Lançado há 50 anos, Pasquim provocou ditadura e costumes

"A revolução do Pasquim se ancorava na linguagem moderna, solta e coloquial, que logo reverberou no jornalismo das revistas mensais e, sobretudo, nos textos de cultura dos segundos cadernos. As entrevistas pingue-pongue, com perguntas diretas e surpreendentes, também se transformaram em modelo.
Ziraldo entrou de cabeça na feitura do jornal no início dos anos 1970. "O que me recordo é a coincidência fantástica da reunião de tantas pessoas brilhantes. Quando a Redação já estava mais ou menos montada, ainda chegaram Henfil e Ivan Lessa. Tínhamos orgulho de incomodar o poder. O Pasquim dava sentido a nossas vidas.""
LEIA A MATERIA DE ALVARO COSTA E SILVA