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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    quarta-feira, maio 07, 2025

    Escola não é quartel!

     

     


    RENATO ROVAI


    Recentemente o governador Tarcísio de
    Freitas (Republicanos) anunciou uma decisão
    que deveria mobilizar imediatamente toda a
    sociedade paulista: a implantação de 100 novas
    escolas cívico-militares no estado de São Paulo,
    principalmente em cidades do interior.

    O governo estadual tenta, com essa medida,
    capturar politicamente o interior, substituindo
    professores capacitados por militares e policiais
    aposentados, transformando as escolas em
    espaços mais preocupados com o corte de
    cabelo dos alunos do que com a aprendizagem
    efetiva. Trata-se claramente de uma tentativa
    de catequizar os alunos numa ideologia
    conservadora e reacionária. É preocupante
    imaginar a consequência dessa ação sobre
    o pensamento crítico e o desenvolvimento
    intelectual dos jovens paulistas.

    Façamos um exercício simples: se o governo
    Lula anunciasse que, a partir de agora, as aulas
    de história seriam ministradas por sindicalistas,
    qual seria a reação da sociedade? O escândalo
    seria gigantesco. Mas, no governo Tarcísio,
    policial aposentado sem qualquer formação
    pedagógica dará aulas de ética e política.
    É simplesmente uma loucura. O que dirão
    esses professores improvisados aos alunos?
    Que a ditadura foi algo bom? Que o governo
    Bolsonaro foi o melhor da história do país?
    Esses militares aposentados não têm
    condições de ensinar disciplinas complexas.
    Não sabem quem é Espinosa ou Marilena
    Chauí. Confundem ética com etiqueta e
    desconhecem totalmente os ciclos históricos
    brasileiros ou conceitos básicos de geopolítica
    internacional. A educação paulista corre o
    sério risco de cair nas mãos de pessoas
    despreparadas, cuja visão limitada e enviesada
    pode causar danos irreparáveis.

    Estamos diante de um verdadeiro absurdo,
    uma tentativa descarada de lavagem cerebral.
    Cabe destacar que esses militares receberão
    salários maiores que os dos professores
    qualificados e experientes, para ministrar
    menos aulas em disciplinas que poderiam
    perfeitamente ser lecionadas por profissionais
    com formação adequada.

    Perguntamos então: onde está a indignação
    da grande imprensa diante disso? Vimos
    alguma manifestação contrária na Globo News?
    E nos veículos que se dizem de ultraesquerda?
    A Folha de S.Paulo ou o Estadão expressaram
    qualquer crítica contundente? Não, porque
    infelizmente parece haver um pacto tácito de
    conveniência com essa agenda conservadora.
    Esses mesmos veículos preferem direcionar
    seus ataques contra Lula, Frei Chico, Sindnapi
    e Contag do que questionar as políticas do
    governador Tarcísio, o candidato preferido
    dessas elites midiáticas.

    É hora de reagir! A sociedade paulista,
    inclusive a direita civilizada, precisa se unir
    contra essa investida absurda e perigosa. Não
    podemos aceitar passivamente essa tentativa
    de transformar nossas escolas em quartéis
    ideológicos. É preciso barrar essa tentativa
    nefasta antes que seja tarde demais.

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