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    domingo, abril 27, 2025

    'The last of us' volta com força e com virada radical

     Pedro Pascal, Bella Ramsay e Kaitlyn Dever/The last of us


     

    Valeu a espera. A segunda temporada de “The last of us” chegou à Max fazendo o público grudar de novo na tela. Esta noite, o serviço liberará o terceiro episódio (serão sete). A aventura baseada num videogame segue ardida, cheia de fúria e de ritmo. Recomendo vivamente. E como é muito difícil escrever sobre essa trama sem cair no spoiler, fica aqui o aviso para quem ainda não assistiu.

    Reencontramos Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey) cinco anos mais tarde. Eles estão instalados na comunidade de Jackson, no Wyoming. O lugar é gerido por um conselho do qual o irmão e a cunhada de Joel, Tommy (Gabriel Luna) e Maria (Rutina Wesley), fazem parte. Nos primeiros episódios, os personagens estão mergulhados num inverno rigoroso (e quem não se lembrar de “Game of Thrones” que atire a primeira pedra). É uma vida tranquila e aparentemente protegida dos infectados. A cidadezinha parece um lugar de filme de faroeste e fica isolada, cercada por uma paliçada e por aramados. Seus moradores fazem treinamentos para a eventualidade de um ataque e há patrulhas regulares.

    bella ramsay/the last of us — Foto: Divulgação
    bella ramsay/the last of us — Foto: Divulgação

    O cotidiano é pacífico, tanto que o enredo se abre para conflitos alheios às urgências da pura sobrevivência. Ellie se tornou adolescente e sua relação com Joel está conturbada graças à rebeldia natural dessa fase. Esse afastamento deles puxa a narrativa no início. A série, nesse ponto, abandona momentaneamente o apocalipse e mergulha em nuances psicológicas, explorando os ressentimentos acumulados.

    Pedro Pascal/The last of us — Foto: HBO
    Pedro Pascal/The last of us — Foto: HBO

    No fim do primeiro episódio, surge Abby (Kaitlyn Dever, a atriz maravilhosa de “Vinagre de maçã”). Ela observa Jackson à distância, de binóculos, e jura vingança. É o prenúncio de uma grande tragédia.

    Até que vem um plot twist radical. Quando isso acontece, o público é lembrado de que “The last of us” não é água com açúcar. Ao contrário. Trata-se de uma história ambientada num mundo inóspito e cruel. Esse recado fica explícito a partir do segundo episódio. É quando o coração do enredo — a conexão de amor filial entre Ellie e Joel — se parte.

    Os zumbis, que na primeira temporada eram praticamente figurantes, agora ganham uma centralidade. Eles “ficaram mais inteligentes”. Abby é uma antagonista poderosa. O ódio entre ela e Ellie vai puxar o enredo daqui para a frente.

    O elenco — sobretudo Pedro Pascal, Bella Ramsey e Kaitlyn Dever — tem carisma de sobra. A passagem de tempo é um ótimo truque para a narrativa pular a morosidade dos cinco anos de paz. A coragem do roteiro de cortar na própria carne, prometendo apresentar novos trunfos, é devastadora, mas serve para surpreender e manter o espectador atento.

    Muito bem filmada e com ótimo uso de efeitos de computador, “The last of us” é grandiosa. Suas cenas de batalha foram incendiadas por qualidade técnica e horror em doses equivalentes. A HBO já anunciou que fará a terceira temporada. Merece.

    O GLOBO


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