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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    quarta-feira, outubro 11, 2023

    Lamaçal sem-fim

     

     "Tão preocupante quanto os danos am-
    bientais é o impacto social que o desas-
    tre de Mariana tem causado na vida das
    pessoas. Assim como Alexandre Ribeiro,
    milhares de outros pescadores, pequenos
    agricultores e comerciantes percorrem
    uma verdadeira via-crúcis para ser reco-
    nhecidos pela Fundação Renova, respon-
    sável pela reparação às vítimas. Muitos,
    até hoje, não tiveram direito a indenização
    ou auxílio financeiro pelos prejuízos sofri-
    dos. “Essa tragédia impacta todo um sis-
    tema por afetar a biota, matar o rio e cau-
    sar, para as populações mais vulneráveis,
    uma série de transtornos no modo de vi-
    da. E o mais sério é que foi feito um termo
    de ajuste de conduta com toda uma buro-
    cracia que dificulta a reparação dos atin-
    gidos. Se você não estiver naquela margem
    definida pelo termo, que é bem estreita,
    não é reconhecido. Os pequenos agricul-
    tores, que não estão bem do lado do Rio
    Doce, não são reconhecidos, mas eles ti-
    veram muitos prejuízos. Foram impedi-
    dos, por exemplo, de fazer irrigação por-
    que a água estava contaminada. Perderam
    colheitas, sofreram danos”, ressalta a pes-
    quisadora Marta Zorzal, professora do De-
    partamento de Ciências Sociais da Ufes.
    Juliana Stein Nicoli, coordenadora es-
    tadual do Movimento dos Atingidos por

    Barragem no Espírito Santo, acrescen-
    ta que a maioria dos atingidos nem se-
    quer conseguiu se cadastrar para plei-
    tear indenização. “Dos cadastrados, me-
    nos da metade obteve alguma reparação
    e, entre os que conseguiram, grande par-
    te ganhou valores muito aquém do que
    deveria ter recebido”, explica. Segundo
    Nicoli, está em curso uma nova repactu-
    ação com a Fundação Renova para am-
    pliar o programa de auxílio emergencial.
    O MAB, que vem mobilizando os atingi-
    dos, também defende a implantação de
    um plano de monitoramento da saúde,
    para dar assistência ao grande número
    de adoecidos por conta dos efeitos cau-
    sados pelo desastre de Mariana."
     

    LEIA REPORTAGEM DE FABIOLA MENDONÇA

     

     

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