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    quinta-feira, novembro 04, 2021

    Bolsonaro não tem soluções para a economia porque segue a doutrina do caos


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    Quando caminhoneiros ameaçavam bloquear estradas em protesto contra a disparada do preço do diesel, em 2018, Jair Bolsonaro assumiu o papel de padrinho político do movimento. Então pré-candidato ao Palácio do Planalto, ele disse que só uma paralisação poderia "forçar o presidente da República" a dar uma resposta aos motoristas.

    Bolsonaro enxerga as questões econômicas pela lente do caos e das soluções mágicas. Naquela época, ele incentivou um ato que provocaria desabastecimento, acreditando que o governo seria obrigado a baixar o preço dos combustíveis numa canetada. Depois de chegar ao poder, o presidente mostrou que não tem outra doutrina para encarar os problemas que surgem pela frente.

    O diesel voltou a incomodar os caminhoneiros, e Bolsonaro recorreu mais uma vez ao tumulto. Primeiro, inventou uma briga com governadores pelos impostos cobrados sobre o combustível. Depois, ameaçou intervir na Petrobras, defendeu privatizar a companhia e, no fim, voltou atrás. Para completar, prometeu aos motoristas um subsídio que o governo ainda não tem como pagar. O presidente também apostou no caos quando a fome deu as caras, no início da pandemia. Bolsonaro disse que as medidas de distanciamento levariam a saques em supermercados e divulgou um vídeo falso de desabastecimento numa central de distribuição de alimentos.

    Uma baderna generalizada durante a crise era o sonho de um presidente que anseia por manobras autoritárias no lugar de planos para atenuar a miséria da população. Bolsonaro, afinal, sempre tratou programas sociais como medidas eleitoreiras e só decidiu recorrer a elas quando sua própria reeleição entrou em perigo.

    O programa econômico e social do governo não é uma bagunça por acaso. Bolsonaro opera nessa frequência porque percebeu que consegue extrair dividendos políticos sem muito trabalho. Não há como esperar resultados diferentes –com ou sem uma versão improvisada do Bolsa Família, com ou sem Paulo Guedes.


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