Desfile de arrependidos e frustrados com o governo Bolsonaro. Nada mais patético

"Delfim disse ser impossível não ver a confusão gigantesca que se montou. Para ele, o governo joga uma casca de banana do outro lado da rua e sai correndo para escorregar nela. Trata-se, em sua visão, de uma administração que se esmera na criação de problemas, não na solução. “Não se faz política tratando seu opositor como inimigo. O presidente precisa ser um criador de consensos. É isso que falta. Se ele produzir separação, não vai a lugar algum.” Para além de criticar o estilo da atual administração nos contatos com o Congresso, Delfim acha preocupante a ideologia que parece dominar o Planalto, a crença de que, com a ajuda das redes sociais, há uma linha direta entre o governante e os governados. “Não há como organizar a sociedade a não ser por meio da política. Esse mecanismo ( das redes sociais ) é muito próximo da democracia direta, da democracia plebiscitária, que, como já dizia Platão, leva à tirania. Se a voz do povo é a voz de Deus, você não precisa do Supremo Tribunal Federal. Basta ter as pesquisas do Ibope”, disse. “A sociedade não quer justiça, quer vingança. Esse negócio não tem como produzir uma sociedade civilizada”, completou"
leia a reportagem de Gustavo Schmitt e Sérgio Roxo
Desfile de arrependidos e frustrados com o governo Bolsonaro. Nada mais patético - Blog da Cidadania