França vê seu reflexo num espelho borrado na abertura das Olimpíadas
"O grande drama encenado na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris foi o rapto da "Mona Lisa" de seus aposentos no Museu do Louvre. De novo, isso porque a tela de Leonardo Da Vinci já foi roubada na vida real e ficou dois anos desaparecida até ser encontrada na Itália de seu criador, escondida numa mala num quarto de hotel.
Seria essa uma metáfora para uma essência da França que se perde em tempos de globalização e ondas migratórias avassaladoras num mundo marcado por guerras? Talvez não precisemos ir tão longe. Toda a festa, debaixo de chuva forte ao longo do rio Sena, misturou as mais profundas raízes da cultura francesa com a realidade do país multiétnico e marcado por tensões de agora. É uma França de filhos de imigrantes, uma nova alegoria, talvez não tão bem acabada, do lema igualdade, liberdade e fraternidade."
LEIA RESENHA DE SILAS MARTI
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