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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sexta-feira, setembro 08, 2023

    Vamos falar de independência.

     


     

     

    LILIA SCHWARCZ

    Você sabia que o famoso 7 de setembro de 1822 não teve grande impacto no ano de sua realização? D. Pedro foi aclamado no Rio de Janeiro, então capital do vice reino, e só a partir de 1827, numa carta escrita pelo primeiro imperador, e clamando por seu próprio protagonismo, é que a data começou a ser, lentamente celebrada.
    Você sabia que o primeiro estado a reconhecer a emancipação política do Brasil foi Angola? Isso pois as elites agrárias não queriam interromper o tráfico de escravizados?

    Você sabia que a mais famosa imagem criada sobre o 7 de setembro, foi uma encomenda do império ao artista Pedro Américo, que a elaborou em grande parte na Itália? A imagem não tem nada de “verista” (no sentido de verdade) e é em sua maior parte imaginada? Não existia colina, d Pedro estava montado em um burro (e não em um cavalo), o rio Ipiranga não poderia estar tão próximo e o príncipe não usava roupas de gala pois não vinha de missão exatamente oficial? Mas Pedro Américo tratou de explicar em livro de sua autoria: “em nome da nação sacrificava a nacionalidade”.

    Você sabia que a famosa tela, criada para ficar no Museu do Ipiranga, chegou em 1888 e ficou guardada nos porões da faculdade de direito só podendo ser apreciada em 1895 e inaugurada oficialmente em 1922 — no centenário da independência? Até então circulou só em preto e branco, pois foi registrada pelo artista ainda em Florença. Mas logo virou ícone da independência, mesmo sem cores. Ela representava a elevação e o triunfo da monarquia, que estava com os dias contados e cairia em 1889.

    (Essas e outras histórias Carlos Lima, Lúcia Stumpf e eu contamos no livro “O sequestro da independência”)

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