A Prefeitura Eduardo Paes quer revitalizar a área portuária do Rio de Janeiro, o que, a princípio é uma boa, por ser uma região degradada. Conseguiu atrair para se instalarem lá algumas empresas, que construem ali novas sedes. Empreteiras também investem na construção de edifícios comerciais.
Mas não residenciais. Parece que as empreiteiras e outros investidores não levam fé que pessoas irão morar ali. A própria Prefeitura deu sinais neste sentido ao desistir de colocar ali edificios voltados para os atletas olímpicos e demais instalações, que foram parar (se chegarem a ser construidos) em Jacarepaguá.
Pois então para encorajar a construção de prédios residenciais na região portuária a Prefeitura acena com modificações nos requisitos necessários estipulados em leis. São facilidades que depois vão se mostrar problemáticas. E que beneficiam só os bolsos de empreteiras.
Algumas são cruéis, como a não-necessidade agora de se incluir no prédio instalações para as pessoas que trabalharão nela, na sua manutenção, segurança, etc., porteiros zeladores e quetais. Ou seja, porteiros não poderão morar no próprio edificio. Esses funcionários não terão onde tomar um banho, e nem sei se terão banheiros para usar enquanto trabalham.
Outras empurram para a frente problema sérios para esta área. Por exemplo, ao construírem prédios ali, as construtoras não precisarao providenciar áreas de estacionamento. Ou seja, no futuro, caso atraiam gente para habitar a região, haverá um monte de automóveis sem terem onde ser alocados. Nas ruas?