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    sábado, setembro 22, 2007

    Palavras: ainda a pirataria da tropa

    Continuando a polêmica em torno de tropa de elite
    (uma delas, a da pirataria do filme
    pois tem outra, a da idealização do Bope)

    não percam o excelente artigo de
    de Cezar Migliorin
    no site da Cinética

    analisando a "pirataria" como uma modificação da produção diante do capitalismo atual.
    Um novo mundo
    outras noções de direitos e autorais
    outra visão do lucro
    e da co-criação e co-fruição de obras.



    A noção de propriedade sobre a qual se baseiam os argumentos de Padilha é aquela da era industrial e, se ainda não foi destruída pelos juristas e governos, está sendo cotidianamente ultrapassada por desejos e gestos muito mais democráticos. Trata-se de uma noção de propriedade que não autoriza excluir o que foi produzido por toda sociedade: a cultura, o cinema, a educação, o Bope, a violência, a favela, etc. Este “direito de acesso” deve se impor ao “direito de excluir” a um bem imaterial.

    (...)

    Tropa de Elite é baseado na experiência de profissionais do Bope. Esta experiência é pessoal e social, passa pelo fato de serem funcionários públicos e atuarem no Rio de Janeiro, em lugares públicos e conhecidos e com as pessoas da cidade. Trata-se de uma obra de ficção, claro, mas absolutamente enraizado em uma experiência coletiva. O filme se funda na experiência das pessoas que estão vendo o filme, que moram no Rio e que, de alguma maneira, participam daquela história. Isso é parte importante do sucesso do filme. A indústria cultural se organiza em torno de experiências compartilhadas e transforma em mercadoria o que é coletivo. Assim foi durante esse século. O que o caso de Tropa de Elite deixa também explicito é a dificuldade de esta mesma indústria limitar o acesso ao que pertence a todos em sua origem.

    Tropa de Elite e a crise da propriedade imaterial - link aqui

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