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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, maio 22, 2021

    Art Blakey & the Jazz Messengers - Bu's Delight | IN MEMORIAM CURTIS FULLER

    Old Admiralty Building


     

    Flávia Oliveira: O que Jair diz não se escreve

     

     "Não é erro nem incompetência, é projeto. No Brasil, manipulação e mentira estão a serviço da política. A palavra do líder não o responsabiliza, mas foi por ela que o eleitor o escolheu. “É uma farsa. Não há outra maneira de classificar. Na percepção do público, não existe separação entre o que o presidente materializa num ofício, numa ordem, num decreto e o que ele fala nas redes sociais. Então, me parece bastante evidente que o único objetivo das justificativas na CPI é tentar separar a persona de Jair Bolsonaro nas redes sociais de sua atuação como presidente. É uma tentativa de confundir a população e de se livrar de eventuais sanções jurídicas por negligência na condução da coisa pública”, diz Träsel."

    leia a coluna de Flavia Oliveira

    Flávia Oliveira: O que Jair diz não se escreve - Cidadania23:

    Bate na madeira tres vezes


     

    DALCIO MACHADO

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    As mentiras do general

     BERNARDO MELLO FRANCO

    Eduardo Pazuello vestiu terno e gravata, mas falou à CPI como se estivesse de farda. Camuflado de civil, o general parecia enxergar os senadores como um bando de recrutas. Chegou a censurar as perguntas do relator, que classificou como “simplórias”.

    Protegido por um habeas corpus do Supremo, o ex-ministro se sentiu livre para mentir. Mentiu sobre a negociação de vacinas, a indicação de remédios milagrosos e a omissão na crise de falta de oxigênio em Manaus. Mentiu até sobre a própria saúde, ao negar o piripaque que interrompeu seu depoimento na quarta-feira.

    Pazuello foi à CPI com uma missão clara: blindar Jair Bolsonaro e assumir a responsabilidade pelos desmandos na pandemia. Para proteger o chefe, renegou sua frase mais famosa: “Um manda, o outro obedece”. Na nova versão, o capitão nunca deu ordens ao general. Só produziu frases de efeito para animar seguidores na internet.

    O senador Flávio Bolsonaro voltou a atuar como cão de guarda do pai. Vigiou o ex-ministro para evitar que ele se desviasse do roteiro combinado. Na saída, elogiou Pazuello pelo bom comportamento. Só faltou condecorá-lo com uma medalha a mais para o uniforme.

    Na tentativa de arrancar alguma revelação, a oposição apelou aos brios do general. O senador Rogério Carvalho disse que ele parecia um ajudante de ordens do capitão. Otto Alencar expôs sua ignorância sobre o coronavírus. “O senhor não sabe nem o que é a doença. Não podia ser ministro da Saúde”, sentenciou.

    Para alívio do governo, o general conseguiu se manter na linha. Não convenceu ninguém do que dizia, mas evitou a explosão de nervos temida pelo Planalto. Ele também foi ajudado por senadores que, em vez de apertá-lo, preferiram subir no palanque e discursar para a TV.

    Em tom de desafio, Pazuello disse que era um oficial-general e não precisava ser lembrado do compromisso de dizer a verdade. O regulamento do Exército trata a mentira e a omissão como transgressões disciplinares. “Uma coisa que não tem dentro do Exército é enrolação”, concordou o senador Omar Aziz. Mesmo assim, o ex-ministro se sentiu à vontade para enrolar a CPI.


    Veja 12 mentiras que Pazuello contou na CPI da Covid | Jornalistas Livres


    Mentem, e a CPI nem aí

     

    PEDRO DORIA

    O general Eduardo Pazuello desferiu o mais grave ataque contra a democracia brasileira desde o início da CPI da Covid. Um ataque que não foi suficientemente apontado. E um ataque que tem por cúmplice involuntário o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM). Não há gente suficiente percebendo a gravidade da naturalização da mentira que está ocorrendo ao longo destes depoimentos e de que a CPI é cúmplice. Não estão percebendo que é abrir mão da verdade no debate público que faz corroer a democracia.

    O primeiro a mentir foi o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten. Afirmou que nada tinha a ver com uma campanha desferida sob seu comando contra a política de isolamento social. O relator, Renan Calheiros (MDB-AL), quis prendê-lo em flagrante. Aziz não topou — e a decisão é dele. Aí o ex-chanceler Ernesto Araújo negou ter atacado a China. Há tuítes, artigos assinados, vídeos. Não importa. Fez na cara dura, escondeu-se atrás da máscara e simplesmente mentiu.

    Nunca havia se mentido numa CPI de forma tão descarada, com provas do contrário a um Google de distância. E é por isso que o depoimento do ex-ministro da Saúde é muito mais grave do que o dos outros. Wajngarten e Araújo mentiram fingindo falar a verdade. Pazuello não. Ao dizer que jamais recebeu ordens para não comprar vacinas do Instituto Butantan, foi confrontado com o vídeo em que afirmou “um manda, o outro obedece” perante justamente essa ordem. Dada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Pazuello não titubeou: “é coisa de internet”, feita por “agente político”.

    Ou seja, na lógica torta do ministro, o presidente mente para seus eleitores e fãs, e isso é normal. Pazuello não fingiu que a mentira era verdade. Pazuello chamou a mentira de mentira e falou que é assim que se faz política.

    Talvez seja essa a impressão que os generais tenham de políticos. Que seu trabalho é mentir. Se for, estão errados. O trabalho dos políticos é trazer à mesa as diversas correntes de opinião presentes numa sociedade e negociar as diferenças. Sim, sempre houve mentiras. Mas, quando pegos em mentiras, políticos sofriam consequências.

    Quem estuda o assunto vem usando um termo — truth decay. Decaimento da verdade. Em química, decaimento é o lento processo pelo qual o núcleo instável de um elemento perde energia por radiação. Em biologia, é o igualmente lento apodrecimento de um corpo pela ação de bactérias ou fungos. A palavra está em voga nas Ciências Humanas. Decaimento da verdade é quando lentamente uma sociedade deixa de ligar para a verdade, para o consenso a respeito de um conjunto básico de fatos.

    Decaimento democrático é o que vivemos quando há decaimento da verdade.

    Jair Bolsonaro mente. É sua prática corriqueira. Seus eleitores sabem disso — apenas não ligam. Para eles, é até engraçado. Mas, para que a mentira se estabelecesse a ponto de ameaçar a democracia, ela precisou antes ir lentamente se esgueirando até se legitimar. Naquela campanha dura, agressiva e canalha que foi a da eleição presidencial de 2014, Dilma Rousseff tirou Marina Silva do segundo turno com publicidade de TV que mentia. Escancaradamente. Agora, Ciro Gomes, candidato à Presidência em 2022, contratou o marqueteiro que produziu aquilo para ajudá-lo a chegar ao Planalto.

    Políticos estão legitimando a mentira.

    Alguém precisa fazer algum gesto. O gesto é a prisão de quem mentir sob juramento escancaradamente dentro do Congresso Nacional. Sem um gesto grande, estamos entregues ao apodrecimento da democracia, acelerado pelas redes sociais. É preciso ação. O decaimento lento da verdade está em suas fases finais.

    Pedro Doria - Assinatura

    Whitehall




     

    Fim da linha de um icone da web nos anos 90


     

    Contos do Cercadinho



    BETO



     

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    sexta-feira, maio 21, 2021

    Paquetá


     

    Grafiteiros revitalizam muros perfurados por balas no Jacarezinho



    "Vinicius Morais e Thiago Nascimento, cofundadores do LabJaca, laboratório de dados criado no Jacarezinho, que coleta informações sobre o impacto da Covid-19 no bairro, tiveram a ideia de trazer mais vida à comunidade reunindo grafiteiros para cobrir, com tinta e sprays, a marcas de balas deixadas nos muros após a tragédia.

    Thiago comenta que a ideia surgiu na vontade de levantar a autoestima dos moradores da comunidade, ele lembra: “A gente presenciou tudo aquilo. Fomos acordados às 6 da manhã com helicóptero. Foi desesperador. O projeto veio para amenizar esse sentimento.”"

    lei reportagem de Jairo Malta

    Grafiteiros revitalizam muros perfurados por balas no Jacarezinho – Sons da Perifa

    Squid - Pamphlets (Official Video)



    That's why I don't go outside
    That's why I don't go outside
    Pale teeth and white smiles
    They don't care and I don't mind
    Pale bricks and white smiles
    It's why I don't go outside
    I've got a brand new car right out my drive
    But there's pale bricks and white smiles
    It's why I don't go outside


     

    Aracy de Almeida Ele Não Sabe Dançar



    Não quero dançar com ele
    Mas nao é fazendo pouco
    Ele pagou pra entrar
    É com razão que reclama
    Pagou para entrar
    E nao para pisar a dama

    Jack


     

    Missão Cumprida



    CRIS VECTOR

     

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    Luiz Wanderley 1960 - Matuto transviado



    Coronel Antonio Bento
    Quando fez o casamento
    De sua filha Mariá.
    Ele não quis sanfoneiro
    E foi pro Rio de Janeiro
    Contratou Bené Nunes pra tocar

    Fuzil



    PAULO BRUNO

     

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    POR DENTRO DOS GRUPOS QUE FORNECEM INFORMAÇÕES PARA A OPOSIÇÃO NA CPI DA PANDEMIA



    "Na avaliação do grupo, a articulação entre os internautas e os senadores de oposição mostra que, pela primeira vez em muito tempo, a direita bolsonarista perdeu o controle da narrativa, especialmente no ambiente virtual."
    Leia reportagem de lais martins

    Núcleo Jornalismo

    Isto nao se faz, Arnesto



    FRAGA

     

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    25 anos depois de Eldorado do Carajás, a violência e a corrupção persistem - CartaCapital


     Enterro das vítimas do massacre em 1996, no Pará. Arquivo e Memória MST/J.R. Ripper/Reprodução

     "A questão mais inquietante é que, desde 1996, a violência no campo não só persiste como aumentou, e o que mudou em boa parte dos casos foram os responsáveis por ela. Desde aquele agora longínquo 17 de abril não houve avanços significativos na reforma agrária e, na disputa pela terra, continua-se a matar desbragadamente País afora.

    Também não mudou a tenebrosa frequência com que se mata no Pará, que continua liderando a lista macabra de assassinatos. Mas é importante notar que o número e a frequência dessas mortes aumentam em outros estados, com destaque para Rondônia e Mato Grosso do Sul."

    leia artigo de Eric Nepomuceno​

    25 anos depois de Eldorado do Carajás, a violência e a corrupção persistem - CartaCapital:

    Iggy Pop - In The Lobby Live At The Royal Albert Hall 60FPS



    And it's all about the hang
    And it's all about the crowd that hangs
    And it's all about the hook

    quinta-feira, maio 20, 2021

    Lisboa


     

    Cumpria Ordens



    ALEXANDRE BECK

     

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    Art Blakey's Jazz Messengers - A La Mode | iN MEMORIAM CURTIS FULLER

    Quatro capas

    Quatro capas com rostos ilustrados em monocromia.




    OCTAVIO ARAGÃO

     

    Eva Wilma: A história real da foto de atrizes em passeata contra a censura, em 1968


    Tônia Carreiro, Eva Wilma, Odete Lara, Norma Benghel e Cacilda Becker protestam contra censura, em 1968

    "Os termômetros no Rio marcavam temperaturas de até 41 graus naquela segunda-feira, 12 de fevereiro de 1968, quando centenas de artistas se reuniram nas escadarias do Teatro Municipal com faixas e cartazes. A manifestação acontecia no dia seguinte ao início de uma greve promovida por atores, atrizes, diretores, empresários e produtores teatrais, que decidiram fechar os palcos da cidade para protestar contra a Censura Federal. O movimento foi seguido imediatamente pelos artistas de São Paulo, que cerraram as cortinas por lá também."

    leia materia de WILLIAM HELAL FILHO 

    Eva Wilma: A história real da foto de atrizes em passeata contra a censura, em 1968 | Blog do Acervo - O Globo

    Bundão da Semana



    AROEIRA

     

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    Charles Bradley performs soulful cover of Black Sabbath's 'Changes'


     

    CANTO PARA OYÁ MONGOL | IN MEMORIAM



    Quem escutou os meus ais
    Quando eu cortava cana
    Quem foi meu capataz
    Nessa minha sagarana
     
    Quem esqueceu o meu nome
    Na divisão dessas terras
    E me deixou com essa fome
    Para lutar essas guerras
     
    Quem foi que chamou milicia
    Para calar minha voz
    Quem inventou a policia
    Para calar todos nós
     
    Quem me separou menino
     Do meu irmão de outra cor
    Dizendo que era destino
    Quis assim nosso senhor
     
    Quem inventou as correntes
    Tudo em nome de Deus
    E por eu ser diferente
    Achou que era mais que eu




    Pazuello na CPI

     

     
    LAFA

     

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    Maravilhoso mundo musical

     

     

    "Pegando carona no antetítulo da coletânea não óbvia da Dubas, trata-se mesmo de um maravilhoso mundo musical o de Nelsangelo – como me peguei falando, grafando nesses últimos zap-contatos. Soa mineirês, mas, ele disse não se lembrar de já ter sido assim chamado. E nesses tempos diferentes com tanto tempo sobrando – sim, para aqueles que não estão entre os desprezados por Paulo Guedes e seu chefe genocida -–a obra de Nelson Angelo é um tesouro a ser descoberto por muitos mais."

     leia artigo de ANTONIO CARLOS MIGUEL

    Maravilhoso mundo musical – AmaJazz:

    Songhoy Blues - Yersi Yadda

    Em seis pontos, entenda as contradições de Pazuello no depoimento à CPI da Covid

     

     O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello em depoimento à CPI da Covid, no Senado Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

    "Antes de passar mal e precisar encerrar o depoimento que prestava nesta quarta-feira à CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello caiu em contradição pelo menos seis vezes diante dos senadores que o sabatinavam sobre as ações do governo federal no combate à pandemia. A comissão apura se a administração do presidente Jair Bolsonaro, a quem o general tentou blindar, agiu com omissão ou negligência nas políticas públicas contra o novo coronavírus. Os questionamentos ao general serão retomados na quinta-feira.

    O GLOBO listou e explicou abaixo os momentos em que as falas de Pazuello contrariam fatos e acontecimentos ligados à aquisição de vacinas, o colapso no abastecimento de oxigênio hospitalar no Amazonas, a distribuição de medicamentos ineficazes, entre outros pontos."

     leia aqui>>

    Em seis pontos, entenda as contradições de Pazuello no depoimento à CPI da Covid - Jornal O Globo

    O treinamento de Pazuello



    AMARILDO

     

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    General Pazuello dispensa farda, mas demonstra fidelidade militar a Bolsonaro

     

     

    "Bem treinado, dosando momentos de humildade e aspereza, Pazuello acabou não sendo o desastre que o governo temia.

    Seu desempenho mostra que um depoente fechado em copas pode ser impenetrável como uma bem montada retranca de time visitante em uma partida de futebol. Ainda mais quando os atacantes, liderados pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL), estavam em uma jornada pouco inspirada.

    Desta vez, ao contrário dos meses em que passou na Saúde, o histórico militar serviu bem a Pazu"


    leia análise de Fábio Zanini​

     

    Pazuello protegeu Bolsonaro porque responderá em tribunal militar - Blog da Cidadania

    quarta-feira, maio 19, 2021

    Típico militar

     

    Pazuello mostra bem o que é a cabeça de um militar, principalmente de um general.
    Acham que, como tiveram a formação militar , são melhores do que o resto. Carregam em si uma missão inata de salvar o mundo (seu mundo). Consideram os civis como seus subordinados.

    Pazuello chegou na CPI com essa bravata típica, essa arrogância, julgando uma indignidade que pudesse ser interpelado. Tentou impor o seu ritmo e até a sua maneira de formular perguntas e respostas.

    Sabemos quão por baixo do uniforme da farda e das medalhas borbulha o vazio.


    Típico bolsonarista

     

    Pazuello personificou também o típico bolsonarista. Machão-firme-forte, brada-grita-ordena, molda o mundo á sua volta. Seguro e certo de suas ideias (ou falta de). Bate em todos e reabte tudo. Mas apertado, arrega. O ar de bravata disfarça a insegurança. Pastel de vento, sua firmeza não tem consistência.

    Pazuello chegou na CPI peitando, de peito estufado.
    Terminou peidando, de peito estafado.


    St. James


     

    Sambalanço na telinha OP FANTASMA




    "tem uma música do Orlandivo que é conceituadora do estilo dele. Ele fala: “Eu faço samba pra brincar”. É um contraste com a bossa nova, que fazia um samba sério, que o cara sentava pra ouvir, aquela coisa toda. Eles não, eles faziam um samba brincante, dançante, com muito molho e tal, e foram pioneiros na utilização de instrumentos eletrônicos no samba. O órgão Hammond, o Solovox, que era um pré-sintetizador, fazia várias vozes, vários sons… O Djalma Ferreira, que foi o primeiro cara do sambalanço, gravou uma música chamada Bicharada, onde ele imita o sons de vários bichos latindo, cacarejando, e tudo tirado do Solovox."

    leia artigo de Ricardo Schott​

    Sambalanço na telinha - POP FANTASMA

    Lembrando Pazuzu



    AMORIM

     

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    Banda Santarén & Fagner - FRIO DA SERRA - Petrúcio Maia-Antonio Brandão ...



    arrumar o cabelo e seguir

    in memoriam BRANDÃO

    Pazuello



    DASSILVA

     

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    CPI revela que bolsonarismo esnobou oxigênio venezuelano para Manaus


    Cemitério em Manaus, em foto de janeiro - Reuters

    "Naquele momento, seguidores de Jair Bolsonaro postavam nas redes sociais que o Brasil não queria o "oxigênio venezuelano", copiando ataques feitos pelo presidente da República, em outubro, rechaçando a "vacina chinesa de João Doria".  Ironicamente, tanto o oxigênio da Venezuela quanto a vacina da China ajudaram a evitar catástrofes maiores causadas pela sabotagem bolsonarista no enfrentamento à covid-19."

    leia coluna de LEONARDO SAKAMOTO

    CPI revela que bolsonarismo esnobou oxigênio venezuelano para Manaus - 18/05/2021 - UOL Notícias

    Pazuello



    FERNANDES



     

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    Paul Butterfield's Better Days - Please Send Me Someone To Love



    Heaven please send to all mankind
    Understanding and peace of mind
    And, if it's not asking too much
    Please send me someone to love
    Someone to love

    The Steal of the Century



    read comic
     by Matt Bors and Kazimir Lee



     

    terça-feira, maio 18, 2021


     

    Péricles Cavalcanti e Arrigo Barnabé, SEX-MAXIXE



    é só isso o meu baião

    Mentiras obscenas



    AROEIRA

     

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    Quem colocou Pazuello no MS tem que ser levado à CPI da Covid



    header-pazuzu

    "Pazuello não ferrou o Exército, Pujol. Ferrou o país com colaboração ativa do Exército. Vamos repisar para ficar bem claro: a força abraçou Bolsonaro, abriu suas portas para ele fazer campanha e se tornou sócia do governo. E a imagem do Exército não é nada perto do custo da inépcia que ceifou – até agora – quase 400 mil vidas.

    A CPI da Covid tem a chance de tirar a história a limpo. Mas para isso precisa chamar para depor os generais do Planalto, o ex-ministro Azevedo e Silva, o ex-comandante Pujol. São eles que podem esclarecer ao país que credenciais enxergaram em Eduardo Pazuello para tirá-lo da caserna e colocá-lo para gerir o combate à pandemia.

    Pujol também pode responder sobre os armazéns abarrotados de cloroquina fabricada à toa com dinheiro público. Qual a explicação para isso? Quem mandou fabricar o remédio? Quem assinou a ordem? Alguém ganhou dinheiro fácil com o negócio? Quem?"

    leia artigo de rodrigo moro martins

    Quem  colocou Pazuello no MS tem que ser levado à CPI da Covid

    País comunista de merda





    LAFA

     

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    St. James


     

    isto nao se faz, Arnesto



    GILMAR

     

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    Curtis Fuller Jazztet with Benny Golson - Arabia | IN MEMORIAM CURTIS FULLER

    segunda-feira, maio 17, 2021

    A vacina Jobim não tem erro

     

    SERGIO AUGUSTO

    A receita foi Chico Buarque quem deu, nas redondilhas do baião Paratodos. A cura para a ‘malaise’ brasileira estava, segundo ele, no melhor de nossa música popular. Use Dorival Caymmi, fume Ary Barroso, cheire Vinicius de Moraes, beba Nelson Cavaquinho, aviou Chico, anexando à prescrição mais meia dúzia de infalíveis panaceias musicais, entre as quais Tom Jobim, o “maestro soberano”, inspirador da terapia. De eficácia permanente, agora mais do que em 1993, quando foi lançada – mais do que nunca, eu diria—recomendo sua aplicação emergencial em massa. Tenho um amigo que acredita só estar segurando a depressão gerada pela pandemia, o isolamento social compulsório e o governo Bolsonaro porque ouve, “sem parar”, João Gilberto. Foi esta a vacina que escolheu para revisitar espiritualmente o Brasil de outras eras e outros ares, antípoda desta ruína sanitária, moral, econômica, ambiental e social perversamente engendrada pelo bolsonarismo.
    Meu antídoto preferido a isso tudo aí, que me perdoem Pixinguinha, Noel, Caymmi e Gonzagão, continua sendo Tom Jobim. Seu cancioneiro é a trilha sonora que me evoca com mais variedade de sensações e sentimentos o país e o ethos do seu tempo, que em parte foram meus e de muitos de vocês também. Induzido pelo título, peguei o álbum Antonio Brasileiro. Tom era brasileiro de nascença, sobrenome e espírito, que luxo! Na capa, ele acende um charuto, seu derradeiro prazer tabagístico. No encarte, Ipanema resplandece, com o Morro Dois Irmão ao fundo, tendo ao lado uma epígrafe de Antoine de Saint-Exupéry (aquela: “O essencial é invisível aos olhos”, mas em francês).
    Incrível como O Pequeno Príncipe vez por outra aparece nos lugares mais surpreendentes e em situações as mais inusitadas. Ser o livro de cabeceira de 99,9% de nossas misses na certa o condenou ao menosprezo eterno da crítica literária. Sempre desconfiei que fomos um tanto injustos com Exupéry. Não tão injustos quanto o general Rafael Videla, que o proibiu na Argentina, durante a ditadura militar de 1976-1981, por considerá-lo cheio de ideias subversivas.
    Na semana passada, um livro de cartas de amor trocadas entre Exupéry e a mulher, Consuelo, de 1930 a 1944, teve o condão de acabar com uma encarniçada disputa familiar pelo milionário patrimônio do escritor, trazendo Exupéry de volta ao noticiário.
    Seu ressurgimento anterior se dera no início do milênio, quando o prefeito da cidade mexicana de Nezahualcoyotl causou espanto e inveja, fora do país inclusive, ao decretar que os policiais de sua jurisdição só ascenderiam de posto se lessem pelo menos um livro por mês. Luiz Sanchez, o prefeito iluminista, até listou um plano de leitura, que incluía Dom Quixote e obras de Octavio Paz, Juan Rulfo, Carlos Fuentes – mais O Pequeno Príncipe. Desconheço se e quão certo deu a experiência, mas me pergunto se algo similar implantado aqui teria alguma chance de, no mínimo, evitar futuras chacinas como a de Jacarezinho.
    Mas voltemos à vacina Jobim, ao Antonio Brasileiro. No miolo do álbum, uma série de imagens que evocam natureza (elementos de flora, fauna e indígenas) e fotos de objetos pessoais do maestro: seu chapéu Panamá, óculos, piano, lente de aumento, um livro – a iconografia adequada para um disco que pretendia ser uma repassada na obra jobiniana e, inconscientemente, uma despedida.
    Nele, Tom, que morreria no ano seguinte, retoma temas do passado (Insensatez, Só Danço Samba, Surfboard, Chora Coração), homenageia alguns de seus heróis (Radamés, Bandeira, Pelé), cerca-se de amigos e parceiros (Caymmi, Ron Carter, Sting) e estabelece um recorde de familiares à sua volta, acrescentando aos da Banda Nova o neto Daniel e a filha Maria Luiza.
    Daniel, então com 21 anos, produziu o disco com seu pai, Paulo, e pilotou os teclados em duas faixas. Maria Luiza, ainda uma menina de sete anos, canta a duas vozes com o pai um samba inspirado no seu “cabelo amarelo” e nos seus “olhos cor de chuchu”, singelamente intitulado Samba Para Maria Luiza.
    No repertório, uma dúzia de composições de Tom, dois originais de Caymmi (Maracangalha e Maricotinha), mais a versão (Blue Train) que Tom fez para Trem Azul, de Lô Borges e Ronaldo Bastos. Além do samba para Maria Luiza, eram inéditos em disco, na interpretação de Tom, o cinematográfico Pato Preto, a telenovelística Querida (que nunca fora gravada por inteiro), o ecológico Forever Green, o carnavalesco Piano na Mangueira, o onomatopaico Trem de Ferro (em cima do “café com pão, manteiga não” de Manuel Bandeira, antes só interpretado por Olivia Hime) e dois choros para “o amigo Radamés”.
    Com o reforço de 13 instrumentos de cordas, seis metais, mais percussão, acabou resultando num dos discos mais instrumentais que Tom gravou no Brasil. E num sucesso póstumo, chancelado por um Disco de Ouro e um Grammy.
    “Nesse tão variado e múltiplo Antonio Brasileiro”, escreveu Caetano Veloso no press release do CD, “Jobim mostra acima de tudo sua generosidade. Os cuidados tímbricos e o bom gosto das linhas, assim como o imaginoso das composições, asseguram que o sol da nossa música está na potência total de sua luminosidade. Ele não nos dá apenas suas canções e seus sons. Ele prova ser excelente reprodutor biológico, trazendo ao mundo filhos e netos que por sua vez produzem boa música, inclusive junto com ele. É amor e talento. O amor de que o coração de Tom Jobim é o maior repositório: o amor pela música, pelos homens humanos e pela travessia do Brasil”. O Brasil que Bolsonaro não conseguirá, oxalá, destruir completamente. ESTADÃO

    O por do sol é realmente lindo


    GALVÃO

     

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    Baco Exu do Blues - Minotauro de Borges



    Negro correndo da polícia com tênis caro
    Tipo Usain Bolt de Puma não paro
    Correndo mais que os carros
    Eu não fui feito do barro
    Pisando no céu enquanto eles se perguntam, "Como esse negro não cai?"
    Dizem que o céu é o limite
    Eles se perguntam: "porque esse negro não cai?"
    Fiz roda punk com os anjos
    Pintei o Éden de preto
    Fui ghost writer de Beethoven
    Escrevi vários sonetos
    Cortei minhas asas
    Vejam minhas cicatrizes
    Eu vi Deus em depressão
    O ajudei com suas crises

    Chacina do Jacarezinho não foi uma 'operação policial' qualquer

     

    "Esqueçamos tudo que sabíamos sobre o assunto nas décadas de 90 e 00. Nada mais faz sentido dentro dessa lógica. A disputa agora segue outras regras. O terrorismo de estado está mais forte do que nunca. Os relatos de favelas sendo “limpas” para o surgimento de milícias são recorrentes. O que houve no Jacarezinho? Foi um recado do braço armado bolsonarista ao STF ante a proibição das operações na favela durante a pandemia, decisão descumprida, rasgada e cuspida pela polícia? Ou foi um ousado recado dos grupos milicianos tentando ou deixando claro que irão tentar tomar o Jacarezinho do CV? Cabe destacar que o Comando Vermelho é, historicamente, a facção “inimiga nº 1” do estado há 30 anos. E, dentro da nova lógica de disputa, também se tornou a principal inimiga da milícia. Coincidência tremenda."

    leia análise de Caio Bellandi​

     Chacina do Jacarezinho não foi uma 'operação policial' qualquer - Lado B do Rio

    Luis Wagner e os Amigos Leais - Camisa 10 | IN MEMORIAM



    Desculpe, seu Zagallo
    Mexe nesse time que tá muito fraco
    Levaram uma flexa e esqueceram o arco
    Botaram muito fogo
    E sopraram um furacão
    Que não saiu do chão

    Tudo bandido


     

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    Enquanto isso, nos Estados Unidos....



    KADIR NELSON

     

    Não há mais governo, e ninguém se dispõe a derrubar quem já desistiu de governar

     Celso Rocha de Barros

    No sábado (1º), velhos vacinados pelo Doria foram às ruas em apoio a Bolsonaro. Parabéns para os chineses: os manifestantes pareciam bem fisicamente, e seus evidentes problemas mentais eram claramente preexistentes.

    Mesmo a maior manifestação, no Rio de Janeiro, não reuniu mais do que quatro ou cinco dias de brasileiros mortos durante a pandemia por culpa do governo Bolsonaro. Se a ideia era dizer “se tentarem derrubar Bolsonaro, terão de se ver conosco”, ninguém ficou assustado.

    A demonstração de força dos bolsonaristas fracassou, mas o que interessa é que precisaram tentá-la. Eles sabem que Bolsonaro está perdendo.

    O governo dos extremistas se desfaz a olhos vistos. Pela primeira vez na história, os chefes das Forças Armadas renunciaram conjuntamente em protesto contra o presidente da República. Logo depois, o Supremo Tribunal Federal tomou coragem e cumpriu seu dever constitucional obrigando o Senado a abrir a CPI do assassinato em massa. Bolsonaro manobrou para barrar a CPI, fracassou; manobrou para tirar Renan Calheiros da relatoria da CPI, fracassou.

    A equipe econômica está se desintegrando em plena luz do dia, com demissão após demissão, uma fila puxada pelos melhores que só não termina em Guedes porque existe o inacreditável Adolfo Sachsida. O extremista Ernesto Araújo perdeu o Itamaraty e agora xinga o governo no Twitter. O vice-presidente Mourão deu uma entrevista ao jornal Valor Econômico em que declarou que não deve continuar na chapa na campanha da reeleição; defendeu, inclusive, a união em torno de uma terceira via para 2022.

    Não há precedente para nada disso. Todo governo brasileiro que chegou perto desse ponto caiu antes de atingir esse grau de degeneração. E, no entanto, o governo Bolsonaro não cai.

    No fundo, quem sustenta o governo Bolsonaro no momento é a Covid-19. O vírus impede manifestações de rua dos 70% do eleitorado que rejeitam Bolsonaro. E a mortandade causada pelo governo está tão fora de controle que as forças que poderiam organizar o impeachment não querem assumir responsabilidade pelo número imenso de mortes que Bolsonaro já contratou.

    Mas se a Covid-19 segura Bolsonaro no Planalto, também impede que seu governo seja funcional, o que, sejamos honestos, já não seria fácil de qualquer maneira. O Brasil tem um grande problema de cuja solução depende a solução dos outros, a pandemia. Foi justamente esse o problema que Jair Bolsonaro desistiu de solucionar, porque já não comprou a vacina, já sabotou o isolamento social, e, a esta altura, não saberia corrigir-se se o quisesse.

    Daí em diante, não há mais governo, só a mímica da rotina administrativa, a máquina rodando no vazio. A grande realização de Bolsonaro em 2021 foi aprovar o orçamento antes de maio.

    Não há mais governo, e ninguém se dispõe a derrubar quem já desistiu de governar.

    Resta-nos confiar no que ainda temos de burocracia profissional, no SUS, na Anvisa, nos governos estaduais, no Butantã, na Fiocruz. Que o medo da CPI pelo menos impeça Bolsonaro de continuar atrapalhando essa gente.

    Minha aposta é que, depois do governo Bolsonaro, alguma palavra do português brasileiro entrará para as outras línguas como sinônimo de desastre.

    FOLHA


     

    Nem esfregando na cara



    NANDO MOTTA

     

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    EDNARDO - "VAILA" DE EDNARDO E BRANDÃO | in memoriam BRANDÃO



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    Lenta húmus e cristal
    Lírica esta orgia lenta
    Lenta húmus e cristal
    Zir (zsh) sisudo torto
    Não, não, sisudo morno
    Torto impecável mão e gesto
    Lá vai, lá vai lá
    Vaila
    Baila
    Baila

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