuições, estava a de pegar o fax com o texto da coluna do meu ídolo Luis Fernando Veríssimo e digitar para jogar no sistema do jornal. Não lembro se ele escrevia a máquina ou se era no computador. Mas com certeza não mexia com internet ou scanner. Fiz esse trabalho umas duas ou três vezes

    Até que um dia, quando estava digitando o parágrafo final de um miniconto de Veríssimo, me passou pela cabeça um desfecho diferente para a história. Ri internamente e continuei com a digitação. Por poucos segundos. Tive que parar e pensar muito no que estava sendo impelido a fazer. Por que não alterar o fim do conto? Ninguém no jornal iria conferir. Ninguém no mundo saberia se eu não contasse. E se Veríssimo também ficasse quieto. Mas por que ele ficaria em silêncio sobre isso?

    Porque eu faria um final que ele amaria. Talvez ele até procurasse saber o nome de quem digitou o texto, pediria para conversar comigo, elogiaria meu ato, diria que eu deveria ser escritor ou cronista. E que me ajudaria nisso. Seria meu mentor. Depois ficaríamos amigos. Um dia, sendo entrevistado sobre meu mais novo romance, eu revelaria essa peculiar história.

    Mas... faltou coragem. Ou sobrou bom senso? A chance de tudo dar errado era muito maior que a de um final feliz. Veríssimo, com toda razão, reclamaria com o editor da revista, que me chamaria até sua mesa e explicaria por que eu estava sendo expulso do jornal, sem completar o período de seis meses de estágio. E me revelaria que existia uma lista com nomes expurgados do jornalismo, sendo que o meu estaria no topo a partir daquele momento.

    É, esse final era mais plausível. Então desisti do meu parágrafo e fiquei com o do Veríssimo mesmo, que era provavelmente melhor.
    “Ei, mas você disse no título que mexeu no Veríssimo!”. Sim, é veríssimo. Só que foi em outra ocasião. E foi um dos maiores erros que cometi na carreira. Como eu não tinha alterado o texto do meu ex-futuro-amigo, continuei com a nobre tarefa de digitar suas crônicas. E eis que um belo dia encontrei um erro de português do escritor.

    “Ora, ora, ora... Parece que meu herói também comete falhas. Tudo bem, eu vou salvá-lo”. E assim, do papel do fax para o sistema digital, uma expressão utilizada por Veríssimo ganhou uma crase, posta por mim. Sim! Mexi no Veríssimo! Era a glória. Não ficaríamos amigos por isso, mas tudo bem. O que eu não sabia é que se Veríssimo um dia conferiu o texto publicado, ele foi muito amigo em ficar quieto. É, tem mais história.

    Anos depois, quando escrevia no site de humor Cocadaboa, gabei-me de ter corrigido o grande escritor no tempo em que eu era apenas um estagiário. Não foi em minha coluna, mas em uma nova seção de postagem diária, um espécie de miniblog inserido no site. Alguns minutos depois, um comentário apareceu dizendo algo como “então você corrigiu errado, porque essa expressão não tem crase”.

    Eu acho que até cheguei a rir, pois um leitor qualquer não poderia me passar uma informação de português que eu não conhecia. Eu me achava muito craque no assunto. Mas eis que a soberba se distraiu um pouco, talvez em um papinho bobo com a autoconfiança, e a insegurança assumiu o controle, pedindo para eu dar uma conferida nas regras. E foi então que aprendi que nem sempre a expressão “a distância” leva crase. O consenso é que apenas grafamos “à distância” quando a tal distância está definida.

    Por exemplo: “ele estava à distância de cinco quilômetros da verdade, que agora estava escancarada diante de sua face ruborizada”. Sim, eu mexi errado no Veríssimo.
    O que ficou depois disso? Claro que passei a ser menos metido e adquiri a humildade de reconhecer que ainda tinha e tenho que checar bem antes de corrigir alguém. Mas não só. Ficou também a consciência de que tenho uma relação especial com Luis Fernando Veríssimo.

    Enquanto alguns doidos atribuíram textos de outras pessoas a ele, sendo desmentidos pelo escritor ou reportagens, só eu atribuí a Veríssimo um erro de português. E ele nunca fez questão de apontar isso. Talvez por não ter achado o caso grave como o acento. Ou até tenha considerado minha “correção” engraçada e ficou lá em Porto Alegre rindo de mim a distância.

    ESSE POST FOI ADAPTADO DA EDIÇÃO DA SEMANA DA MINHA NEWSLETTER, "PÔNEI DE TROIA". A ASSINATURA É GRATUITA: poneidetroia . substack. com

    They Had Thriving Lives on X, Until Brazil Banned It Overnight

      A person holds a cellphone, looking at the social media platform X.

     "Overnight, many Brazilians who had similarly built their businesses on X were thrown into a frenzied search for new platforms where many would have to start from scratch to reach clients, market their work, and connect with sponsors.

    The idea that so many businesses and livelihoods could be suspended so swiftly, on the whims of a single tech executive challenging a judge, shows how the digital economy has become concentrated in the hands of just a few technology giants."


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     They Had Thriving Lives on X, Until Brazil Banned It Overnight – DNyuz

    domingo, setembro 29, 2024

    LISBOA


     

    inicio da Primavera

     
     
     
     

     

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    Eurythmics, Annie Lennox, Dave Stewart - Sweet Dreams (Are Made Of This)...



    Sweet dreams are made of this
    Who am I to disagree?
    I travel the world and the seven seas
    Everybody's looking for something


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