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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sexta-feira, setembro 08, 2023

    A cartilha do Feder

     

     

     

     "E imprimir materiais didáticos por conta
    própria é uma prática que afeta os profes-
    sores há muito tempo. A gente precisa im-
    primir apostilas e outros materiais com
    os nossos próprios recursos, com o nosso
    salário, as nossas impressoras. Mas, ago-
    ra, imprimir apostilas para os alunos vai
    ser impossível, isso torna o trabalho em
    sala de aula totalmente inviável.” Gon-
    çalves, efetivado na rede pública em 2011,
    afirma que, nos últimos anos, “o plano de
    carreira foi jogado pelo ralo”. “Essa estra-
    tégia de dividir os professores em muitas
    categorias serve para evitar que a gente se
    organize, os professores mais novos estão
    no fio da navalha, não se sentem seguros
    para questionar as iniciativas do gover-
    no.” O maior problema da digitalização,
    prossegue, é não ter sido discutida com a
    base. Se o governo assim o fizesse, desco-
    briria a falta de estrutura das unidades de
    ensino. “Quando há muitos aparelhos co-
    nectados no wi-fi, a internet simplesmen-
    te não funciona e os professores precisam
    rotear o próprio sinal para os alunos. Esse
    é só um dos problemas do dia a dia.”
    Segundo Gonçalves, as novas apostilas
    têm cada vez menos conteúdo e obrigam o
    aluno a recorrer ao celular com frequên-
    cia. Alguns materiais se limitam a exibir
    o título do texto a ser trabalhado em sala
    de aula e oferecer um QR Code com aces-
    so ao conteúdo completo. “Um aluno de
    escola pública não tem um celular bom.
    A maioria ganhou o telefone de segunda
    mão dos pais, que já estava velho. As ba-
    terias não duram, é comum ver aquela te-
    la toda trincada, os aparelhos não supor-
    tam muitas vezes os aplicativos. É uma
    realidade muito dura.”"

     "O novo projeto estabelece ainda um
    roteiro em slides, que impede o professor
    de buscar alternativas. CartaCapital teve
    acesso a esse material. O tempo é crono-
    metrado para cada tópico, cujo máximo
    de explanação não passa de três minutos.
    Os professores não são tolhidos somen-
    te pelo material didático limitado. No co-
    meço de agosto, o governo estadual pu-
    blicou uma portaria que obriga diretores
    a assistir ao menos duas aulas por sema-
    na de cada professor, e enviar um relató-
    rio aos superiores. “Isso acontecia antes
    também, mas agora se intensificou. É o
    que a gente chama de ‘presenciômetro’. É
    uma situação muito constrangedora pa-
    ra todo mundo, porque o diretor também
    é observado e acaba tendo mais essa atri-
    buição, além de todas as demais respon-
    sabilidades na escola”, afirma Gonçalves."

    MAIS NA REPORTAGEM DE MARIANA SERAFINI 

     

     

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