COPA DAS CONFUDEURAÇÕES 4
Com o Brasil eliminado, esse torneio de pouca graça restou com graça nenhuma
(pelo menos para os torcedores brasileiros).
A armação-motivo do torneio, uma "revanche" França x Brasil, no mesmo estádio de 98, ruiu com a ruína do futebol brasileiro
(e espero agora que a França tambem rode diante da Turquia - tem jogado mal e se beneficiado de patriotadas arbitrais).
Mas a Copeta acabou tendo uma importancia sim para o Brasil.
Expos claramente que persistem nessa comissão tecnica fatores irritantes
que podem acabar sendo prejudiciais em outras campanhas:
as tais das parreirices.
Entre elas:
1 - a teimosia insistente de nunca escalar os craques exigidos pela torcida.
Nessa queda-de-braço imbecil Romário, por exemplo, quase não foi para a Copa de 94. Entrou no finzinho das eliminatórias periclitantes e saiu da California como salvador da pátria.
Recomeça: há pouco, Diego & Robinho até foram convocados mas não jogaram.
Agora, Alex armagou tempos preciosos no banco enquanto o barco afundava.
2 - a preferencia por brucutus pouco criativos no meio de campo.
(Dunga pelo menos dá de goleada em Emerson.
Lembrando que o caminho para o penta foi inaugurado com a contusão de Emerson.)
3 - pior - essa filosofia da conta de chegar, de jogar na ponta do lápis, de recuar ou se abstrair para garantir resultados. A eliminação histórica da Seleção Brasileira aconteceu precisamente na segunda partida (EUA) quando poderia ter partido para um segundo gol e preferiu segurar o um a zero.