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    quarta-feira, julho 17, 2019

    Modernização neoliberal provoca o retorno do trabalho forçado



    "Nos últimos 20 anos, prossegue, várias formas de refeudalização emergiram em muitos países capitalistas. Esse desenvolvimento traduz-se em vantagens significativas concedidas sem contrapartida para as elites, que se beneficiam de uma oportunidade de enriquecimento única na história, enquanto as camadas inferiores não só empobreceram como também se viram cada vez mais expostas a condições de trabalho que não correspondem mais aos padrões modernos elementares em matéria de relações contratuais.

    As novas arrumadeiras que estão à procura de emprego nos mercados globais, exemplifica Neckel, estão presas a diferentes situações de dependência pessoal em relações de trabalho e de exploração, sem contrato ou estabilidade, que favorecem a violência e a coerção sexual. Seu trabalho é frequentemente realizado de maneira invisível na esfera privada de seu empregador, em cujas famílias essas mulheres vivem privadas de qualquer liberdade de movimento. “Em especial no gigantesco segmento profissional de cadeias globais de cuidados pessoais, em que as mulheres estão deixando seus países mais pobres de origem para fazer trabalho doméstico nos países mais ricos, a relação de trabalho transformou-se em relação de dependência pessoal, o que é um recuo diante de todo o progresso da sociedade moderna em termos do reconhecimento de direitos e reenvia as mulheres em questão às relações de dominação neofeudal”, dispara o sociólogo.

    Há ainda o trabalho forçado entre “a enorme multidão de trabalhadores industriais itinerantes, particularmente na Ásia, na África e em alguns países sul-americanos.

    Pesquisas sociológicas estimam que entre 30 milhões e 35 milhões de seres humanos vivam hoje em condições de violência e privação de direitos próximos à escravidão.

    Enquanto o retorno ao trabalho forçado e a uma precariedade forte e permanente representa as formas mais negativas de refeudalização na parte mais vulnerável da hierarquia social, destaca Neckel, uma nova oligarquia de riqueza desenvolveu-se no topo da estrutura social, favorecendo um crescimento patrimonial único na história. Essa opulência sem precedentes, diz, não pode ser explicada por princípios econômicos modernos, como performance ou mérito, concorrência ou sucesso comercial, como seria o caso em uma ordem social capitalista e burguesa, mas por estratégias de proteção dos privilégios, cujas origens remontam à era pré-capitalista."


    mais na reportagem de Carlos Drummond

    Modernização neoliberal provoca o retorno do trabalho forçado - Instituto Humanitas Unisinos - IHU

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