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    quarta-feira, abril 02, 2025

    Fotos raras de 1964 mostram tanques na rua, incêndio da UNE e violência contra civis

     

    Livro editado pelo Senado recupera imagens pouco conhecidas do golpe militar

    Bernardo Mello Franco

     Soldado agride civil pelas costas no Recife, em 1º de abril de 1964

    Rio, 1° de abril de 1964. Apoiadores do golpe incendeiam a sede da União Nacional dos Estudantes.

    Lançado nesta segunda-feira pelas Edições do Senado, o livro "1964: Imagens de um golpe" resgata imagens raras da tomada do poder pelos militares há 61 anos. As fotos desmentem a versão de que o golpe não teria enfrentado resistência na sociedade.

    "Houve resistência. O que faltou foi liderança para organizá-la", diz a historiadora Heloisa Starling, da UFMG, que organizou o novo livro com Danilo Araujo Marques e Livia de Sá Baião.

    A obra reúne 71 imagens, entre fotos, fac-símile de publicações e itens de acervo, Uma das curiosidades é uma flâmula da Liga da Mulher pela Democracia, entidade que reunia senhoras católicas favoráveis ao golpe.

    Na época, parte das fotografias foi publicada na imprensa com versões favoráveis à derrubada do governo João Goulart. É o caso do flagrante da coronhada no Recife.

    A foto de Rubens Américo mostra a truculência de militares contra um civil desarmado. Ao publicá-la, na edição de 25 de abril de 1964, a revista O Cruzeiro afirmou que a violência "foi episódica".

    Para justificar a agressão, a legenda da foto descreve o agredido como um "agitador" que "insuflava e provocava as tropas".

    A revista, que na época era a mais influente do país, não disfarçava a simpatia pelos golpistas. Em perfil laudatório, o general Castello Branco, primeiro presidente da ditadura, é apresentado como "o cérebro da Revolução".

    O livro com fotos do golpe será lançado nesta segunda em seminário no Senado. Também serão reeditados os clássicos "1964 visto e comentado pela Casa Branca", do jornalista Marcos Sá Corrêa, e "Sessenta e quatro: Anatomia da crise", do cientista político Wanderley Guilherme dos Santos. 

    GLOBO 

     

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