Belas, libertárias e do mundo
"A participação de mulheres em processos de paz
aumenta em 35% as chances de um acordo durar pelo menos 15 anos; a de
organizações civis que incluem grupos de mulheres reduz em 64% as
chances de um acordo de paz falhar. A igualdade de gênero está associada
à propensão menor de conflitos entre Estados ou guerras civis. Se
incluídas em ações de prevenção e em esforços para combater o
radicalismo e o extremismo violento, o resultado tende a ser mais
positivo e duradouro.
Não
exatamente porque a mulher seja menos propensa a violência ou guerras,
para o bem ou para o mal acreditar nisso seria também uma forma de
sexismo — 40% das forças curdas de orientação marxista que lutam nas
trincheiras do Iraque e da Síria contra o Estado Islâmico são mulheres;
na outra ponta, a ascensão da extrema-direita que incita o ódio a
imigrantes, refugiados e minorias na Europa tem sido largamente liderada
por mulheres como Marine Le Pen, na França. Mas por abarcar as
experiências, a visão, as possibilidades e escolhas trazidas por uma
parcela da população amplamente ignorada."