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    sábado, julho 19, 2025

    Parece o roteiro de um filme-denúncia ruim e desprovido de nuances. Acontece que é pior.

     

     

    NELSON MORAES 

    Estava demorando.

    “The Late Show", premiadíssimo programa apresentado por Stephen Colbert - humorista de quem nada precisa ser dito a respeito de seu talento, e um dos maiores críticos da administração Trump -, teve seu cancelamento anunciado pela CBS.

    Qualquer disfuncional que consiga articular meio fonema já entendeu e ligou os pontos. A CBS, pertencente ao conglomerado Paramount/Skydance Media, cuja fusão precisou das bênçãos do governo federal pra se viabilizar, alegou "motivos financeiros" pro corte de Colbert. O mesmo Colbert que recentemente vinha se aprofundando nos comentários e atualizações a respeito do escândalo envolvendo Trump e seu long-time friend - e pedófilo profissional - Jeffrey Epstein. O mesmo Colbert que, por ocasião do corte, classificou o acordo Paramount/Casa Branca como "a big fat bribe" (um grande e gordo suborno).

    Já o pateta laranja se utilizou de sua, ahn, proverbial sutileza pra comemorar - perdão, comentar -: "Eu absolutamente adorei que Colbert tenha sido demitido. O talento dele era menor que sua audiência. Jimmy Kimmel será o próximo, e tem menos talento ainda. Greg Gutfeld (apresentador da Fox News, notório noticiário baba-ovo da direita gringa) é melhor que todos eles juntos, incluindo o idiota do Jimmy Fallon".

    Parece o roteiro de um filme-denúncia ruim e desprovido de nuances. Acontece que é pior. A América vive hoje um inacreditavelmente caricato sequestro de vozes e opiniões, ancorado pelo silenciamento via hegemonia financeira e chantagem política como não se via nem nos tempos de Richard Nixon. E, ao que tudo indica, nada está sendo feito a respeito.
    Colbert - sabemos agora - foi só o primeiro. E como ele prenunciou certa vez, “o fim do mundo pode até chegar, mas nunca antes do Natal. Isso quebraria a economia americana”.

    Ainda estamos em julho.  

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