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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    terça-feira, março 12, 2024

    Evangelicos: o joio e o trigo

     

     

     

    PARA SE LIVRAR DA CHANTAGEM DOS “TUBARÕES DA
    BÍBLIA”, LULA BUSCA ESTREITAR LAÇOS COM IGREJAS
    MENORES, FORA DA ZONA DE INFLUÊNCIA BOLSONARISTA

     "Essa estratégia passa por isolar os seto-
    res evangélicos mais claramente alinha-
    dos ao bolsonarismo e ao mesmo tempo
    envolver os setores progressistas – ou
    mesmo conservadores, porém dispostos
    ao diálogo – nas ações sociais do governo.
    Começou a ser desenhada ainda na cam-
    panha eleitoral e na equipe de transição,
    mas ganhou contornos mais nítidos no fim
    de novembro, quando o Ministério do De-
    senvolvimento Social anunciou parcerias
    com 27 agremiações religiosas para atu-
    ação em dois programas governamentais
    de combate à desigualdade social: o Pacto
    pela Redução da Pobreza e o Plano Brasil
    Sem Fome. As igrejas deverão auxiliar o
    MDS na identificação de pessoas em con-
    dições de vulnerabilidade e posterior ins-
    crição no Cadastro Único, condição pré-
    via para a entrada em programas como o
    Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida.

     
    Ogoverno pretende estender
    a parceria com os evangé-
    licos nos próximos meses e
    estabelecer convênios pa-
    ra que entidades benefi-
    centes ligadas às igrejas tenham ajuda fi-
    nanceira para a construção de cozinhas
    populares, bibliotecas comunitárias e cen-
    tros de atendimento social, entre outras
    iniciativas. Notadamente, as parcerias e
    os convênios excluem a participação de
    grandes denominações que deram apoio
    entusiasmado ao governo Bolsonaro, co-
    mo a Igreja Universal do Reino de Deus,
    de Edir Macedo, a Assembleia de Deus
    Vitória em Cristo, de Silas Malafaia, a
    Sara Nossa Terra, de Robson Rodovalho,
    e a Renascer, de Estevam e Sônia
    Hernandes. “Não há ninguém relevan-
    te. Só pessoas desconhecidas e peque-
    nas igrejas que não representam nada”,
    desdenha o deputado federal Sóstenes
    Cavalcante, do PL, ligado a Malafaia."

    leia reportagem de MAURICIO THUSWOHL

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