PASQUIM 50 ANOS

A publicação desta piada de Jaguar foi o pretexto para a redação do Pasquim ser invadida e quase toda a sua diretoria entrar em cana por mais de dois meses, na virada de 1970 para 71.

Coo a censura proibia que se noticiasse as prisões, o episódio ficou conhecido como A Gripe do Pasquim (explicação oficial para o sumiço dos pasquineiros).

O objetivo principal era acabar com o jornal mas houve reação e um grande mutirão de jornalistas e artistas levando o semanário adiante, até que os nove fossem soltos

Quem sou eu?

GALVÃO

Pasquim: Livre como um táxi

"Foi de fato ousadíssimo lançar um semanário daqueles em plena ditadura (já vivíamos sob o tacão do AI-5 desde dezembro de 1968): um jornal de esquerda, sem patrão, em que todos os colaboradores podiam escrever o que lhes desse na telha, no estilo de sua escolha."

leia a coluna de SERGIO AUGUSTO

The Alphabetical Four - I Want Two Wings To Veil My Face

Two wings to veil my face.
Two wings to veil my feet.
Two wings to fly away,
and the world can't do me no harm.

Escandalo do Farinhão

JOTA CAMELO

Ativismo em HQ: racismo e maconha é retratado em quadrinhos

"O quadrinista americano Box Brown tinha 16 anos em 1996, quando foi preso por posse de maconha. Ingênuo e sem ter fumado mais do que um punhado de vezes na época, viu aquela experiência com a Justiça dos EUA ter impacto definitivo em sua vida.

— Pude ver um pouco do sistema e como eles tratavam meus pares, que não eram brancos e vinham de uma cidade menos rica. Desde então, acho que eu estava me coçando para contar essa história — diz Brown, nascido e criado na Filadélfia.

Mais de 20 anos depois de sua detenção, ele publicou “Cannabis: A ilegalização da maconha nos Estados Unidos”. As 256 páginas em preto e branco da HQ de não ficção chegaram às livrarias no início de 2019 e agora ganham edição em português."

leia matéria de Ramon Vitral​

Ativismo em HQ: racismo e maconha é retratado em quadrinhos

PALAVRAS valter hugo mae

Palestra de Bolsonaro sobre inoveção digital no G20

ALECRIM

Eunice Davis (w/the 5 Royales) "Get Your Enjoys" (Deluxe, 1955):

Supremacia Branca

JOTA CAMELO

Como é a maior exposição sobre mangás fora do Japão

 



" O que desenhos de mangá estão fazendo como atração principal no Museu Britânico? A pergunta, em tom de surpresa, movimenta os meios culturais de Londres desde a abertura, no final de maio passado, de Mangá , a maior exposição já realizada sobre os quadrinhos japoneses fora do Japão.

O Museu Britânico é conhecido mundialmente por exibições de artefatos do mundo antigo, esculturas do Iluminismo, peças clássicas da era romana, moedas raras da Grã-Bretanha. A forma gráfica japonesa contribuiu para a cultura moderna mundial por mais de um século, mas poucas vezes foi vista como produtora da “alta cultura” digna de um museu. "

leia reportagem de Vivian Oswald​

Como é a maior exposição sobre mangás fora do Japão - Época

No ar...

AMORIM

PASQUIM 50 ANOS

Outra historinha representativa do Pasquim enquanto resistência

por CAULOS

(clique na imagem para ampliar)

Brasil veta termo “gênero" em resoluções da ONU e cria mal-estar -

"Num ato que deixou delegações estrangeiras perplexas, diplomatas brasileiros começaram a implementar nesta quinta-feira instruções do Itamaraty de vetar qualquer referência ao termo "gênero" em resoluções da ONU. Os documentos serão colocados à votação em julho. Mas já começaram a ser alvo de reuniões diplomáticas e o Brasil promete agir em todos eles.

Enquanto o Brasil falava, delegações estrangeiras literalmente abriam a boca de surpresa, se olhavam de forma assustada e combinavam reações imediatas, enquanto outros suspiravam para lamentar a nova posição naciona!

leia artigo de Jamil Chade​

Brasil veta termo “gênero" em resoluções da ONU e cria mal-estar - Jamil Chade - UOL Notícias

Mais 42 agotóxicos

THIAGO LUCAS

'Pasquim' poderá ser lido na internet a partir de agosto

Todas as 1.072 edições do jornal, lançado há 50 anos, foram digitalizadas pela Biblioteca Nacional 

Jan Niklas

 No dia 26 de junho de 1969, há exatos 50 anos, começava a circular o semanário que se tornaria símbolo do jornalismo irreverente e contestador ao regime militar. Agora, todas as 1.072 edições do "Pasquim" acabam de ser digitalizadas pela Biblioteca Nacional (BN). O material estará disponível para o público na página da Hemeroteca da BN a partir de agosto. 

O processo de digitalização gerou um total 35 mil páginas do jornal, que encerrou as atividades em 1991. A BN já tinha em seu acervo 602 edições do "Pasquim" — o restante foi cedido ao instituto pelo cartunista Ziraldo e pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

— É um prestígio para a Biblioteca poder reunir, em sua plataforma digital, todos as edições de uma publicação que tão relevante na História do Brasil, além dos grandes colaboradores que passaram por lá e de seu testemunho da vida recente do país — afirma a presidente da BN, Helena Severo.

A exposição terá a curadoria de Zélio Alves Pinto (irmão de Ziraldo e um dos fundadores do "Pasquim") e de Fernando Coelho dos Santos. Daniela Thomas fará a montagem da mostra em São Paulo. A página online completa terá ainda a história do "Pasquim" escrita por Sérgio Augusto e Ricky Goodwin, além de depoimentos e memórias de grandes figuras do jornal.

LEIA MAIS:

Livros e documentários contam a história do 'Pasquim'

39 jg de cocaina

FRANK MAIA

Start All Over Again by Van Morrison

You see me standing on the bridge
I see the sunset in my view
The field looks colorful to me
And I know there's more than I can see
We can start all over again

Olhos que condenam

Nunca me esqueço do esporro que levei de um professor de Geografia. Diante da bagunça generalizada na sala, ele explodiu. Da janela, apontava em direção ao Santo Agostinho e dizia: “Vocês querem saber a real? A real é que vocês tão aqui na escola se preparando pra serem empregados dos alunos daquela escola ali. E, se vocês continuarem com esse comportamento, eu sinto dizer, mas vocês estarão cumprindo esse plano traçado por eles.”
LEIA COLUNA DE GIOVANI MARTINS

O terraplanismo avança em Brasilia

(clique no texto para aumentar a imagem)

Isso explicaria tnta coisa!

AROEIRA

Aceita: Larissa Luz

Ogum nos deu a meta
De guardar o terreiro
Só os verdadeiros entrarão
O seu dinheiro não paga
Chega de exploração
Aceito toda forma de perdão
Mas se seu ego quiser pegar o meu lugar...

Corto com a minha espada
Corto com a minha espada

Enquanto isso, em Sevilla

MIGUEL PAIVA

PASQUIM 50 ANOS

Henfil, Ivan Fernandes, Millôr, Luisão

Jaguar, Ziraldo, Ivan Lessa, Sérgio Augusto

39 kg de cocaina

OHI

Festa Junina

JOTA CAMELO

Oh Well Whatever Nevermind - Butch Vig mixes of Nirvana

A classe média e o posse de armas

ZE DASSILVA

At the Frontiers of Surveillance Capitalism

 


"Go365 measured teachers’ daily steps with the help of a Fitbit; Sleep Number beds measure the hours we keep and the quality of our rest; a new company called Realeyes plans to surveil our facial expressions as we watch advertisements, interpreting our emotions in real time.

Silicon Valley firms don’t want to simply monitor our behavior, however; they plan to shape it, too.  Zuboff quotes one software developer fantasizing aloud about the tech industry’s ability to push and prod us remotely: “We can know if you shouldn’t be driving, and we can just shut your car down…we tell the TV to shut off and make you get some sleep, or the chair to start shaking because you shouldn’t be sitting so long.”

The goal, Zuboff explains, is not just to get to know us better but also to find ways to manipulate and control our actions in the service of advertisers. As one chief data scientist told her, “Conditioning at scale is essential to the new science of massively engineered human behavior.” "

more in the article by Katie Fitzpatrick​

At the Frontiers of Surveillance Capitalism | The Nation

illustration by Tim Robinson

Pesquisa aponta que 35% dos brasileiros não confiam na ciência

 
"O levantamento indicou ainda que 23% dos brasileiros acreditam que a produção científica não traz benefícios para a sociedade. Além disso, cerca de metade dos entrevistados disse que "a ciência discorda da minha religião". Desses, 75% afirmaram que "quando ciência e religião discordam, escolho a religião". "

leia mais>>> 

Pesquisa aponta que 35% dos brasileiros não confiam na ciência | HISTORY

É o Hacker

DUKE

Jimmie Lunceford And His Orchestra - Put It Away

Brazilians are falling out of love with their distant, expensive football team

"“Nothing is being done to bring the Seleção closer to the Brazilian fan,” says Cezar. “They’re not trying and they’re not worried about that. So, those who end up going to the stadium are a concert audience. They’re financially healthy and can afford to pay R$600. Sometimes they might not even like who’s playing, but it’s something they can put on social media. Lots of people bought tickets thinking they would see Neymar.”"

read the newstory by Tom Sanderson​ and Bruno Freitas

Brazilians are falling out of love with their distant, expensive football team | Football | The Guardian

Bolsonaro e as flexões de pescoço

"Soa ridículo, em pleno século 21. Mais ridículo, porém, do que as antiquadas exibições políticas de virilidade, só mesmo exibições políticas de virilidade malsucedidas. E é aí que nós chegamos a este happening macabro, a este Guiness dos Recordes da vergonha alheia, a este megafônico “o rei tá nu” que é o Bolsonaro fazendo flexão de braço. Ou melhor: o Bolsonaro NÃO fazendo flexão de braço. Ou melhor, ainda: ao Bolsonaro fazendo flexão de pescoço.

Não está claro se ele não sabe o que é uma flexão de braço ou se ele não consegue fazer uma única flexão de braço —o que não seria problema algum, visto que para governar um país não é preciso fazer flexões de baço, o enrosco é que em vez de governar o país ele resolve fazer flexões de braço; e não faz flexões de braço."

LEIA COLUNA DE ANTONIO PRATA 

Desliga esse arco=iris!

MIGUEL PAIVA

Aldir Blanc & Maurício Tapajós - ENTRE O TORRESMO E A MOELA (Blanc & Tapajós)...

Envelheci, mas continuo em exposição
A ex-mulher me chama de Sardinha de Balcão
Eu digo sempre que melhor que apodrecer ao lado dela
É ir mofando entre o torresmo e a moela

PASQUIM 50 ANOS

PASQUIM 50 ANOS

Texto do Millôr para o primeiro número do jornal, junho de 1969,.

"Se essa revista for mesmo independente não dura tres meses.

Se durar tres meses não é independente.

Longa vida a esa revista!"


(clique no recorte para aumenta-lo)

Artigo | Sobre o consentimento - Época

 


"A meu ver, duas instâncias. Em primeiro lugar, há um traço do papel do gênero feminino em sociedades patriarcais que dificulta que a mulher reconheça e manifeste claramente seu consentimento. Esse traço é certa educação para a aquiescência da mulher ao desejo do homem. Existe uma pressão social de gênero que obscurece o desejo da mulher. Tanto a personagem de “Cat Person” quanto a mulher que acusou Ansari de abuso podem ter se sentido incapacitadas de manifestar explicitamente sua recusa sexual por causa dessa pressão patriarcal de ceder ao movimento do desejo masculino. 

Mas há também uma outra dimensão, irredutível ao gênero. Todo sujeito tem o psiquismo dividido. É muito comum que em interações sexuais o id queira seguir adiante e o superego queira interromper o processo. Imaginemos por exemplo um sujeito casado, que vive sob acordo monogâmico, mas está prestes a ter uma relação sexual com outra pessoa. Ou duas pessoas querendo muito transar, mas ninguém tem preservativo. Em situações como essas, às vezes a relação sexual acaba se consumando de forma subjetivamente dividida. O rescaldo é o sentimento de culpa, que pode levar a uma dúvida retrospectiva sobre o consentimento."

mais na análise de FRANCISCO BOSCO


Artigo | Sobre o consentimento - Época:

O método Moro, antes da Lava-Jatol

"Talvez o ex-juiz pudesse ter se dado conta de que o problema não era assim tão grande se tivesse sido mais criterioso nas audiências, ou se os policiais federais tivessem dedicado mais cinco minutos de seu tempo a papear com merendeiras.

Mas, contrariando inclusive o posicionamento do Ministério Público, Moro decidiu que era mais racional prender todo mundo preventivamente. Houve quem ficasse encarcerado até 68 dias. Um dos funcionários da Conab preso precisou de uma cirurgia durante o período, mas não obteve autorização.

O ponto mais bizarro de toda a operação foi quando, em dezembro de 2013, a Polícia Federal tentou apreender um iate em uma pequena propriedade rural de Irati, município a quase 300 quilômetros de distância do mar. "

leia reportagem de Sandoval Matheus​

O método Moro, antes da Lava-Jato | | Plural

Dispensando

NANI

Irma Thomas - Be You (Feat. Dr. John)

I'll be your super fast express when you train is running slow
And when the signs all say stop
I'll make em all say go
If your star don't ever shine
You'll be in the light of mine

And all you got to do baby is be you
All you got to do baby is be you

Why the Paper of Record Hates Cartoons |

"As former Nation publisher Victor Navasky notes in his 2013 book The Art of Controversy, editorial cartoons have power to upset people that words rarely match. As a visual form, cartoons travel at the speed of light, whereas a speech travels at the speed of sound and written words are slowed down by the effort of the eye to riddle them out. As you plod word by word through this sentence, you can’t untangle the full meaning until you reach the end. By contrast, a cartoon hits you like a punch in the eye."

read more>> 

Why the Paper of Record Hates Cartoons | The Nation

Arminha apontada

GILMAR

"Sweet Child O' Mine" - New Orleans Style Guns N' Roses Cover ft. Miche ...

She's got a smile it seems to me
Reminds me of childhood memories
Where everything
Was as fresh as the bright blue sky
Now and then when I see her face
She takes me away to that special place
And if I'd stare too long
I'd probably break down and cry

Oh, oh, oh
Sweet child o' mine

Lançado há 50 anos, Pasquim provocou ditadura e costumes

"A revolução do Pasquim se ancorava na linguagem moderna, solta e coloquial, que logo reverberou no jornalismo das revistas mensais e, sobretudo, nos textos de cultura dos segundos cadernos. As entrevistas pingue-pongue, com perguntas diretas e surpreendentes, também se transformaram em modelo.

Ziraldo entrou de cabeça na feitura do jornal no início dos anos 1970. "O que me recordo é a coincidência fantástica da reunião de tantas pessoas brilhantes. Quando a Redação já estava mais ou menos montada, ainda chegaram Henfil e Ivan Lessa. Tínhamos orgulho de incomodar o poder. O Pasquim dava sentido a nossas vidas.""

LEIA A MATERIA DE ALVARO COSTA E SILVA

Rainha da Inglaterra

MIGUEL PAIVA

Rolling Stones-Wild Horses

couldnt drag me away