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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, junho 05, 2021

    Gabinete das Sombras


    LAFA

     

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    Cooptação das elites

    Thread by @FernandoHortaOf on Thread Reader App


    "Luana impactou a CPI por ser racional e conhecer aquilo que a sociedade pagou a ela para conhecer. Muito diferente da Nise Yamaguchi, por exemplo. Mas temos algumas centenas de homens e mulheres, biólogos, biomédicos, infectologistas e etc. no Brasil que fariam igual ou melhor. 

    A verdade é que Luana é (ou era) bolsonarista. Eu mesmo tive discussões com ela quando defendeu a reabertura das escolas em SP. Foi escolhida por ser bolsonarista. Bolsonarista, lavajatista que comemorou a prisão ilegal de lula e deve ter uma posição semelhante a da juliana paes "

    clique no link para ler mais>> 

    Thread by @FernandoHortaOf on Thread Reader App – Thread Reader App

    JACK & KINO




     

    460 000

     
    CRISTIANO SIQUEIRA



     

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    Morre no Rio o chargista e ilustrador Mariano

    Image


    "Em seus mais de 40 anos de atuação, o capixaba passou pelas redações de publicações como O GLOBO, Pasquim, Jornal do Brasil e Última Hora, entre outros.

    Pioneiro na produção de charges animadas para telejornais no início dos anos 1090, criou e administrava há 26 anos o site Chargeonline, uma das principais referências de humor gráfico da internet. Inovou com o chamado humor de divulgação científica, tendo publicado charges e ilustrações para o Jornal da Ciência, da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), desde a sua fundação, na década de 1980."

    LEIA MAIS>>

    Morre no Rio o chargista e ilustrador Mariano

    Cova América

     

    "A reação veio de imediato. O governo

    de Pernambuco, que administra uma das
    arenas que abrigaram partidas da Copa de
    2014, foi enfático ao dizer em comunicado
    que “o atual cenário epidemiológico não
    permite a realização de eventos do porte
    da Copa América”. Da mesma forma, o go-
    verno do Rio Grande do Norte, onde está a
    Arena das Dunas, disse que o estado não
    tem “segurança epidemiológica” para os
    jogos. No Rio Grande do Sul, a opção de
    sediar a competição foi considerada “ino-
    portuna e inconsequente” pelo governa-
    dor Eduardo Leite, do PSDB. Parlamen-
    tares da CPI da Pandemia também criti-
    caram a decisão. O relator Renan Calhei-
    ros, do MDB, chamou o torneio de “cam-
    peonato da morte”, e o vice-presidente da
    comissão, Randolfe Rodrigues, da Rede,
    classificou a iniciativa como “afronta às
    mais de 450 mil vidas perdidas”."


    LEIA REPORTAGEM DE VICTOR CALCAGNO


    Tem que rolar umas picanhas


    GILMAR

     

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    Clara Clairvoyant by Donovan Leitch

    Clara Clairvoyant
    Consultation 10 to 4
    In the shadows
    Leave skepticism at the door
    Oh oh oh rap tap table tap
    Have you anyone to talk to
    Not quite living on the other side, contact
     

    sexta-feira, junho 04, 2021

    Duvida dos infectologistas



    CELLUS

     

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    Tom Waits - Rockpalast 1977 11 New Coat Of Paint


    Let's put a new coat of paint on this lonesome old town
    Set 'em up, we'll be knockin' em down
    You wear a dress, baby, I'll wear a tie
    We'll laugh at that old bloodshot moon in that burgundy sky
     
     

    Onde foram parar as Forças Armadas


     

    GILMAR

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    Doc and Merle Watson - Summertime




    summertime
    and da livin is easy

    MARIANO



    MARIANO

     

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    Charlie Watts | 19 Reasons To Love |

     

     

    "With his typically stoic expression as likely to be broken by a disdaining rolling of the eyes as brightened by a beatific smile, he is, really, like some anachronism of a bygone era. That’s not to say he isn’t hip. Charlie has always been cool. Here is why.!"

    Charlie Watts | 19 Reasons To Love | DRUM! Magazine

    quinta-feira, junho 03, 2021

    Não na Terra Plana


    BRUM

     

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    Black Pumas - Black Moon Rising

    Shoot me down and break my heart
    It's the black moon rising, oh
    You brave the sight, I paint the picture
    Of the black moon rising, ooh, oh
    And all she wants to do is cruise
    Right on, right on, baby
    I ain't got nothing to do now with the black moon rising
    Cruise, oh
     


     

    Há tudo de podre no reino de Bolsonaro

     

    Ricardo Melo

    As cartas estão na mesa, ou nas ruas. A estratégia do usurpador expulso do Exército, rejeitado pela maioria do povo, é tensionar a corda até criar um ambiente de guerra civil aberta ou disfarçada.

    As provocações se sucedem. Além das já divulgadas em excesso —desprezar a pandemia, cortar auxílio emergencial, atacar jornalistas, sabotar vacinas, atacar minorias, afundar a economia etc—, Bolsonaro agora afronta o Exército e instituições em geral.

    A promoção de Pazuello é um escárnio. O recruta chamado de general tem uma longa lista de serviços prestados: quase 500 mil mortos. Ao arrepio de qualquer liturgia, subiu no palanque do seu senhorio para fazer proselitismo sem máscara nem decência. Em troca, ganhou um cargo de R$ 17 mil mensais.

    A reação das Forças Armadas mostra a qualidade daqueles que deveriam ser obedientes à Constituição, não a alucinados. Num caso em que caberia uma punição sumária e rigorosa, o alto comando —expurgado há poucos meses, é bom lembrar— hesita em tomar qualquer decisão à altura do escândalo.

    Bolsonaro é obcecado em defender acólitos. Blindou-se com gente como o procurador Aras, que acoberta tudo o que interessa ao chefe. Ricardo Salles é um infrator contumaz, executivo-chefe de desmatadores, madeireiros criminosos e garimpeiros ilegais. Genocida deliberado das populações indígenas.

    Depois que a PF fez um rapa na casa do ministro do ½ Ambiente e seus assessores, o milico invasor do Planalto não se deu nem ao cuidado do silêncio constrangedor. Ao contrário. Foi ao cercadinho elogiar publicamente Salles como “vítima”.

    O descaso com a pandemia continua. As mortes oscilam de 2.000 para cima diariamente. As UTIs estão lotadas. Não há equipamentos, leitos, insumos, funcionários, vacinas. O que fazer então? Promover a Copa América! Disseminar o vírus ainda mais num país que não sai das alturas do ranking de infectados e óbitos. Um descalabro.

    Não há mal que sempre dure (espera-se...). As manifestações do último sábado (29) mostraram que o povo não aguenta mais. O número de presentes, aliás, foi claramente subestimado. As PMs negaram dados sobre a quantidade de manifestantes. Estavam mais preocupadas em agredir quem se expressava pacificamente, como em Pernambuco.

    Como, aliás, estão os policiais atualmente. Batem a torto e a direito amparados nas diretivas de seus chefes, cada vez mais alinhados como milicianos fardados da turma de Bolsonaro, não garantidores da “ordem pública”.

    Já se disse aqui que Bolsonaro não tem conserto. Isso há 30 anos. Só está de pé porque tem como sustentáculos o grande capital, o Congresso servil, a mídia oficial, militares acoelhados e um Judiciário “suave”.

    A esse respeito, cabe um parêntesis: quem viu a capa dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo no dia seguinte às manifestações de 29 de maio não sentiu apenas espanto, mas nojo. Os telejornais não ficaram muito longe.

    Do SBT nem se fale. O genro de Silvio Santos é o ministro das Comunicações do capitão expulso do Exército. Precisa desenhar?

    A Band não passa de vitrine dos negócios imobiliários e agropecuários da família Saad. De lá que vem a fortuna da família. Como disfarce, cita uma ou outra notícia entre reportagens sobre um mundo que não existe no Brasil.

    Já a Globo é um caso à parte. Enrolada em vários negócios aqui e lá fora, problemas com a Receita e pânico de perder a concessão, flutua entre “jornalismo” e oficialismo. Quem sabe daqui a 40 anos vá divulgar um editorial se arrependendo de apoiar Bolsonaro.

    Dia 19 de junho já está marcado como novo dia de manifestações contra o genocida Bolsonaro e sua clique de malfeitores. Aos poucos o povo vai perdendo o medo de sair às ruas, sempre tomando as precauções possíveis. Mas entre morrer de fome, de falta de oxigênio ou nas filas de UTI; ou suportar Bolsonaro e sua gangue de milicianos com ou sem farda, a escolha começou a ser feita no último sábado.


    Enquanto trocávamos o portão da casa tivemos que improvisar




     

    Metadados



    FER CARVALHO

     

    Temor de nova crise fez Alto-Comando apoiar decisão de isentar Pazuello

     

     O comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, durante audiência pública no Senado

    "A decisão do Exército de isentar o general Eduardo Pazuello de punição por participar de ato político com o presidente Jair Bolsonaro foi tomada em conjunto entre o comandante e o Alto-Comando, composto por 15 oficiais de quatro estrelas, topo da hierarquia.

    Foi, nas palavras de um dos integrantes do colegiado, uma "escolha de Sofia" -referência ao filme de 1982 no qual uma mãe judia tinha de decidir qual filho seria mandado para a câmara de gás."

     leia analise de IGOR GIELOW

    Temor de nova crise fez Alto-Comando apoiar decisão de isentar Pazuello

    Gilberto Gil - "Viramundo" -(Gil / Capinan)

    Sou viramundo virado
    Nas rondas da maravilha
    Cortando a faca e facão
    Os desatinos da vida
    Gritando para assustar
    A coragem da inimiga
    Pulando pra não ser preso
    Pelas cadeias da intriga
    Prefiro ter toda a vida
    A vida como inimiga
    A ter na morte da vida
    Minha sorte decidida
     
    Sou viramundo virado
    Pelo mundo do sertão
    Mas inda viro este mundo
    Em festa, trabalho e pão
    Virado será o mundo
    E viramundo verão
    O virador deste mundo
    Astuto, mau e ladrão
    Ser virado pelo mundo
    Que virou com certidão
    Ainda viro este mundo
    Em festa, trabalho e pão
     

    MARIANO


    MARIANO 

     

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    Decisões de Bolsonaro causaram, por baixo, 90 mil mortes

     Celso Rocha de Barros

    Dois fatos apurados pela CPI da pandemia, ambos documentados, mostram, sozinhos, que o número de brasileiros que comprovadamente morreram por culpa de Jair Bolsonaro durante a pandemia já se aproxima de 100 mil. Como calculamos duas colunas atrás, 100 mil mortos é mais do que a soma das vítimas de todos os assassinos brasileiros em 2019 e 2020.

    A primeira decisão foi a de não aceitar a oferta de vacinas da Pfizer. Na estimativa do epidemiologista Pedro Hallal, utilizando parâmetros conservadores (isto é, desfavoráveis à hipótese de que a decisão de Bolsonaro custou vidas), 14 mil brasileiros (5.000 no mínimo, 25 mil no máximo) teriam sido salvos se a oferta da Pfizer tivesse sido aceita. Uma única decisão: 14 mil pessoas morreram por ela.

    A segunda decisão foi a de não aceitar a proposta do Instituto Butantan para entregar 45 milhões de vacinas da Coronavac ainda em 2020. A mesma conta feita pelo professor Hallal estimou em 81,5 mil (80,3 mil no mínimo, 82,7 mil no máximo) o número de brasileiros que não teriam morrido se a oferta do Butantã tivesse sido aceita. Outra estimativa, feita pelo jornal O Estado de S. Paulo, mostrou que as vacinas do Butantan teriam sido suficientes para vacinar todos os idosos brasileiros até fevereiro. Entre o meio de março e semana passada, morreram 89.772 idosos brasileiros.

    Somando as vítimas das duas decisões, já são, no mínimo, cerca de 90 mil mortes que Jair Bolsonaro, comprovadamente, causou sozinho. Se algum defensor do governo tiver cálculos diferentes, por favor, apresente-os.

    Esses 90 mil são só o começo da história. Bolsonaro combateu desde o início a Coronavac, que só existe no Brasil por iniciativa do Governo de São Paulo e é responsável pela esmagadora maioria das vacinas aplicadas no país até agora. Além disso, vacinação é só um dos pilares do combate à pandemia. Bolsonaro não investiu em nenhum dos outros: nem isolamento social nem testagem e rastreamento.

    Mesmo depois de verem apresentadas todas as provas citadas acima, os senadores Luis Carlos Heinze (PP-RS), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Marcos Rogério (DEM-RO) continuam fazendo o possível para esconder esses fatos na CPI da pandemia.

    Na última semana, Girão tentou emplacar o boato de que a Coronavac é feita com células de fetos abortados (não é). Marcos Rogério mentiu que outras autoridades defenderam a cloroquina ao mesmo tempo que Bolsonaro, o que só ocorreu no curto período antes de vários estudos médicos (não apenas o de Manaus, Heinze) demonstrarem a ineficácia da cloroquina contra a Covid-19. .

    Heinze tenta desviar qualquer conversa para falar de cloroquina, que só é assunto no Brasil. Em 2020, a cloroquina foi utilizada por Bolsonaro para mandar trabalhadores para as ruas com risco de morte. Agora é utilizada por Heinze na CPI para desviar o assunto, dos crimes enormes que a população entende claramente, como boicote à vacinação, para crimes menores e mais difíceis de serem entendidos, como o curandeirismo de cloroquina.

    Se o único crime de Bolsonaro na pandemia tivesse sido a defesa da cloroquina, se tivesse feito todo o resto certo, o título desta coluna teria um número muito menor. Heinze não quer que investiguemos todo o resto.

    Eu acho que isso é crime, senador.

    FOLHA


    Imagine a Terra Plana



    AROEIRA
     

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    Tony ALLEN - Politely

    Charlie Watts: Rolling Stones drummer at 80

     

     

    Charlie Watts playing on a set of Gretsch drums.

    Watts' diplomatic tact has often served to bring the hot-tempered, quarrelsome Mick Jagger and Keith Richards to their senses. It is due to his calming influence that the Rolling Stones are still together and ready to hit the road again once the pandemic has subsided, with their 2020 tour having been postponed.  

    As Richards once said: "There couldn't be a Rolling Stones without Charlie Watts."

     read more>>

    Charlie Watts: Rolling Stones drummer at 80 | Music | DW | 01.06.2021:

    quarta-feira, junho 02, 2021

    Montando Ziraldo na Biblioteca Nacional


     

    Slow Motion Black Birds : Steve Reich

    Ciencia Paralela



    FRAGA

     

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    O Multitalentoso Mariano

     

     

    IN MEMORIAM

    A santíssima trindade da caricatura brasileira é formada por quatro cartunistas: Nássara, o espantoso; Chico, o virtuoso; Loredano, o tortuoso e Mariano, o raivoso.” (Jaguar)

    artigo de Ediel Ribeiro​

    Jornal O Folha de Minas | O maior e mais completo Portal de Notícias do Estado

    caricatura por WILLIAN 

     

    Dra Cumplice



    GILMAR

     

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    Fatou Seidi Ghali (Les Filles de Illighadad) - Telilit

    Virus & Protozoário



    AROEIRA

     

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    terça-feira, junho 01, 2021


     

    No ato anti-Bolsonaro senti que já não estávamos esperando nada

     

    GREGORIO DUVIVIER

    Tenho tido sonhos em que uma multidão de pessoas entra pela minha porta. Parece uma festa, mas logo vira uma reunião de trabalho, que logo vira um enterro, que vira um Carnaval. Percebo que tudo aquilo que não aconteceu durante a pandemia inteira está acontecendo de uma vez só.

    Não sei se é sonho ou pesadelo.

    Tenho medo de tudo aquilo que a gente combinou pra depois da pandemia chegar ao mesmo tempo, sobretudo porque já não sei se as coisas que paramos no meio ainda fazem sentido.

    Imagina que despetrificassem os corpos de Pompeia e, por algum milagre, todos voltassem à vida. Aquele cidadão que virou estátua enquanto estava se masturbando dificilmente vai ter clima pra terminar o que ele começou.

    Faz mais de um ano que a gente vive esperando por coisas que a gente não sabe mais se quer. Já não sei se vou ter paciência pra uma festa, desenvolvi aflição de proximidade e me sinto meio pelado sem máscara. A pandemia deu um pause no planeta e de lá pra cá algumas coisas apodreceram.

    “Você ainda está assistindo?”, pergunta a Netflix quando pausamos por muito tempo. Tenho me perguntado: ainda estou assistindo? Onde foi que eu parei minha vida? Quem era quem nessa série? Já não faço ideia. Será preciso um vinheta introdutória: “Previously on ‘Lost’...”.

    Ninguém faz ideia do que é que nos espera depois da luz no fim do túnel, mas ela está ali, no mesmo lugar de sempre. Faz um ano que a saída está a seis meses de distância —pelo menos pra mim, que evitei ouvir quem dizia o contrário.

    Ainda assim percebia que a luz se afastava à medida que passava o tempo. Como o burrico do desenho animado, andamos em direção a uma cenoura amarrada na ponta de uma varinha. Não percebi, ou fingi não perceber, que a varinha estava amarrada na minha testa.

    No sábado fomos às ruas. Vi uma multidão distanciada, caminhando sem aglomerar, não pra chegar a algum lugar, mas pra estar no mesmo lugar ao mesmo tempo.

    Vi pessoas de luto pelos pais, pelos irmãos, pelo melhor amigo. Vi amigos que eu não via há mais de um ano. Vi pessoas que eu nunca tinha visto na vida. Vi pessoas que eu nunca tinha visto na rua.

    Não vi uma só pessoa sem máscara. Não vi muitas bandeiras do Brasil, mas não me fez falta.

    Senti, pela primeira vez no último ano, que já não estávamos esperando nada. O feitiço foi quebrado. Alguma coisa estava acontecendo ali, no momento presente. Não era grande coisa, mas era coisa à beça.

    Doutora, qual a diferença



    LEANDRO ASSIS

     

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    Cacá Machado - Tremor Essencial (feat. Tiganá Santana)

    Montando Ziraldo na Biblioteca Nacional


     

    Tens of thousands of Brazilians march to demand Bolsonaro’s impeachment

     People march in a protest against the government’s response in combating COVID-19, demanding the impeachment of President Jair Bolsonaro, in Rio de Janeiro, Brazil, Saturday, May 29, 2021. (AP Photo/Bruna Prado)

     "In Rio many marchers carried homemade placards remembering loved ones they have lost to an epidemic that has killed nearly 460,000 Brazilians, the world’s second largest official death toll after the US. “I’m here in his memory,” said Luiz Dantas, 18, clutching a photograph of his grandfather, Sebastião, who died in February aged 75.

    “The culprit has a first and a second name,” Dantas claimed, in reference to his country’s far-right president who has repeatedly trivialised the coronavirus as a “little flu” and sabotaged containment efforts such as social distancing or lockdowns."

    read newstory by TOM PHILLIPS 

    Tens of thousands of Brazilians march to demand Bolsonaro’s impeachment | Brazil | The Guardian

    Nisa aprende na CPI



    NANDO MOTTA

     

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    Impunidade de Rebanho



    BENETT

     

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    Nise Yamaguchi nega papel evidente para reforçar negacionismo de Bolsonaro

    01.jun.2021 - Médica Nise Yamaguchi durante depoimento na CPI da Covid, em Brasília (DF) - Adriano Machado/Reuters



    O depoimento contribui muito pouco para a CPI. Até as 12h53, era puro obscurantismo travestido de ciência...."

    leia coluna de Kennedy Alencar​

    Nise Yamaguchi nega papel evidente para reforçar negacionismo de Bolsonaro - 01/06/2021 - UOL Notícias

    segunda-feira, maio 31, 2021

    Montando Ziraldo na Biblioteca Nacional


     

    Nelson Sargento ( Minha vez de Sorrir )



    Se eu voltar aos teus braços
    vou repetir meus fracassos
    tudo aquilo que passou
    Eu sinto- me tão alegre
    é justo que eu não me entregue aos teu caprichos, amor

    Muito consultei meu coração
    e cheguei a conclusão: você pra mim morreu!
    Minha vez de sorrir chegou agora
    quem perde é quem chora
    e você perdeu
    Perdeu!




    Cepa America

     



    CRIS VECTOR

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    Ao insinuar que seus opositores são maconheiros, Bolsonaro soa como doidão

     

    JOSIAS DE SOUZA

    A cabeça de Bolsonaro funciona como um terreno baldio onde os filhos e ele próprio atiram a sujeira que compõe o seu linguajar de sarjeta. O país já se habituou à falta de compostura do presidente. Mas alguém da assessoria da Presidência deveria mandar examinar a água do Alvorada. Algo foge ao controle. Nesta segunda-feira, o capitão soou em timbre, digamos, meio doidão.

    Em conversa com os devotos do cercadinho do Alvorada, Bolsonaro comentou as manifestações anti-bolsonaristas de sábado. O asfalto gemeu em mais de 200 cidades. As aglomerações foram maciças em São Paulo e no Rio. Mas o capitão viu as ruas vazias. Insinuou que faltou aos seus opositores o estímulo de um entorpecente.

    "Você sabe por que tem pouca gente nessa manifestação da esquerda agora, no último fim de semana?", indagou Bolsonaro, antes de emendar: "Porque a PF e a PRF estão prendendo muita maconha pelo Brasil. Faltou erva para o movimento." Já se sabia que faltavam vacinas. Confirma-se que faltam também miolos ao presidente.

    A característica fundamental da dificuldade de julgamento do brasileiro é ter que ouvir Bolsonaro incontáveis vezes para chegar à conclusão de que ele não tem nada de aproveitável a dizer. Aglomerador contumaz, não dispõe de autoridade para condenar aglomerações alheias. Recorre, então, à ironia. É como se estivesse decidido a validar a tese segundo a qual a reativação das ruas tornou-se inevitável porque Bolsonaro é mais perigoso do que o vírus.

    Embora ainda não tenha notado, Bolsonaro é a principal vítima do seu próprio discurso. Ao negligenciar a compra de vacinas no ano passado, grudou o seu rosto no semblante da crise. O primeiro passo para se dissociar do problema seria passar uma imagem de tranquilidade. Não consegue.

    A teoria de que há algo errado na água do Alvorada é a opção mais benigna. A alternativa seria admitir que há no Planalto um presidente incapaz de lidar com suas incapacidades.



     

    Policia atira em inocente



    LAFA

     

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    Nelson Sargento - Falso Moralista | in memoriam



    Você condena o que a moçada anda fazendo
    E não aceita o teatro de revista
    Arte moderna pra você não vale nada
    Até vedete você diz não ser artista

    Você se julga muito bom e até perfeito
    Por qualquer coisa deita logo falação
    Mas eu conheço bem os seus defeitos
    E não vou fazer segredo não

    Você é visto toda sexta no Joá... ah, no Joá
    E não é só no carnaval que vai pros bailes se acabar
    Fim de semana você deixa a companheira
    E no bar com os amigos bebe bem a noite inteira…

    A VERDADE A GALOPE




    "Seria o conselho paralelo capitanea-
    do pelo bilionário curitibano Carlos Wi-
    zard? É a desconfiança de Calheiros e
    Vieira. Em 2 de julho de 2020, Wizard
    despontou na TV Brasil, do governo, ao
    lado da imunologista Nise Yamaguchi,
    grande cloroquinista. Ali, disse que ha-
    via passado cerca “de um mês em Brasí-
    lia, juntamente com o (então) ministro
    Pazuello, atuando como conselheiro do
    Ministério da Saúde” e que tivera então
    “a oportunidade de conhecer autoridades
    médicas” que “participam desse conse-
    lho científico independente”. Disse ainda
    que “nós criamos esse conselho científico
    independente para conscientizar a popu-
    lação, a comunidade médica, os gestores
    públicos que a Covid-19 tem tratamento
    sim, quando atendido logo”. Em suma, um
    bando de cloroquinistas. À CPI, Pazuello
    admitiu ter se reunido com o grupo uma
    vez, só uma, a pedido de Wizard.


    “Ser negacionista ou idiota não é crime,
    mas tomar decisões administrativas com
    base em negacionismo e idiotia é crime de

    responsabilidade, no mínimo”, diz Viei-
    ra, proponente da convocação de Wizard.
    Bolsonarista da gema, o bilionário orga-
    nizou, ao lado do colega Luciano Hang, a
    tentativa de arrancar, em Brasília, a per-
    missão para empresários comprarem va-
    cinas por conta própria e as aplicarem nos
    funcionários. A causa teve aval presiden-
    cial, foi aprovada pelos deputados, mas
    não no Senado – por enquanto. Teria Wi-
    zard financiado o “Ministério da Morte”?
    É o que Vieira quer averiguar, ao propor
    a quebra dos sigilos bancário, fiscal e co-
    municacional do bilionário desde março
    de 2020, início da pandemia.


    Maçom, Wizard é amigo de Pazuello."

    leia reportagem de ANDRÉ BARROCAL
     

    Homens lendo jornal no metro



    MONTANARO
     

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    Eternizo e não morro



    ALVES

     

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    domingo, maio 30, 2021

    Mãozinha | The Hand

     





     

    the B-52's Paperback Writer - The Beatles cover



    Dear Sir or Madam, will you read my book?
    It took me years to write, will you take a look?
    It's based on a novel by a man named Lear
    And I need a job
    So I wanna be a paperback writer
    Paperback writer

    Café com Fascistas



    TONI D'AGOSTINHO

     

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    Várias coisas que você já sabia sobre Blonde On Blonde, de Bob Dylan

     

     

    Várias coisas que você já sabia sobre Blonde On Blonde, de Bob Dylan

    "DOIDEIRA. Rainy day women, que se tornaria uma das faixas mais queridas de Blonde on blonde, era a música do verso “todo mundo tem que ficar chapado”. Dylan se recusou a gravar a música com todo mundo “careta” e foi logo querendo saber o que é que todo mundo fazia ali pra ficar doidão. Um zelador do estúdio foi comprar coquetéis para a turma num bar e, estranhamente, voltou com a bebida dentro de embalagens longa-vida. Foi o que ajudou a dar o clima maluco da gravação, além de eventuais baseados.

    DYLAN queria dar um clima de charanga, de banda de inauguração de farmácia, para a música. Além da turma permanecer doidona na gravação, os músicos trocaram de instrumentos: Al Kooper foi para a percussão, por exemplo. Henry Strzelecki, originalmente guitarrista e baixista, ficou com os teclados. Existe uma discordância sobre a turma fumou maconha no estúdio ou não. Strzelecki e o tecladista Hargus “Pig” Robbins juram terem fumado bastante. Mas McCoy e Kooper dizem que Grossman não permitiria maconha ou bebidas no estúdio."


    leia artigo de Ricardo Schott​

    Várias coisas que você já sabia sobre Blonde On Blonde, de Bob Dylan - POP FANTASMA:

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    Desponta
    A primavera triunfal
    São as estações do ano
    Num desfile magistral
     
    A primavera
    Matizada e viçosa
    Pontilhada de amores
    Engalanada, majestosa
    Desabrocham as flores
    Nos campos, nos jardins e nos quintais
    A primavera é a estação dos vegetais


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