Acervo de J. Carlos é adquirido em comodato pelo Instituto Moreira Salles
"Ele é um dos principais cronistas visuais do Brasil do século XX. Agora, quem quiser rever a produção de José Carlos de Brito e Cunha, o cartunista J. Carlos (1884-1950), vai poder encontrá-la toda em um só lugar. O Instituto Moreira Salles (IMS) acaba de receber o acervo do desenhista, preservado durante décadas em Petrópolis por seu filho.
São revistas como “Careta”, “O tico-tico” e “Fon-fon” — além de muitas outras; o artista trabalhou na maior parte das publicações do Rio de Janeiro, à época capital federal. São volumes encadernados, além de quase mil originais e desenhos esparsos. Filho de J. Carlos, Eduardo Augusto de Brito e Cunha ainda colecionou em álbuns as notícias que saíram sobre o pai depois de sua morte — e agora elas também estão no IMS, em regime de comodato, por pelo menos dez anos.
— É uma produção enorme e fascinante. Contei os dias de trabalho dele. J. Carlos começa em 1902 (na revista “Tagarela”) e trabalha até outubro de 1950. São 18 mil dias de trabalho! — afirma o cartunista Cássio Loredano, que já pesquisava o acervo desde 1995 e é consultor de iconografia do IMS."
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