COPA DAS CONFUDEURAÇÕES 3
Parreira é muito simpático fora de campo
um sujeito inteligente, visitando lá o Museu de Corot,
mas é irritante dentro de campo
e sua teimosia leva a comparações com o animal chamado burro.
É sempre assim: anuncia-se um novo técnico para a Seleção Brasileira.
A imprensa e grande parte da torcida o sauda efusivamente - este é o grande messias que nos levará para a terra prometida dos títulos!!!
Na prática, vão aparecendo suas limitações, suas idiossincrazias, seus arroubos competitivos com as verdadeiras estrelas que são os jogadores.
Foi assim com Leão, Luxemburgo, Felipão e agora o Parreira, saudado como o grande vencedor de 94, esquecendo-se de como foi rolando aos trancos aquela campanha decidida nos penaltis.
Zagallo, ironicamente, dessa turma aí, foi o melhor técnico para uma seleção brasileira: dormiu quase o tempo todo e deixou os craques se arrumarem dentro de campo.
Só devia ter treinado mais o time durante a estadia na França. Mas isso um bom preparador físico resolvia.
Inclusive se o proprio Ronaldo estivesse treinando mais ao invés de tomar conta de parentes e esposas talvez chegasse mais nos trinques psicológicos à final.