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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    quinta-feira, maio 15, 2025

    'Apaga tudo': as conversas de Cid que a PF não mostrou




    quarta-feira, maio 14, 2025

    'Quer uma balinha?': Bastidores do conclave revelam como um discreto azarão americano se tornou o Papa Leão XIV

     Papa Leão XIV, em sua primeira aparição pública após ser eleito, acena para a multidão na Praça de São Pedro

     

    "Para o cardeal Vincent Nichols, da Inglaterra, Prevost tinha muita da experiência que eles buscavam. Ele tinha o coração de um missionário, profundidade acadêmica e conhecimento do mundo. Ele havia dirigido uma diocese como bispo, o que o colocou em contato próximo com os paroquianos, mas também havia trabalhado na Cúria, a burocracia romana que ajuda a governar a Igreja.

    Não escapou aos cardeais, de acordo com Nichols, que Parolin, cujo nome era defendido por seus apoiadores dentro e fora do conclave, tinha vasta experiência apenas na burocracia da Igreja."

    Por Jason Horowitz  Emma Bubola Patricia Mazzei Elizabeth Dias

     , Em The New York Times>>>

    'Quer uma balinha?': Bastidores do conclave revelam como um discreto azarão americano se tornou o Papa Leão XIV #Acesse Política | O site de política mais acessado da Bahia!

    THE RED GARLAND QUINTET – UNDECIDED (feat. John Coltrane, Donald Byrd & Art Taylor)

    terça-feira, maio 13, 2025

    Braguinha + Cristina procuram o Seu Libório (Braguinha - Alfredo Ribeiro)



    Seu Libório tem três vizinhas
    Manon, margot e fru-fru
    Saem todas as tardinhas
    Carregando o seu lulu
    Ninguém sabe o que elas fazem
    Porém todo mundo diz
    Que seu Libório é quem manda
    Ah, como o Libório é feliz

    PARTEUM – RACIOCÍNIO INTEIRO



    Cruzei sete fronteiras mascando sete chicletes
    Sete garçonetes me atenderam mal na estrada
    Lembro o nome de cada, histórias que não contaram
    Candidatos nos quais votaram e o cansaço na cara delas
    Sete velas acesas, espaço de culto forte

    Cringe! How millennials became uncool |

      


    "All of which is to say that, in recent years, millennials, the former hip young things that once seemed so cutting edge when cast side-by-side with the out-of-touch baby boomers and the rather nondescript generation X, have become, well, a bit cringe."

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    Cringe! How millennials became uncool | Young people | The Guardian

    Keanu Reeves & Elon Musk : Human Warmth vs. Cold Calculation

     

     "Keanu then asked Musk directly, “If AI is so superior, why do humans still surprise each other? Why do we fall in love, laugh unexpectedly, or cry at predictable movie endings? Because we are unpredictable, something no AI can truly understand.”"

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    Keanu Reeves SHUTS DOWN Elon Musk on Live TV

    segunda-feira, maio 12, 2025


     

    domingo, maio 11, 2025

    casa do julio


     

    Porcupine Tree - Harridan



    When we bite the dustWe will hide our cuts from the worldWhen you're in the dirtYou don't show your hurt to the world


     

    A pintura da capa de Aqualung




    MARIO BAGG

     

    Minta - Luiz Tatit & Ná Ozetti



    Minta mas com muita classe
    Como se não se importasse
    Com sei lá quem quer que fosse
    Mesmo quem lhe trouxe
    Toda essa confiança
    Que lhe cobre a face


     

    Stockholm rejects ‘bizarre’ US letter urging city to scrap diversity initiatives

     “It’s so bizarre,” said Jan Valeskog, Stockholm’s vice-mayor for planning. “It’s our political priorities that count, not the ones from this embassy or any other embassies.”

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    Stockholm rejects ‘bizarre’ US letter urging city to scrap diversity initiatives | Sweden | The Guardian

    the Mountain Goats - Get Famous


    You were born for these flashing lights
    You were born for these endless nights
    You always knew sooner or later
    You were destined for something greater
    You took notes on what you had to do
    To get the piece of the pie that belonged to you
    You've been waiting for this ever since you were young
    Be careful not to choke on your tongue

    Héctor Germán Oesterheld: a prática de um herói coletivo

     

     

    "Deste modo, Oesterheld refletiu sobre a realidade e também se adiantou a eventos futuros. Sua criação recria de certa forma as invasões imperialistas dos Estados Unidos na América Latina. Cabe apontar que, nas décadas de 1960 e 1970, se produz na região a Operação Condor, ação coordenada por Washington juntamente com os militares latino-americanos para derrubar as autoridade constitucionais e instalar regimes ditatoriais que os obedecessem, bem como eliminar as pessoas com ideias revolucionárias e contrárias ao imperialismo. A operação deixou um saldo de 400 mil mortos latino-americanos e caribenhos (Stella Calloni, 2007). Elas e eles queriam pôr fim nas desigualdades e injustiças vividas nestes países e substituí-las por formas de sociedade mais igualitárias e dignas. O próprio escritor foi uma das vítimas destas manobras de terrorismo de Estado.

    Surpreende a terminologia e os elementos que o autor utiliza e desenvolve, os mesmos que caracterizaram a linguagem da época: “companheiros”, “irmandade”, “solidariedade”, “guerra”, “sobreviventes”… Faltou apenas o termo “detidos-desaparecidos”, uma das atrocidades cometidas pelos regimes. Contudo, a história em quadrinhos apresenta distintas situações que merecem ser analisadas neste trabalho.  Por exemplo, as que fazem referência ao que depois seria vivido pela família Oesterheld e muitíssimos militantes na vida real. "

    leia análise de MARIA VILLALBA

    Héctor Germán Oesterheld: a prática de um herói coletivo - Revista Opera

    O conchavo



    GERVASIO

     

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    BOAS NOVAS PARA O PALÁCIO ABANDONADO NA BAÍA DA GUANABARA

     

     

    "Sopram ventos promissores sobre a Guanabara, trazendo com eles uma aguardada esperança para um dos mais glamourosos elefantes brancos do estado. Um palácio, de arquitetura e histórias dignas de cinema, batizado com o nome da ilha onde está localizado: Brocoió. Esta construção dos anos 1930, que durante décadas foi palco privilegiado de conspirações, amores e dos maiores segredos de alcova do mundo da economia, da política e do high society brasileiro está voltando à ativa. Maltratada pela ação do tempo e raramente tratada com a dignidade que merece pela crônica jornalística carioca, ela em breve voltará aos sites como um centro de pesquisas e laboratório para acompanhar o processo de despoluição da Baía da Guanabara.

    Ou seja, saem de cena de vez as celebridades, que um dia esvoaçaram pelos jardins floridos, e passarão a trabalhar ali cientistas acompanhando os trabalhos da concessionária Águas do Rio, que pretende reduzir em 90% a poluição das águas da baía até 2033. A Agência Reguladora de Energia e Saneamento do Estado do Rio de Janeiro (Angersa) confirmou a Agenda do Poder que “já está realizando pesquisa de preços para contratação da instituição que vai fazer o estudo para restauração do casarão e a instalação do centro de pesquisas”. A iniciativa é uma excelente notícia para esta pequena joia, escondida nos fundos da Baía de Guanabara e construída pelo mesmo empresário e o mesmíssimo arquiteto do Copacabana Palace.

    Brocoió foi uma fantasia arquitetônica do bilionário Octavio Guinle, que contratou o badalado Joseph Gire para realizá-la. Além do Copa, o arquiteto francês acumulou no currículo um Niemeyer de projetos que todo mundo conhece, como o Hotel Glória, o Palácio Laranjeiras e os edifícios do jornal A Noite, na Praça Mauá e o da Sul América Seguros, na rua da Quitanda. Além de urbanizar a ilha, Octavio tinha ideias que até hoje suscitam as mais curiosas teorias entre os pesquisadores da história do Rio."


    mais na reportagem de JAN THEOPHILO

    BOAS NOVAS PARA O PALÁCIO ABANDONADO NA BAÍA DA GUANABARA – Agenda do Poder

    BEIJO PARTIDO - NANA CAYMMI (Toninho Horta)



    Sabe, eu não faço fé nessa minha loucuraE digoEu não gosto de quem me arruina em pedaçosE Deus é quem sabe de tiE eu não mereço um beijo partido

    CONCLAVE

    GALVÃO
     
     
    FRAGA
     

    ARNALDO BRANCO
     

     

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    Galos, noites e quintais | Belchior



    Mas veio o tempo negro e, à força, fez comigoO mal que a força sempre fazNão sou feliz, mas não sou mudoHoje eu canto muito maisNão sou feliz, mas não sou mudoHoje eu canto muito mais

    Jack Katz, Pioneer of the Graphic Novel, Is Dead at 97

     


    "Artist/writer Jack Katz, whose ambitious indy epic, The First Kingdom, laid the groundwork in the 1970s for long-form graphic narratives like Cerebus, died April 24 at the age of 97. If he had not published that science-fantasy saga, it’s likely that Katz would have been regarded as just a journeyman artist, who tried — with little success — to make a living in comics. As it is, he will be remembered for his attempt, during the waning days of underground comics, to put out one of the first self-published graphic novels."

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    Jack Katz, 1927-2025 - The Comics Journal

    feliz aniversario, Montanaro!



    MONTANARO

     

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    AI is getting more powerful, but its hallucinations are getting worse

     AI is getting more powerful, but its hallucinations are getting worse

     "The company found that o3 – its most powerful system – hallucinated 33% of the time when running its PersonQA benchmark test, which involves answering questions about public figures. That is more than twice the hallucination rate of OpenAI’s previous reasoning system, called o1. The new o4-mini hallucinated at an even higher rate: 48%.

    When running another test called SimpleQA, which asks more general questions, the hallucination rates for o3 and o4-mini were 51% and 79%. The previous system, o1, hallucinated 44% of the time."


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    AI is getting more powerful, but its hallucinations are getting worse | eKathimerini.com

    Encompassing the Diaspora at the 1-54 Fair

     A critic’s pick of galleries from Africa and the Caribbean offer exciting and haunting work.

     

     A portrait of a man against colorful patterns, made up of multicolored beads strung on wire and aluminum rod.

     "Among the plethora of art fairs this week in New York City, there is still only one dedicated to contemporary art from Africa and its diaspora. The 1-54 Contemporary African Art Fair was founded in 2013 by Touria El Glaoui, a former telecom salesperson raised in Morocco by an artist father and a French mother, who noticed a gap in the market where local artists were being ignored by the mainstream. The exposition follows El Glaoui’s own trajectory, making yearly presentations in Marrakesh, New Yok and London."

    see th artwork here 

     A photograph of a woman with bright red lipstick wearing a green and black patterned dress, whose pattern is repeated across the whole photograph.

     

     

     

     https://www.nytimes.com/2025/05/08/arts/design/1-54-fair-art-review.html?unlocked_article_code=1.GU8.8uig.9XG2FPzPChyG&smid=bs-share

     

    sábado, maio 10, 2025

    Sem Anistia

    CAU GOMEZ





    CRIS VECTOR



    FRAGA


     

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    Todo o Sentimento (1997) - Nana Caymmi (Chico Buarque)



    Prefiro então partirA tempo de poderA gente se desvencilhar da genteDepois de te perderTe encontro, com certezaTalvez num tempo da delicadezaOnde não diremos nadaNada aconteceuApenas seguirei, como encantadoAo lado teu

    cristiano


     

    As Torcedoras



    MARIO BAGG

     

    O Eternauta propõe a volta do herói coletivo

     

     

     "“Quando se é criança na Argentina, Nova York, Tóquio ou Barcelona são tão distantes quanto Marte, Xaldhia ou Krypton. Ver um herói – um personagem cotidiano que involuntariamente se torna herói, que joga truco, pai de família que protege os seus, envolto numa linguagem que eu não precisava decodificar – foi o que me fez segui-lo quadro a quadro, página a página.”

    “Um herói próximo, que podia ter uma loja de ferramentas ou ser professor, que em sua jornada – ainda que navegando pela eternidade – borrava a linha entre realidade e ficção”, relata Huergo.

    “Oesterheld e Solano López criaram na América Latina algo que o resto do mundo levou décadas para compreender: que os quadrinhos são uma linguagem autônoma, tão digna quanto o cinema, teatro ou literatura – uma plataforma comunicativa onde todas as experiências criativas cabem e são possíveis, desde as mais leves até as mais eruditas, do mero entretenimento (que também adoro) até a exploração de temas complexos e profundos. Eles me mostraram que os quadrinhos podiam ser tudo isso e mais”, explica o autor da graphic novel Los años de Allende, feita com o desenhista Rodrigo Elgueta"


    leia o artigo de José Durán Rodriguez

    O Eternauta propõe a volta do herói coletivo - Outras Palavras

     

    V E Day


     AMORIM

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    Fascista, futurista ou vigarista? As origens de Elon Musk

     O CEO da SpaceX, Elon Musk, durante reunião sobre exploração especial com oficiais da Força Aérea do Canadá, em 2019. (Foto: Defense Visual Information Distribution Service)

    "O futuro é uma ideia poderosa e motivadora, além de ser um campo de disputa. A classe capitalista gasta bilhões de dólares para estabelecer a hegemonia sobre a forma como imaginamos o futuro – por meio do ensino da ciência, do desenvolvimento da tecnologia, do cinema, da literatura, da arte e das formas como falamos sobre progresso e desenvolvimento –, e os chamados “futuristas”, como Musk, são figuras-chave nessa batalha de ideias."

    "Em todos os aspectos, Musk é uma força motriz na retomada de muitas visões tecnocráticas, futuristas e, em última instância, fascistas quanto ao futuro. Além das teorias econômicas descritas acima, o Technocracy Inc. também propôs a criação de um “Tecnato da América”, descrito na revista “The Technocrat”, do Technocracy Inc., como uma entidade política que “abrangerá todo o continente americano, do Panamá ao Polo Norte, pois os recursos naturais e as fronteiras naturais dessa área a tornam uma unidade geográfica independente e autossustentável.”"

    mais no artigo de Jasper Saah

    Fascista, futurista ou vigarista? As origens de Elon Musk - Revista Opera

    Fumaças

    BRUM
     

     
    JBOSCO
     
     



    ULISSES ARAUJO
     

     

     

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    Cristina Buarque* | Vida (Paulinho da Viola)



    Mais não se pode dizer
    Nem eu, nem ninguém
    Você é quem deve colher
    Depois de semear também
    Você é quem pode rasgar o caminho
    E fechar a ferida
    E achar o seu justo momento
    A razão de tudo aquilo que chamamos vida

    100 Days of Turpitude

     

     

    + America finally got its Pope, but not the reactionary the Opus Dei sect was furiously lobbying for. And not an anti-abortion zealot like Cardinal Dolan, either. (Though his views on homosexuality and gender appear to be more orthodox than his predecessor’s.)  Instead, the Vatican’s smokestack spewed white in honor of Robert Prevost, a Chicagoan, whose attitude, at least, seems that of a Southsider (Indeed, the Pope’s brother told WGN that Leo is a White Sox fan! They need all the divine intervention they can get.). For years, Prevost served as the head of the Augustinian Order, whose members, like the Franciscans, are instructed to lead simple lives and devote themselves to the ministration of the poor.

    + Like his mentor, the Hippie Pope, Prevost was in the thick of the South American wars. Francis was in Argentina during the Dirty Wars, and Prevost spent two decades in Peru at the height of the Sendero Luminoso insurgency. Where exactly Prevost stood politically during those bloody years remains unclear, as was the nature of Francis’s relationship to the Argentine Junta. But the new Pope’s attitude towards the rise of right-wing Christian nationalism is much less opaque. He has directly criticized the Catholic convert JD Vance and decried the Trump administration’s treatment of refugees and mass deportation scheme. Whether he shares Francis’s views on Gaza and his affection for the Palestinian people remains to be seen.

    + Greg Grandin on Southside Leo, the America, América Pope [Prevost was born in Chicago and became a citizen of Peru]:

    He spoke Spanish and Italian, no English, from the balcony. I know he said he chose Leo because Leo XIII was the first Augustinian pope, but Leo XIII was also known as the “social pope,” or the “labor pope,” and his encyclical Rerum Novarum (1891) called for a just wage. The text is a rearguard action against socialism, but it also sought to socialize capital. And reads a hell of a lot better than what we have today — “Abundance,” for example: “All masters of labor should be mindful of this – that to exercise pressure upon the indigent and the destitute for the sake of gain, and to gather one’s profit out of the need of another, is condemned by all laws, human and divine.” And so the wheel turns: Leo XIII influenced Perón, who influenced Francis, who, it seems, handpicked Leo XIV.

    reality is crashing into the ideology of the Trump administration.

    "In a follow-up story to last night’s information about the Trump family’s cryptocurrency corruption, MacKenzie Sigalos of CNBC reported today that 58 crypto wallets have made more than $10 million each on Trump’s meme coin, gathering a total of $1.1 billion in profits. But 764,000 wallets, mostly owned by small holders, have lost money. Meanwhile, since January the meme’s creators have pocketed more than $324 million in trading fees.!

     more by Heather Cox Richardson


     

    sexta-feira, maio 09, 2025

    Mão grande no bolso do aposentado

    AMORIM
     

     
     

     
    MARTINEZ
     
     

     

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    papo na praça manoel de macedo


     

    Lady Gaga leva 2 milhões a Copacabana



    KLEBER

     

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    Frei Betto: O legado de Francisco e os desafios do Papa Leão XIV

     

    Papa Leão XIV acena para os fiéis no balcão diante da Praça de São Pedro 

    O mundo multipolar e fragmentado requer uma liderança espiritual capaz de promover pontes — eis o significado da palavra ‘pontífice’

     FREI BETTO

    O cenário que o novo Papa herda está longe de ser tranquilo. A Igreja Católica enfrenta inúmeros desafios internos e externos que exigirão habilidade diplomática, coragem pastoral e capacidade de diálogo com o atribulado mundo atual.

    Sob o pontificado de Francisco, aumentaram as tensões entre setores conservadores e progressistas dentro da Igreja. A polarização crescente no mundo ecoa na barca de Pedro. Críticas ao seu estilo pastoral e às reformas vieram de cardeais influentes, grupos leigos e teólogos. Essa divisão reflete a diversidade política e cultural que marca a conjuntura global. O Papa Leão XIV terá a difícil missão de preservar a unidade da Igreja sem sufocar a pluralidade de expressões católicas.

    A escolha do nome Leão demonstra sensibilidade para questões sociais: Leão XIII (1810-1903) foi o Papa da encíclica “Rerum novarum”, a primeira a abordar o tema das relações trabalhistas. Há que considerar também que Prevost é agostiniano, discípulo de Santo Agostinho, um filósofo pagão que se converteu à fé cristã e se tornou um pilar da teologia. Boa parte de sua atividade sacerdotal e episcopal foi no Peru, o que nos permite considerá-lo o segundo papa latino-americano.

    Papa Leão XIV aparece na sacada da Basílica de São Pedro e se apresenta ao mundo como o novo líder da Igreja Católica

    Papa Leão XIV aparece na sacada da Basílica de São Pedro e se apresenta ao mundo como o novo líder da Igreja Católica

    No entanto, a escassez de vocações sacerdotais, sobretudo na Europa e no continente americano, ameaça a sustentabilidade pastoral da Igreja em muitos lugares. Ao mesmo tempo, o envelhecimento do clero e a sobrecarga das funções pastorais dificultam a presença efetiva da Igreja nas inúmeras comunidades. Isso reabre os debates sobre o celibato facultativo, a ordenação de mulheres, o direito dos casais homoafetivos ao sacramento do matrimônio.

    Após 12 anos de pontificado, o Papa Francisco deixou um legado marcante na Igreja Católica e na conjuntura mundial, tanto por sua abordagem pastoral quanto por suas posições diante dos problemas contemporâneos. Primeiro Papa latino-americano, primeiro jesuíta no cargo e primeiro a adotar o nome Francisco — em referência a São Francisco de Assis — Jorge Mario Bergoglio conduziu a Igreja por tempos turbulentos, marcados por crises internas e profundas transformações sociais, políticas e ambientais.

    Desde sua eleição em 2013, Francisco buscou uma Igreja mais próxima dos excluídos e do mundo real. A opção preferencial pelos pobres, a crítica à cultura do descarte e a defesa dos migrantes foram marcas registradas. Encíclicas como “Laudato si’” (2015), sobre a ecologia integral, e “Fratelli tutti” (2020), sobre a fraternidade universal, revelaram um Papa com sensibilidade global e consciência dos desafios éticos da contemporaneidade.

    Na Igreja, promoveu reformas significativas na Cúria Romana, buscou maior transparência financeira, puniu um cardeal corrupto, simplificou estruturas administrativas. Adotou uma postura mais pastoral em temas sensíveis, como a homossexualidade, os divorciados recasados e o papel das mulheres na Igreja, embora mantendo a doutrina tradicional em muitos aspectos. Seu estilo direto e despojado, aliado ao compromisso com a misericórdia, revitalizou a imagem da Igreja para muitos fiéis.

    Apesar dos esforços de Francisco para valorizar a presença feminina na Igreja, as demandas por maior protagonismo das mulheres crescem. A nomeação de mulheres para cargos na Cúria Romana e a criação de comissões para estudar o diaconato feminino são passos importantes, mas insuficientes. A misoginia é muito forte na Igreja. O novo Pontífice enfrentará uma pressão crescente por avanços concretos nessa área, inclusive com implicações doutrinárias e eclesiológicas. Os conservadores, no entanto, bradarão com seus velhos argumentos de que Jesus era homem e não havia nenhuma “apóstola” no grupo dos Doze...

    O escândalo dos abusos sexuais continua sendo uma ferida aberta na Igreja. Francisco deu passos significativos para enfrentar o problema, mas há ainda resistência institucional e omissões. Leão XIV precisará manter e aprofundar políticas rigorosas de prevenção, punição e apoio às vítimas.

    O mundo multipolar e fragmentado requer uma liderança espiritual capaz de promover pontes — eis o significado da palavra “pontífice”. O pontificado de Francisco destacou-se pelo diálogo com o Islã, o Judaísmo e outras tradições religiosas, além de seus apelos pela paz em conflitos como os da Síria, Ucrânia e Israel. Prevost terá de cultivar esse papel diplomático e moral num cenário global marcado por xenofobia, racismo, guerras e mudanças climáticas.

    Talvez o maior desafio do novo Pontífice será manter a vitalidade da missão evangelizadora em um mundo cada vez mais secularizado. A Igreja precisa encontrar linguagem, atitudes e estruturas que falem ao coração das pessoas de hoje, especialmente dos jovens. Isso exige criatividade pastoral, abertura à sinodalidade — processo já iniciado por Francisco — e coragem para repensar formas de presença e atuação no mundo digital, nas periferias urbanas e nos contextos multiculturais.

    Penso que o legado mais significativo de Francisco é a tentativa de devolver à Igreja um rosto de ternura, simplicidade e diálogo. Em tempos de crise de autoridade e de perda de confiança nas instituições, ele insistiu na misericórdia como o nome de Deus. Leão XIV não começará do zero — terá diante dos olhos o testemunho de um pastor que, com suas limitações, tentou ser fiel ao Evangelho no coração das contradições do século XXI.


    Imagem exclusiva do conclave em Roma



    THIAGO LUCAS

     

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    Novo papa criticou governo Trump e apoiou Francisco em questões sociais

     Cardeal Robert Prevost em encontro com o papa Francisco

    JAMIL CHADE

    O novo papa já criticou abertamente o governo de Donald Trump, é um profundo conhecedor do Brasil e da América Latina e adotou uma linha de defesa dos pobres e mais vulneráveis.

    Ainda assim, o presidente americano foi um dos primeiros a comemorar a escolha.

    "Parabéns ao cardeal Robert Francis Prevost, que acaba de ser nomeado papa. É uma grande honra saber que ele é o primeiro papa americano", disse.

       Originário de Chicago, Robert Prevost era o chefe do Dicastério para os Bispos da Igreja. Essa posição poderosa significou que, por anos, ele supervisionou a seleção de novos bispos e construiu uma ampla rede de contatos. Ele também atuava como presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina.

    Ao falar suas primeiras palavras, pediu uma "Igreja sinodal", missionária e que saia ao encontro "dos que mais sofrem". Chamou a atenção ainda o fato de ele ter feito uma referência ao Peru, e não aos EUA.

    De fato, Prevost tem dupla cidadania, possuindo nacionalidade tanto dos EUA quanto do Peru, onde serviu por muitos anos. Dentro do Vaticano, é considerado como um profundo conhecedor da América Latina.


    Criticou JD Vance e políticas migratórias de Trump

    Apesar de ser americano, Prevost se mostrou contrário às políticas de Donald Trump. Nas redes sociais, ele criticou JD Vance, o vice-presidente católico dos EUA.

    Em 3 de fevereiro, ele compartilhou um artigo da National Catholic Reporter intitulado: "JD Vance está errado: Jesus não nos pede que classifiquemos nosso amor pelos outros". Isso foi sua resposta aos comentários que o vice-presidente fez na Fox News em fevereiro.

    Dez dias depois, ele publicou em suas redes uma carta que Francisco enviou aos bispos americanos, criticando a política migratória de Donald Trump. Naquele momento, a Casa Branca reagiu de forma enérgica contra o argentino.

    Mais recentemente, ele compartilhou uma postagem que criticava a visita do presidente salvadorenho, Nayib Bukele, aos EUA, e ações de deportação de um imigrante de forma irregular.

    Ainda assim, Vance emitiu um comunicado no qual parabeniza Leão 14, "o primeiro Papa americano". "Tenho certeza de que milhões de católicos americanos e outros cristãos orarão por seu trabalho bem-sucedido na liderança da Igreja. Que Deus o abençoe!", disse.

    A escolha de seu nome como papa, Leão 14, foi amplamente comentada entre religiosos e diplomatas. Leão 13 havia sido uma figura fundadora da tradição católica de justiça social.

    Em entrevistas, o novo papa disse ao Vatican News em outubro de 2024 que um "bispo não deve ser um pequeno príncipe sentado em seu reino, mas sim chamado autenticamente a ser humilde, a estar perto das pessoas a quem serve, a caminhar com elas e a sofrer com elas".

    Mais conservador que Francisco em questões dogmáticas, mas alinhado na questão social

    Embora seja visto como um centrista em algumas questões mais dogmáticas e mais tradicionais que Francisco, o novo papa adotou um posicionamento progressista em muitos aspectos, abraçando grupos marginalizados. Neste sentindo, ele segue a visão do papa Francisco.

    Ele ainda presidiu uma das reformas mais revolucionárias feitas por Francisco, quando acrescentou três mulheres ao bloco de votação que decide quais indicações de bispos devem ser encaminhadas ao papa. No início de 2025, Francisco demonstrou novamente sua aposta em Prevost ao escolhê-lo para o posto mais sênior dos cardeais.

    Há quem tenha visto isso como um sinal de que Francisco gostaria de vê-lo como papa.

    Segundo o jornal The New York Times, Prevost criticou a imprensa que tinha "simpatia por crenças e práticas que estão em desacordo com o evangelho", incluindo o "estilo de vida homossexual" e "famílias alternativas compostas por parceiros do mesmo sexo e seus filhos adotados".

    UOL

    Leão 14, o novo papa, não deixa de ser resposta ao incendiário Trump

    Um homem vestido com vestes religiosas, incluindo uma túnica branca e um manto vermelho, está acenando com as duas mãos levantadas. Ele usa óculos e tem cabelo grisalho. O fundo é de um tecido vermelho.
     

    Ao ser eleito papa, o argentino Francisco gracejou que seus irmãos cardeais "foram buscá-lo no fim do mundo". O cardeal Robert Francis Prevost, eleito nesta quinta-feira (8) seu sucessor, não vem da dita periferia global, vem dos Estados Unidos. Escolheu para si o nome de papa Leão 14.

    A escolha é farta em simbolismo geopolítico: dia desses o perfil da Casa Branca compartilhou uma foto de seu atual inquilino vestido de pontífice, uma cortesia da inteligência artificial. Donald Trump tem um histórico de arranca-rabos com Francisco, crítico de sua política migratória. A montagem pegou tão mal que o próprio Trump tratou de dizer que não tinha nada a ver com ela.

    O novo líder da Santa Sé é ao mesmo tempo da América do Norte e do Sul. Nasceu em Chicago, formou-se em matemática no país natal e tem nacionalidade peruana, por ter servido como missionário por anos no país latino-americano —Prevost, por sinal, é próximo da América Latina e era esperado na Assembleia-Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que acabou cancelada após a morte de Francisco.

    Se Trump quer erguer muros, o primeiro discurso papal de seu conterrâneo insistiu na construção de pontes. Tal qual Francisco, o cardeal Prevost bateu de frente também com o vice dos EUA. J. D. Vance havia usado um princípio da teologia católica medieval para justificar a sanha do chefe contra imigrantes. "Ordo Amoris", ou "ordem do amor", segundo ele, traduziria o "senso comum básico" de que as obrigações morais com os próprios filhos se impõem àquelas que devemos ter "com um estranho que vive a quilômetros de distância". Ou seja, América primeiro, sempre.

    "J. D. Vance está errado: Jesus não nos pede para ranquear nosso amor pelo próximo", foi o título de um artigo compartilhado no X por Prevost, ainda na pele cardinalícia, em fevereiro.

    É um papa de perfil diplomático. Feito bispo no Peru, estava hoje à frente de um dos postos de mais alto calibre no Vaticano, encarregado de supervisionar a seleção de novos bispos.

    Aparenta-se com Francisco na defesa dos pobres e dos migrantes. Quer uma Igreja mais disposta a ir ao fim do mundo, fora da zona de conforto eurocêntrica que por séculos a guiou. "Um bispo", disse em 2024 o agora papa, "não pode ser um pequeno príncipe sentado em seu reino". Está lá na Bíblia: "Ide e levai o evangelho a toda criatura", já pregara Jesus.

    Como o papa que lhe precedeu, Leão 14 é afeito ao sínodo, processo na Igreja que amplia discussões. Em vez de discutir as questões centrais na alta cúpula católica, o debate pode incluir sacerdotes de outros graus e até leigos. Mulheres, inclusive.

    O papa anterior era pop. O novo talvez seja menos midiático. Prevost difere de Francisco na personalidade, considerada menos efusiva.

    Não é, a princípio, o papa que a comunidade LGBTQIA+ pediu a Deus. Já deu declarações pouco simpáticas à causa. Em 2012, chegou a lamentar que a mídia ocidental se afeiçoe a "crenças e práticas que estão em desacordo com o Evangelho", como "estilo de vida homossexual" e "famílias alternativas compostas por parceiros do mesmo sexo e seus filhos adotivos".

    Leão 14 e Francisco não são alinhados em tudo, mas há pontos de confluência. Não espere um papado de ruptura com o legado de Francisco.

    O primeiro papa Leão, que liderou a Igreja Católica no século 5, atuou no que romanos à época encaravam como "invasões bárbaras". Ele capitaneou uma delegação para se encontrar com Átila, líder dos hunos, e dissuadi-lo de continuar a pressionar pela guerra.

    A negociação surtiu efeito, e Roma foi poupada. Prevost, que a partir de hoje atenderá por Leão 14, conduzirá 1,4 bilhão de católicos por tempos também turbulentos. Onde há fumaça, branca ou não, há fogo. O papa que sai hoje do conclave terá que ser um pouco bombeiro também.

    FOLHA

     

     

     

     

     

    NANA CAYMMI DORA



    Ô, Dora
    Rainha do frevo e do maracatu
    Ninguém requebra, nem dança
    Melhor do que tu

    Em Roma... No Patropi....

    PATER
     

     
    FRAGA
     

     
    MILTON
     

     

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    JONGO DO VALE DO CAFÉ – NASCI N’ANGOLA



    Nasci n ́Angola 
    Angola que me criou 
    Eu sou neto de Moçambique
     Eu sou negro sim sinhô 

    OutKast - Slump



    I'm strictly stressin' dirty dirty
    Gon' represent it to the T-top
    Born and bred up on the street top
    Get to the money and the sweet spot
    And forever hollerin' hootie hoo when we see cops

    Jimmy Page Faces New 'Dazed and Confused' Lawsuit From Jake Holmes

     

     

    NEW YORK, NEW YORK - NOVEMBER 03:  Jimmy Page performs onstage during the 38th Annual Rock & Roll Hall Of Fame Induction Ceremony at Barclays Center on November 03, 2023 in New York City. (Photo by Kevin Mazur/Getty Images for The Rock and Roll Hall of Fame )

    "Holmes wrote and recorded “Dazed and Confused” in 1967, and Page allegedly heard the tune in August of that year after the singer-songwriter opened for the Yardbirds in Greenwich Village (the track also appeared on Holmes’ 1967 album, “The Above Ground Sound” of Jake Holmes). Soon after, the Yardbirds worked out their own version of the song, which they began to incorporate into their live performances; while they never recorded a proper studio version of “Dazed and Confused,” several live recordings were made in 1967 and 1968.

    The song, however, stuck with Page, and he would go on to rework it further with Led Zeppelin. While Page wrote new lyrics to the song, the main instrumental melody — especially the famous descending riff — remained largely similar to Holmes’ original. "

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    Jimmy Page Faces New 'Dazed and Confused' Lawsuit From Jake Holmes

    The War on Reality: NPR, PBS, and the Machinery of Control

     

    "The goals are dressed in euphemisms, efficiency, accountability, constitutional order, but the underlying vision is clear. In this vision, the president does not govern by consensus or law. He governs by decree. Regulatory protections are not debated; they are scrapped. Public education becomes ideological training. The military enforces immigration law. Courts are circumvented. The press is “fake.” The facts are fungible.

    And the people? They are not citizens. They are spectators. Or worse, targets."

    read article by MARY GEDDRY 

    The War on Reality: NPR, PBS, and the Machinery of Control


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