FOLHA
This site will look much better in a browser that supports web standards, but it is accessible to any browser or Internet device.
Assinar
Postagens [Atom]
Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.
Jaguar, Ziraldo, Tarso, Paulo Francis, Maciel, Flávio Rangel, Fortuna, Sérgio Cabral e o Grossi continuavam presos.
Sérgio Augusto, Miguel Paiva e Martha Alencar tocavam a redação e mantinham o jornal escrevendo textos imitando o estilo dos colaboradores encarcerados. E assinavam tudo como Interino.
Henfil desenhava os personagens dos cartunistas presos imitando seus traços e roteiros.
Nesta página o onipresente Interino emula os ausentes Tarso de Castro e Jaguar (com a tira dos Chopnics).
"Nas etapas de produção e concepção de uma música, um dos momentos mais essenciais é certamente a criação do arranjo. É ele que define como a canção será apresentada ao público, e na maioria das vezes faz toda a diferença na forma como uma música é recebida.
Separamos aqui 10 arranjadores da música brasileira que fizeram história em nossa memória musical. Confira logo abaixo! "
IN MEMORIAM PHIL SPECTOR
When I was a little girl, I had a rag doll
It was the only doll that I've ever owned
Now I love you just the way I loved that rag doll
But only now my love has grown
And it gets stronger in every way
And it gets deeper, deeper, deeper, let me say
Then it gets higher, day by day
"Some
QAnon believers tried to rejigger their theories to accommodate a
transfer of power to Mr. Biden. Several large QAnon groups discussed on
Wednesday the possibility that they had been wrong about Mr. Biden, and
that the incoming president was actually part of Mr. Trump’s effort to
take down the global cabal.
“The more I think about it, I do think it’s very possible that Biden will be the one who pulls the trigger,” one account wrote in a QAnon channel on the messaging app Telegram.
Others expressed anger with QAnon influencers who had told believers to expect a dramatic culmination on Inauguration Day."
"Beyond the historical significance of songs like “Silly Games,” McQueen and his team also endeavored to make the soundtrack period accurate, rather than a well-curated anachronistic pastiche.
“A guiding principle was to not just get into crate digging territory, because at the end of the day it’s a community party,” said Ed Bailie, a music supervisor who worked on “Small Axe,” adding that they looked for tracks that would “make people who are in the garden go into the living room.” A relatively light moment takes place early on in the night, when the D.J. transitions from the disco group Sister Sledge to Carl Douglas’s novelty single “Kung Fu Fighting,” prompting Martha and the other partygoers to pantomime martial arts action as they dance.
The diversity of music mirrors the film’s arc, with the playlist transitioning from poppy crowd pleasers to dreamy ballads to, near the end, a predominantly male dance floor exuberantly cutting loose to murky dub cuts by the Revolutionaries and Augustus Pablo. That reflected reality, too, as there would come a point in the night when the couples had paired off, leaving the male stragglers to reclaim the dance floor. “It was warrior-like, because you could be the person you wanted to be,” McQueen said."
read te report by Jeremy Gordon
Jair Bolsonaro é o policial com o joelho no pescoço de Manaus enquanto a cidade grita “I can’t breathe”.
Durante toda a pandemia, o presidente da República oscilou entre a negligência criminosa e a sabotagem sádica contra quem pelo menos tentasse combater a doença —como alguns ministros e governadores tentaram.
Três semanas antes da tragédia de Manaus, Bolsonaro aumentou o imposto de importação dos cilindros de oxigênio —enquanto baixava as tarifas para as armas que pretende usar em seu golpe de Estado. Bolsonaro faz campanhas contra vacinas e contra o uso de máscaras. Bolsonaro nos colocou no fim da fila do mundo para a vacinação, não só por sua conhecida falta de disposição para o trabalho, mas também por psicopatia: torceu contra e gargalhou com cada notícia ruim sobre as vacinas compradas pelo governador João Doria. Até que chegou o dia em que viu que não tinha jeito e resolveu confiscá-las e mentir que quem as comprou foi ele.
No caso específico de Manaus, deputados bolsonaristas como Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF), Daniel Silveira (PSL-RJ) e Carla Zambelli (PSL-SP) comemoraram a derrota da tentativa do governador do Amazonas de estabelecer o isolamento social. As pessoas não teriam agonizado sem ar se eles não tivessem sido vitoriosos. É gente ruim que quer ver brasileiros mortos.
O deputado Osmar Terra (MDB-RS), formado em medicina, alimentou o governo com projeções falsas desde o começo da epidemia. Há poucos dias, dizia que as reclamações sobre Manaus eram “alarmismo”. Terra vinha afirmando que já havia “imunidade de rebanho” em Manaus, o que é evidentemente falso. Terra entrou para a história da medicina brasileira como um Oswaldo Cruz ao contrário, um médico que lutou para que os brasileiros não tivessem como se defender das epidemias. Continua tentando voltar ao ministério escalando uma pilha de cadáveres. Talvez consiga.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazzuelo, é tão incompetente que eu torço para que seja o responsável por comprar a munição em caso de golpe de Estado. Mas não caiam na conversa que tenta fazer dele o bode expiatório da crise.
Pazzuelo assumiu o ministério depois que Bolsonaro demitiu dois ministros da saúde que tentaram trabalhar, Mandetta e Teich. Quando Pazzuelo quis comprar vacina, Bolsonaro o desautorizou publicamente. Sim, Pazzuelo foi a Manaus pouco antes da crise, recebeu inúmeros avisos, não fez nada. Mas não fazer nada é claramente o que ele entendeu que tem que fazer para continuar no cargo.
Por que essa gente ainda tem mandato, por que ainda estão soltos? Ao que parece, este rebanho, sim, tem imunidade à lei.
O acordão de 2020, em que Bolsonaro adquiriu o direito de fazer virtualmente qualquer coisa desde que matasse a Lava Jato, entregasse cargos ao Centrão e não desse um golpe de Estado, revelou-se um dos maiores desastres de nossa história recente. Em troca de uma estabilidade extremamente frágil, que Bolsonaro volta a ameaçar sempre que quer, perdemos 200 mil brasileiros e vamos deixando de ser um país para nos tornarmos uma área de desastre que o resto do mundo quer isolar e esquecer.
Até 2018, o resto do mundo olhava para o Brasil e se perguntava, “Como um país desses não se desenvolve?” Depois de dois anos de Bolsonaro, concluíram que “Ah, por isso” e foram fazer outra coisa.
FOLHA
Outros colaboradores que deram uma força para O PASQUIM enquanto a equipe estava presa,
inclusive escrevendo DICAS, como nestas páginas aqui:
Gláuber, Marlene, Danuza Leão, Hélio Oiticica, Hugo Bidet, Norma Benguel Antonio Houaiss, Erasmo Carlos, Daniel Más, Dias Gomes, Moniz Sodre, Macalé, Caio Mourão, Maurício Azedo, Zevi Ghivelder, Capinam, Wilson Cunha, Paulo José, Rubem Braga, Susana de Moraes, entre outros...
"A asfixia é reconhecida como uma das mais penosas formas de morte, acréscimo ao nosso horror com as mortes em campos de concentração nazistas, nas câmaras de gás para condenações passadas nos Estados Unidos, como nas perversões criminosas. Hoje, é aqui que essa morte terrível ocorre, vitimando doentes que tiveram a infelicidade preliminar de nascer no Brasil.
Bebês, 60 bebês, parturientes, operados, cancerosos, infartados, vítimas da pandemia, às centenas, milhares, desesperados pelo ar que os envolve e no entanto lhes falta. Todos diante da morte terrível, não pelo que os internou, mas de asfixia —por quê?"
mais na coluna de Janio de Freitas
Carta branca para a morte. Por Janio de Freitas | Combate Racismo Ambiental:
""Como esse efeito foi identificado? Em 1995, McArthur Wheeler assaltou dois bancos consecutivos no mesmo dia na cidade de Pittsburg, na Pensilvânia, Estados Unidos. Detalhe: ele não usou nenhuma máscara para esconder seu rosto. Flagrado pelas câmeras, ele foi obviamente reconhecido e facilmente capturado. Ao ser preso, estava profundamente desolado. Ele havia passado suco de limão no rosto e acreditava que, com isso, teria ficado totalmente invisível.
Uns amigos seus o haviam “ensinado” o truque e ele tinha verificado: aplicou suco de limão no rosto e logo tirou uma fotografia sua. Ele pôde comprovar que a sua imagem não saia nela. No entanto, o mesmo limão o tinha impedido de ver que ele não tinha focado o seu rosto, mas sim o teto. “Como alguém pode ser tão idiota?”, perguntou-se David Dunning.”
leia mais>>e o blog0news continua…
visite a lista de arquivos na coluna da esquerda
para passear pelos posts passados
ESTATÍSTICAS SITEMETER