Os 257 tiros contra o carro de Evaldo dos Santos Rosa

"O oficial e os soldados dizem então ter voltado para o carro e progredido mais 300 metros até o acesso à Avenida Brasil, onde avistaram o carro de Rosa e sua família já perfurado e vazio. Alegam que, quando chegaram, o músico já estava morto. E confirmam ter atirado novamente. Dizem que “repeliram uma injusta agressão”.
Afirmam que Macedo, o catador de latinhas, estava armado com uma pistola e teria atirado contra a patrulha. Conforme narraram, era um homem “sem camisa e com bermuda clara”, com características físicas semelhantes aos assaltantes que eles testemunharam, minutos antes, roubando um carro. O tenente Ítalo Romualdo, comandante da patrulha, disse que o homem disparou sete vezes em direção aos militares. Já o soldado Marlon Conceição da Silva afirmou ter visto “o criminoso portando uma pistola”. Nenhuma arma, entretanto, foi apreendida nem foram localizados cartuchos de balas que não fossem os dos próprios militares.
Os depoimentos foram desmontados no mesmo dia."
leia reportagem de Rafael Soares
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