�� Doris Day �� (Why Did I Tell You I Was Going To) Shanghai ��

Why did I tell you I was goin' to Shanghai
I want to be with you tonight
Why did I holler I was goin' to Shanghai
I want to be with you tonight

Sem o COAF

IOTTI

Os 257 tiros contra o carro de Evaldo dos Santos Rosa

 


 "O oficial e os soldados dizem então ter voltado para o carro e progredido mais 300 metros até o acesso à Avenida Brasil, onde avistaram o carro de Rosa e sua família já perfurado e vazio. Alegam que, quando chegaram, o músico já estava morto. E confirmam ter atirado novamente. Dizem que “repeliram uma injusta agressão”.

Afirmam que Macedo, o catador de latinhas, estava armado com uma pistola e teria atirado contra a patrulha. Conforme narraram, era um homem “sem camisa e com bermuda clara”, com características físicas semelhantes aos assaltantes que eles testemunharam, minutos antes, roubando um carro. O tenente Ítalo Romualdo, comandante da patrulha, disse que o homem disparou sete vezes em direção aos militares. Já o soldado Marlon Conceição da Silva afirmou ter visto “o criminoso portando uma pistola”. Nenhuma arma, entretanto, foi apreendida nem foram localizados cartuchos de balas que não fossem os dos próprios militares.

Os depoimentos foram desmontados no mesmo dia."
leia reportagem de Rafael Soares

Os 257 tiros contra o carro de Evaldo dos Santos Rosa:

Live do Presidente

BENETT

SuperMoro e a kryptonita

AMARILDO

vi; ENQUANTO ESTAMOS AQUI (dir & rot Clarisa Campolina & Luiz Pretti, Brasil, 2019)

As musicalidades da língua brasileira e da língua arabe deslizam sobre belas imagens
dois imigrantes em nova iorque falam em off de suas vivencias
a globaliz\ação sentida por inidividuos
a mulher acaba de chegar
o homem está há dez anos
melancólico e hipnotizante

uma outra mulher é campolina (girimunho) e um outro homem é pretti (estrada para ythaca)

Ex-ministros e órgãos ligados a ciência e meio ambiente questionam redução do Conama

"O ex-ministro avalia que o colegiado é uma “caixa de ressonância, um Parlamento ambiental do país”.

— Nunca foi um órgão radical, porque tinha representantes da indústria, pecuária, estados, municípios, sociedade civil.

Criado em 1981, durante a presidência de João Figueiredo, o Conama esteve à frente de pontos cruciais da política ambiental do país. Por seu plenário passaram assuntos como o controle das emissões de poluentes de automóveis e orientações sobre a presença de substâncias químicas no solo.

O colegiado também definiu modos de recuperação das áreas de preservação permanente, determinou o licenciamento ambiental para setores econômicos, como a aquicultura, e também para empreendimentos que usam energia eólica. Estabeleceu critérios para uso e manejo da fauna silvestre e, também, o modo de inspeção de indústrias que utilizam produtos madeireiros."

LEIA REPORTAGEM DE RENATO GRENDELLE

Boneco desinflável

CLAYTON

the jed - song for the infrastructure

Bolsonaro revoga Lei da Gravidade

clique no texto para aumenta-lo

Economia encolheu

NANI

The B-52' s " Downtown "

When you're alone, and life is making you lonely
You can always go
Downtown

When you've got worries, all the noise and hurry
Seems to help, I know
Downtown

 

Chico Buarque é homenageado no 75º aniversário com exposição de caricaturas

leia aqui

Chico Buarque é homenageado no 75º aniversário com exposição de caricaturas | Blog do Mauro Ferreira | G1

Tudo pequenininho, aí?

BENETT

Vi: Conversations with a Killer: The Ted Bundy Tapes (dir Joe Berlinger, EUA, 2019)

A história do serial killer Ted Bundy é inacreditável e fica mais insólita aind contando, como neste documentário, áudios de depoimentos do próprio assassino.

(tem no netflix)

Game of Thrones’ end could kill the dream of global community.

"No matter who winds up victorious in Game of Thrones’ finale, viewers will lose something precious: that sense that, whether at a bar’s watch party or on projectors in backyards or on the couch with family or alone in front of a touch screen, millions of others are doing the same thing at the same time, connecting viewers with those unseen others as much as to the characters on screen."

read article by Kyle MacCauley

Game of Thrones’ end could kill the dream of global community.

O terraplanismo ameaça em Brasilia

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BERNARDO MELLO FRANCO

Tirando a faixa

VITOR TEIXEIRA

Scratch Message: Lee Scratch Perry

Meio Ambiente: fiscais recebem salário mas não trabalham

"Hoje, por ali, a única atividade dos servidores do ICMBio, órgão federal que mantém e fiscaliza áreas de proteção, e do Ibama, que tem atribuições como autorizar licenciamentos e coibir crimes ambientais, é vigiar os postos dentro da floresta. É como se eles tivessem se tornado agentes de segurança patrimonial, cuja única função é evitar que prédios públicos sejam destruídos por madeireiros.

Desde abril que não há mais fiscalização ativa, aquela em que os fiscais vão a campo vistoriar serrarias ou buscar áreas desmatadas. Nos primeiros meses do ano, a fiscalização costuma trabalhar menos por causa do alto volume de chuvas. É justamente a partir de abril que as atividades se intensificam. O corte das ações se reflete nos números. No ano passado, foram apreendidos 25 mil metros cúbicos de madeira ilegal. Nos quatro primeiros meses de 2019, apenas 40 metros cúbicos, o equivalente a dez troncos de árvores grandes.

É difícil imaginar que isso seja reflexo da redução no desmatamento, como disse uma pessoa envolvida, que não quis se identificar por temer represálias. E o volume de apreensões pouco deve mudar nos próximos meses: as seis operações de fiscalização que estavam previstas foram reduzidas ou canceladas."

leia reportagem de Amanda Audi e Rafael Moro Martins​

Meio Ambiente: fiscais recebem salário mas não trabalham

Deputado pergunta a Paulo Guedes: “Se a Previdência é deficitária por que os bancos querem tanto?”

O olho mágico do atraso

Domingo dos morto-vivos

JOTA CAMELO

Mantras Bolsonaristas

ARNALDO BRANCO

Nana Caymmi - Sonho e Saudade (Tito Madi)

Tantos sonhos eu tive
E eu sonhei com você
Foram sonhos tão tristes
Que eu sonhei com você

A saudade povoa os meus sonhos
Sofre o meu coração
A tristeza me surge nas noites
Tudo é solidão

Game of Thrones Finale: Is Westeros Doomed After King Bran?

 


"It was hard, watching the finale, not to shout But this doesn’t solve anything! The grand compromise struck between Grey Worm and the Westerosi nobles leaves us exactly where we began: with a weak and disinterested king plagued by controlling and competitive nobles ruling over largely independent polities. This is, as the show itself has made very, very clear, a recipe for instability, strife, and violence. If anything, Bran’s position is even worse than Robert’s: He doesn’t have even a nominal heir, his kingdom is vastly smaller and devastated by recent wars, his nobles have seen in living memory how easy it is to assert themselves, and there’s an army of impeccably trained eunuch soldiers who hate his guts hanging out on a small tropical island nearby. What’s going to happen during Bran’s reign? What will happen when he dies? Westeros may have achieved an uneasy peace, but it’s one that rests on close personal ties between leading nobles, not on a clear political system or balanced structure of power, and it will only last until those ties begin to fray. As the historian Brent Sirota pointed out in an excellent Twitter thread on Monday morning, “The real problem of the Seven Kingdoms is feudal anarchy and weak governance. Over-mighty subjects. ‘Breaking the wheel’ requires more government, not less. A stronger crown, not ‘emancipation.’”

read analysis by Max Read 

Game of Thrones Finale: Is Westeros Doomed After King Bran?: I

A republica dos toscos

ANCELMO GOIS

Abandonando o navio

AROEIRA

vi; MADE IN USA (Dir & rot Jean-Luc Godard, França, 1966)

Godard descobre a cor - e como! As cores explodem na tela, exuberantes e berrantes espaçios de vermelho, amarelo, azul, Posters, frases, [ícones, palavras de ordem, pedaços de anuncios gritam grandes, numa estética pop ao máximo. É um filme de espionagem, mas Godard descontrói totalmente a linguagem: os diálogos não dizem coisa com coisa, ou emendam alguma coisa com outra. Proposta exemplificada pelo  monólogo de um homem encostado ao balcao de um bar, onde as palavras vão invertendo o seu sentido, correndo ao inverso. Vai atirando no liquidificador referencias do que chamavam de alta e de baixa cultura na época.  Mais uma vez, a paixão da câmera é Anna Karina, aqui como matadora fatal. E a participaçao de Marianne Faithfull é apaixonante.

Rosângela Silva, a namorada de Lula

"Lula, aos 73 anos, está apaixonado. A notícia, inconfidência cometida pelo ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira em uma postagem no Facebook no sábado 18 de maio, após uma visita que o ex-ministro fez à cela da Polícia Federal, correu o mundo. “Lula está enamorado y si sale de prisión se casará”, noticiou o jornal argentino Clarín . “Lula ‘in love’”, escreveu o canal de notícias internacional France 24. “Lula, ‘amoureux’, veut se remarier s’il sort de prison”, publicou o francês Libération . No entorno de Lula, nada disso era novidade. A socióloga Rosângela da Silva já é uma figura conhecida do petismo desde antes da prisão"


LEIA REPORTAGEM DE GUILHERME AMADO 

AGU pede ao STF que permita a entrada da polícia em universidades para coibir propaganda eleitoral

 

“Ressalte-se que a universidade deve sim ser reconhecida como um espaço de livre debate de ideias, mas sem a prevalência de corrente de pensamento específica”,

leia mais>>

AGU pede ao STF que permita a entrada da polícia em universidades para coibir propaganda eleitoral

AGU pede ao STF que permita a entrada da polícia em universidades para coibir propaganda eleitoral

 

“Ressalte-se que a universidade deve sim ser reconhecida como um espaço de livre debate de ideias, mas sem a prevalência de corrente de pensamento específica”,

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AGU pede ao STF que permita a entrada da polícia em universidades para coibir propaganda eleitoral

Pronta pra cantar - Nina Simone e Maria Bethânia

Quando as manifestações pró-governo encontram (sem querer) Laerte e Angeli | IdeaFixa

"Um detalhe interessante é que os desenhos ainda estavam presentes na manifestação convocada pelo presidente do Brasil para o domingo (25/05). O objetivo dos protestos era defender as pautas do governo Bolsonaro e, apesar de parecer uma provocação direta, os organizadores do evento cultural não poderiam prever que os painéis dialogariam diretamente com os manifestantes e até mesmo a agenda do governo."

veja a galeria

por Caio Luiz​

Quando as manifestações pró-governo encontram (sem querer) Laerte e Angeli | IdeaFixa

Em defesa da estupidez

BENETT

In The Wee Small Hours Of The Morning: Keith Jarrett

AS MANIFESTAÇÕES E O JORNALISMO MATRIX

DE MARINGONI

Eu estava errado em minha avaliação sobre os atos de ontem (26). Escrevi que as manifestações foram médias em São Paulo e Rio (em relação ao 15 de maio) e fracas em outras tantas dezenas de cidades pelo país. Opinei que Bolsonaro cometera um erro tático e que se enfraquecera dentro da coalizão reacionária que compõe os três poderes da República. O Congresso ganhara peso relativo na balança.

Eu não contava com a astúcia da grande mídia. As manchetes dos ex-jornalões colocam no chinelo qualquer roteirista de Matrix (1999) ou de outros filmes que lidam com realidade virtual. Abrindo grandes fotos, em ângulos favoráveis, os títulos principais desta segunda foram assim:

O GLOBO:
"Atos a favor de Bolsonaro, reformas e Moro ocorrem em 156 cidades"

FOLHA DE S. PAULO
"Atos apoiam Guedes e Moro e criticam Maia e Centrão"

ESTADÃO
"Atos apoiam Bolsonaro e reformas, Maia vira alvo"

CORREIO BRAZILIENSE
"Bolsonaro: 'recado contra velhas práticas'"

VALOR:
"Reformas motivam atos pró-governo"

Como comprovação "científica", o Valor divulga pesquisa realizada por Pablo Otrollado. De acordo com a tabulação realizada pelo professor da USP, a razão de adesão é a "defesa das reformas" (75% das respostas).

"OS DADOS OBTIDOS EM PRIMEIRA MÃO pelo Valor indicam ainda que o apoio à operação Lava-Jato moveu 8% dos manifestantes e o repúdio à atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), 6%. A contrariedade com o Centrão no Congresso levou outros 6% das pessoas às ruas. 'É um recado eloquente ao Congresso', afirma o coordenador do grupo de pesquisa, o professor Pablo Ortellado. 'Surpreende as pessoas responderem que foram às ruas pelas reformas, especialmente quando isso inclui as impopulares mudanças na Previdência.'"

Otrollado teria se especializado em sondagens que parecem realizadas de trás para a frente. Pega-se o resultado e monta-se a tabulação, como se queria demonstrar. Se não é assim, tem cara.

Curioso é que a convocação das marchas eram muito explícitas durante a semana: contra o Congresso e o STF, numa clara demonstração de apoio a uma ditadura aberta. É algo em linha com tudo o que se vê no país desde 2013, quando a pregação por "intervenção militar já!" ganhou as ruas. Inferir, a partir daí, que atacar o Legislativo e seus líderes corresponde a apoiar o fim das aposentadorias é algo que fica a cargo da imaginação de editores que se pautam pelos humores do capital financeiro.

UMA DAS REPORTAGENS INTERNAS à Folha de S. Paulo de hoje é mais racional. Ela dá voz a um dos principais alvos dos protestos:

"Em reuniões na tarde deste domingo, Maia usou dados, sem citar fonte, segundo os quais os protestos contra bloqueio de verbas na educação, no dia 15, foram três vezes maiores. Apesar disso, as manifestações pró-governo tiveram oito vezes mais compartilhamento nas redes sociais, sugerindo o uso de robôs".

A CONCLUSÃO ÓBVIA é que as manifestações tiveram como objetivo primordial realizar a disputa interna à coalizão de direita, buscando unificar a atuação de todos e/ou calar e intimidar os descontentes. E foram fracas. Mas a realidade pouco importa.

Millôr Fernandes tinha uma frase prodigiosa a respeito: "Opinião pública é a opinião que se publica".

O que importa é que os meios de comunicação não inflaram números de participantes ou distorceram o conteúdo de faixas e discursos.

Apenas melhoraram a realidade. Como em Matrix.

E Viva a Farofa!: Saudade da tirania em ursos e humanos

"É fascinante a história dos ursos dançantes revisitada pelo autor. Por tradição "secular só interrompida com a implosão do comunismo, famílias de ciganos assentadas na Bulgária domesticavam filhotes de ursos e ensinavam-nos a dançar em condições cruéis. Com as duas patas traseiras pisando em chapas de metal quente, o resto do corpo permanecia erguido. Eram puxados pelas ruas das aldeias por uma corrente que lhes atravessava as narinas, parte mais sensível do animal, e exibidos em feiras, farras e labutas. Aprenderam a viver em condições humanas, comendo pão e bebendo álcool, e eram submetidos a trabalhos contínuos, roubando-lhes a inclinação natural à hibernação no inverno. Desaprenderam a ser ursos. Foi extremamente difícil ensinar liberdade a animais que jamais foram livres. Alguns desses ursos chegavam a erguer o corpanzil para equilibrar-se em duas patas quando se deparavam com humanos. Tornaram-se nostálgicos da tirania, assim como os personagens da segunda parte do livro."

mais na coluna de DORRIT HARAZIM 

E Viva a Farofa!: Saudade da tirania em ursos e humanos

Fora da Providencia

ANCELMO GOIS

cocais em movimento

DUKE

Caro Emerald - Back It Up

Tres Outubros (C): Outubro 1973

All About That Bass - Postmodern Jukebox

Because you know I'm all about that bass,
'Bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass

The Real Reason Fans Hate the Last Season of Game of Thrones -

 

"The show did indeed take a turn for the worse, but the reasons for that downturn go way deeper than the usual suspects that have been identified (new and inferior writers, shortened season, too many plot holes). It’s not that these are incorrect, but they’re just superficial shifts. In fact, the souring of Game of Thrones exposes a fundamental shortcoming of our storytelling culture in general: we don’t really know how to tell sociological stories.

At its best, GOT was a beast as rare as a friendly dragon in King’s Landing: it was sociological and institutional storytelling in a medium dominated by the psychological and the individual. This structural storytelling era of the show lasted through the seasons when it was based on the novels by George R. R. Martin, who seemed to specialize in having characters evolve in response to the broader institutional settings, incentives and norms that surround them.

After the show ran ahead of the novels, however, it was taken over by powerful Hollywood showrunners David Benioff and D. B. Weiss. Some fans and critics have been assuming that the duo changed the narrative to fit Hollywood tropes or to speed things up, but that’s unlikely. In fact, they probably stuck to the narrative points that were given to them, if only in outline form, by the original author. What they did is something different, but in many ways more fundamental: Benioff and Weiss steer the narrative lane away from the sociological and shifted to the psychological. That’s the main, and often only, way Hollywood and most television writers tell stories.

This is an important shift to dissect because whether we tell our stories primarily from a sociological or psychological point of view has great consequences for how we deal with our world and the problems we encounter."

read analysis by Zeynep Tufekci

The Real Reason Fans Hate the Last Season of Game of Thrones - Scientific American Blog Network

Tres Outubros (B): Outubro 1971

Nossa bandeira jamais será vermelha

JBOSCO

Tres Outubros (A): Outubro 1969

Vi: L PETIT SOLDAT (dir & rot Jean-Luc Godard, França , 1960)

Godard mantém a influencia noir que permeia seus primeiros filmes mas começa a aqui a fazer cinema político. Onde o anterior Acossado era alegre, este é sombrio. A colcha de retalhos ou a sopa de referencias culturais se intensifica: Klee, Bach, Velasquez, Berbnanos, Haydn, Musil etc. É o primeiro filme de sua musa Ana Karina (então com 17 anos) e as cameras passeiam sobre o seu rosto e cabelos. Este filme lança a grande ambiguidade de Godard: ao mesmo temo tempo genial, por criar uma nova linguagem, e chato, pontificando em monólogos sem fim. Um deles é que estampa sua célebre frase "O cinema é a verdade 24 quadros por segundo".

Desfile de arrependidos e frustrados com o governo Bolsonaro. Nada mais patético

"Delfim disse ser impossível não ver a confusão gigantesca que se montou. Para ele, o governo joga uma casca de banana do outro lado da rua e sai correndo para escorregar nela. Trata-se, em sua visão, de uma administração que se esmera na criação de problemas, não na solução. “Não se faz política tratando seu opositor como inimigo. O presidente precisa ser um criador de consensos. É isso que falta. Se ele produzir separação, não vai a lugar algum.” Para além de criticar o estilo da atual administração nos contatos com o Congresso, Delfim acha preocupante a ideologia que parece dominar o Planalto, a crença de que, com a ajuda das redes sociais, há uma linha direta entre o governante e os governados. “Não há como organizar a sociedade a não ser por meio da política. Esse mecanismo ( das redes sociais ) é muito próximo da democracia direta, da democracia plebiscitária, que, como já dizia Platão, leva à tirania. Se a voz do povo é a voz de Deus, você não precisa do Supremo Tribunal Federal. Basta ter as pesquisas do Ibope”, disse. “A sociedade não quer justiça, quer vingança. Esse negócio não tem como produzir uma sociedade civilizada”, completou"
leia a reportagem de Gustavo Schmitt​ e Sérgio Roxo​

Desfile de arrependidos e frustrados com o governo Bolsonaro. Nada mais patético - Blog da Cidadania

luli e lucina - CHEIRO DE ROSA

Lavei o rosto me olhei pelo espelho
e pintei na boca
rubro carmim derramado
um sorriso espantado a me espiar
gota de sangue na ponta do dedo
que brilha e que espalha o vermelho
num risco traçado bordado apagado
nas marcas do tempo

Ah, esse cheiro de rosa no ar,
esse cheiro de rosa no ar
sempre o mesmo

Vamos para a manifestação

MIGUEL PAIVA

Desmatamento sobe e ministro briga com os números

 

" Na quarta-feira, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, avançou algumas casas na rota do negacionismo. Em entrevista à GloboNews, ele endossou a tese de que a agenda do meio ambiente seria controlada por um complô internacional.

O ministro também desmereceu o sistema que mede a destruição da Amazônia: “Esses dados do desmatamento eu coloco muito em dúvida. Se nós somarmos o percentual de desmatamento que anualmente aparece no jornal, o Brasil já estava sem uma árvore. Isso também é muito manipulado”, disse.

Heleno costuma ser descrito como um moderado num governo cheio de radicais. Ao inflar teorias conspiratórias e brigar com dados oficiais, ele se aproxima de personagens como a pastora Damares Alves e o diplo-olavista Ernesto Araújo.

Na manhã de quinta, o coordenador de monitoramento do Inpe, Cláudio Almeida, apresentou números à Câmara. Ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, o órgão emitiu 26 mil alertas de desmatamento no ano passado. A média de acerto é de 95%. “Isso mostra a falácia do argumento de que o nosso sistema não é eficaz”, afirmou."

mais na coluna de Bernardo Mello Franco​

Democracia Política e novo Reformismo: Bernardo Mello Franco: Brigando com os números