Milton Hatoum: “O Brasil vive um eterno romance de desilusão”

“Voltamos, novamente, ao ‘pequenino fascismo tupiniquim’ de que Graciliano Ramos falava em Memórias do Cárcere [escrito nos anos 1930 durante a prisão do escritor na ditadura Vargas]. De outro modo, por que a performance de um ator nu seria associada à pedofilia?”, indaga. “Só mentes muito obscuras podem fazer essa associação. É uma sociedade que odeia a arte, porque odeia a liberdade. Que se cala ante o assassinato de homossexuais e é favorável a leis que dificultam a fiscalização do trabalho escravo. Eu me pergunto qual é o projeto dessas pessoas. Onde elas querem chegar com isso? Mas não me surpreende. Foi isso ontem, é isso hoje, no Brasil e na América Latina”.
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