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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)


  • domingo, setembro 12, 2004



    UMA GUERRA DE IRAQUE

    As atenções andam agora pela Rússia/Chechenia, furacoes caribenhos, genocidio sudanês, presidenciaveis se pegando nos EUA
    mas no Iraque o bicho continua pegando
    e a guerra lá talvez esteja em seu ponto mais acirrado até agora.

    Como já desbotam as imagens triunfantes de tropas entrando em Bagdá e derrubando estátuas (e atirando em jornalistas)
    as explosoes de shock & awe que subjugaria rapidamente os infieis.
    Os invasores estão longe de ganhar essa guerra
    (se é que já não a perderam).

    Com o buraco bem, mas bem mais embaixo, áreas inteiras do Iraque estão sob controle da resistência. Impera o caos e o desgoverno. Sistemas básicos nunca voltaram a funcionar.
    E o petróleo - um dos motivos da invasão - não voltou a jorrar com pujança,
    sabotada pela resistencia ou engargalada pela ausencia de infras.

    Por que uma invasão tão rápida desmoronou-se numa ocupação desastrosa?
    Um ex-general de Saddam, hoje líder da resistência, profere uma das respostas:
    Eles se prepararam para a guerra.
    Nós nos preparamos para o pós-guerra.


    Outro lider da resistencia analisa:
    Sabiamos que se os EUA atacassem o Iraque, não teríamos chances diante de seu poder tecnológico e militar. A guerra estava perdida de antemão. Então nos preparamos para depois da guerra. Em outras palavras, para a resistência. Ao contrário do que foi amplamente noticiado, não desertamos depois que as tropas americanas entraram no centro de Bagdad em 5 de abril de 2003. Lutamos alguns dias pela honra do Iraque - não por Saddam Hussein, veja bem - e aí recebemos ordens para nos dispersar.

    Como haviamos previsto, zonas estratégicas cairam rapidamente sob o controle dos americanos e seus aliados. Da nossa parte, era hora de executar o nosso plano. O movimento de oposição à ocupação já estava organizado antes dela começar. Nossa estratégia não foi improvisada depois da queda do regime, como os americanos estão improvisando. Existem planos que estão sendo organizados há anos.


    Estão aí os resultados. Planejamento reforçado pela incapacidade dos invasores em cativar minimamente a população.

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