Intolerância, racismo às claras e fuzis à mostra: o que vi (e senti) no maior protesto movido pelo ódio em décadas nos EUA -

"A linha iluminada pelas tochas já alcançava o horizonte quando eles começaram a marchar. "Vocês não vão nos substituir!", "Judeus não vão nos substituir!", "Vidas brancas importam!", gritavam, bradando também ofensas a gays e estrangeiros.
"Sou nazista, sim", "A negra está assustada", "Suma daqui, viadinho", "Ele não é americano". Os gritos raivosos, partindo do meio das tochas que homenageavam a Ku Klux Klan (grupo racista que promoveu linchamentos, enforcamentos e assassinatos de negros), bastões de baseball e socos ingleses.
Nesse momento, pela segunda vez, encontrei uma onda inspiradora de solidariedade em meio ao ódio que pontuou o fim de semana em Charlottesville. Grupos de moradores, muitos deles idosos, circulavam pelas poucas ruas liberadas, oferecendo garrafas de água gelada e pacotinhos com batatas chips e amendoins"
leia reportagem de Ricardo Senra
Intolerância, racismo às claras e fuzis à mostra: o que vi (e senti) no maior protesto movido pelo ódio em décadas nos EUA - BBC Brasil: