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    sábado, junho 26, 2021

    O 'vacinagate' de Bolsonaro

     

    Cristina Serra

    A veloz evolução dos acontecimentos na CPI da Covid abalou os nervos do contaminador-geral da República. Suas explosões perante repórteres são o que lhe restam diante dos questionamentos sobre o que já pode ser chamado de escândalo da Covaxin ou o “vacinagate” de Bolsonaro.

    O fio da meada foi puxado por esta Folha, que revelou o depoimento do servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda ao Ministério Público Federal, sobre pressões para compra da Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech. As tratativas ocorreram na gestão catastrófica do general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde e envolvem dirigentes da pasta indicados por ele. O irmão do servidor, deputado Luís Miranda (DEM-DF), disse que alertou Bolsonaro sobre o caso suspeito.

    Neste enredo, tudo cheira mal: a rapidez da negociação, o preço da vacina, as condições do contrato, a triangulação de empresas e os personagens da trama. O dono das empresas envolvidas, Francisco Maximiano, tem antecedente de negócios nebulosos com o Ministério da Saúde, na época em que o titular da pasta era Ricardo Barros, no governo Michel Temer. O mesmo Ricardo Barros (PP-PR), agora líder do governo na Câmara, foi autor de uma alteração na medida provisória que facilitou o contrato com as empresas de Maximiano.

    Sabe-se agora também, conforme a revista Veja, que o senador e filho 01, Flávio Bolsonaro, franqueou a Maximiano o acesso ao gabinete do presidente do BNDES, Gustavo Montezano, para tratar de outros negócios. O “vacinagate” está dentro do Palácio do Planalto. Bolsonaro sabe disso, daí seu descontrole.

    Ficou famoso o conselho de Mark Felt, fonte dos repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein, do jornal The Washington Post, na cobertura do caso Watergate: “Follow the money (siga o dinheiro)”. A orientação foi certeira. Como se sabe, o escândalo levou à renúncia do presidente Richard Nixon.


    FOLHA 

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