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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)


  • terça-feira, setembro 30, 2003



    Já fui rato de festival de cinema.
    Desde os primeiros no Rio, as do sroulevich, num roxy badalado.
    Era de ver tres, quatro filmes num dia, correndo a maratona.
    Agora nem tanto. Ou quase nem.

    No ano passado ignorei completamente o festival do estação.
    Esse ano, comendo pelas beiradas, provando uma coisa ou outra...

    Continuo cinéfilo. Fanático. Vejo pelo menos um filme quase todos os dias. Em 2002, mesmo não indo ao festival, eu e ana vimos 294 filmes. Mas cansei da correria de filas, de compras antecipadas, de sessões esgotadas, deslocamentos corridos, os olhos cansados as costas doendo e o cerebro transbordando.
    (O fato de não ter mais permanente também pode ter influído nisso.)

    Antes eu queria ver o máximo dentro do tempo mínimo. Agora, seleciono.
    Ironicamente, este é um ano em que, desempregado de trampos fixo, tenho mais disponibilidade, além de estar morando a 10 minutos do complexo estação-unibanco.
    Mas penso: qual é o filme de hoje? No máximo, em duvidas, estou vendo dois.
    E não vou deixar de voltar a paquetá por uns tres dias trocando as salas escuras pelo céu & mar claros vendo a exibição da natureza.

    Quer dizer, sempre selecionei. Os filmes com a mínima pinta de entrar em exibição depois são descartados. Pra mim festival deve ser a oportunidade de ver coisas realmente diferentes. Boas ou ruins, mas diferentes. Ou que me contem algo sobre pessoas de outros lugares.

    Mas agora a seleção tem um novo critério que é a facilidade de encontrar ingressos (de preferencia pelo ótimo ingressopontocom). Entrar em filas quilometricas cheias de gente disputativa? Sei que pras muitos esse é exatamente o barato do lance, mas...

    Nesta edição de 2003 o primeiro filme que quis ver estava esgotado (The Magdalene Sisters). O primeiro que consegui ver era uma merda (Teknolust, cores fortes e um vazio nerdistico exacerbado - aliás, uma perfeita tradução do que são as mulheres para os nerds).

    Parti pro diferente embora não independente: as sessões singalong com grandes musicais dos anos 70-80. Porque ir ao cinema pra zoar e cantar junto só nessas sessões do festival, embora a maioria do publico não tenha entendido o clima - em Noviça Rebelde tinha mulheres gritando cala a boca que quero ver o filme...
    (Já Rocky Horror foi mais animado pois é um filme interativo em si - de tão ruim).

    Mas se você estiver lendo isto atraído pelo título e quiser sugestões:
    Ana conseguiu ver The Magdalene Sisters e é pauleira e excelente.
    Conseguimos ver Capturing the Friedmans em sessão extra e é excelente. Um documentario instigante e muito bem construído.
    - Adeus Lenin (embora tenha pinta de entrar depois)
    - Pinceladas de Fogo
    - O mar
    - A mãe
    - Tão de repente
    - All Tomorrow?s Parties
    - The River Runs Twice
    - Um anjo à direita.
    (Elephant, Dogville, essas coisas badaladas, verei no circuito ou em DVD)

    No que concentro mesmo - aquilo que escrevi de ver o diferente - são os documentários, como os Black Docs, como Prisioneiro no Paraíso, As Garotas do Calendário e principalmente a mostra de filmes Palestinos. É o assunto do momento e uma forma de conhecermos melhor o povo palestino e suas histórias.

    Amanhã por exemplo passa Cartas da Palestina reunindo onze curtas feito por diretores italianos como o Scola e o Monicelli.
    FESTIVAL DO RIO 2003


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