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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    quinta-feira, novembro 03, 2022

    Filmes estrangeiros que eu queria que tivessem se passado aqui

      João Luis Jr

    Imagine um Brasil em que a galera realmente decidiu passar a limpo o que aconteceu durante a ditadura militar. Em que tivemos anistia só para os torturados e não também para os torturadores, em que realmente a justiça buscou punir os culpados pelas atrocidades, em que os militares realmente arcaram com algum tipo de consequência por prender, torturar e matar ao invés de terminarem um regime ditatorial e passarem a receber dinheiro público pra ficar prometendo começar outro regime ditatorial a qualquer hora que sentissem vontade.

    É esse cenário inimaginável para o brasileiro, que viveu vinte anos sob as botas dos milicos e não apenas não recebeu nem um “foi mal aí, desculpa” como ainda precisa aguentar gente falando que “bom era naquela época em que podiam dar choque no pau nos outros por qualquer motivo e bater em grávida de bobeira”, que você pode ver no filme “Argentina, 1985”, atualmente disponível na Amazon Prime.

    Baseado na história real do julgamento das juntas militares responsáveis pela ditadura argentina, o filme mostra a equipe de promotores cuja tarefa era comprovar os crimes do regime e garantir punição para os responsáveis, um processo que envolveu comoção da opinião pública mas também ameaças à equipe de acusação e às testemunhas que tiveram a coragem de depor.

    Com mais uma grande atuação do onipresente Ricardo Darín e o foco numa Argentina que buscava se recuperar dos traumas de uma ditadura ainda recente, mas sem deixar de retratar os crimes de que a população tinha sido vítima, “Argentina, 1985” faz pensar no que o Brasil poderia ter sido, mas também nos lembra que nunca é tarde demais para fazer um pouco de justiça e colocar as coisas no lugar (as coisas sendo os militares e o lugar sendo a cadeia).

    CONFORME SOLICITADO

     

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