SE ALGUÉM
QUER MATAR-ME DE HORROR
QUE ME MATE NA ESTÁCIO
O assassinato de uma aluna no campus da Estácio é emblemático porque expõe tudo:
como nossa polícia é incompetente
como nossa polícia é despreparada
como é exorbitante e metida a besta sendo composta realmente de bestas
e como nossa policia está envolvida com a propria criminalidade que deveria combater.
Tudo começou aliás com a invasão do morro do Turano por um grupo de policiais. Para desbaratar alguma quadrilha? Não, para prender um grupo de homens e torturá-los - matando um - como forma de recado: queriam aumentar o valor da propina que os traficantes do Turano pagavam a esses policiais.
Veio o crime.
As autoridades do Rio afirmaram categoricamente que tratava-se de vingança e que traficantes do Turano teriam atirado a esmo sobre o campus da universidade
(seja pelo fato acima, seja porque a escola não tinha encerrado as portas quando mandado).
Quando a bala foi extraida do corpo de Luciana,
esta teoria - antes verdade absoluta e comprovada - caiu por terra
(apos o morro do Turano ter sido ocupado em represália).
As autoridades do Rio então afirmaram categoricamente que o disparo havia sido feito por um policial dentro do campus.
E que este policial era o suspeito Marcos Ripper.
Comprovado que não deveria ser o Ripper,
as autoridades do Rio afirmaram então que deveria ser outros dois policiais.
Agora afirmam categoricamente que não seriam estes dois policiais e sim alguem envolvido com a própria direção da Estácio de Sá.
Na verdade, não sabem de porra nenhuma, não sabem investigar porra nenhuma.
Deveriam ter requisitado e trancafiado imediatamente as fitas das cameras internas com as imagens do assassinato
- porque é um assassinato – a vida dessa moça acabou –
e nem essa medida primária e inicial tomaram.