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    quinta-feira, fevereiro 13, 2025

    Se Trump roubar Gaza dos palestinos, melhor ONU virar shopping ou deposito



    LEONARDO SAKAMOTO

    Juro que tentei permanecer de férias, mas as declarações do presidente Donald Trump ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometendo uma limpeza étnica em Gaza (sim, a aplicação do termo cai como uma luva) são muito ignóbeis para permanecer em silêncio.

    “Nós assumiremos o controle.” Ele propôs, nesta terça (4), expulsar para o Egito e a Jordânia quase dois milhões de palestinos que moram no território destruído pela invasão israelense e criar no local uma “Riviera do Oriente Médio”. Ou seja, defendeu tornar-se sócio de um crime de guerra para implementar o maior empreendimento imobiliário do mundo. Talvez até com condições especiais para a sua empresa, a Trump Organization, erguer imóveis residenciais e comerciais, hotéis, resorts e, claro, campos de golfe.

    O que ele fez vai além do campo da bravata para gerar manchetes a fim de encobrir o fato de que não conseguirá melhorar a vida dos trabalhadores dos Estados Unidos no curto prazo ou mesmo para pressionar o Hamas a aceitar termos de rendição ao final do atual acordo de cessar-fogo.

    As consequências de suas declarações vão muito além do Oriente Médio. Se uma superpotência pode chegar e avisar que pretende tomar um território que não é seu à revelia do povo que lá habita, como os Estados Unidos vão reclamar quando a China invadir Taiwan? Ou mesmo da invasão da Ucrânia pela Rússia? Claro que as perguntas são retóricas, porque Trump vê os EUA como a única superpotência global com legitimidade para fazer isso.
    Se o governo dos Estados Unidos quer ajudar o povo palestino, deveria implementar moradias provisórias no território e financiar a reconstrução rápida de Gaza. É o mínimo da decência, uma vez que foram com suas bombas e o seu respaldo que o governo Netanyahu tentou uma limpeza étnica. Mas o que vemos com Trump é o contrário, com Washington não apenas apoiando, mas avisando que vai tomar as rédeas do genocídio.

    Se isso for levado adiante e o mundo não se rebelar, melhor transformar os prédios da ONU em shopping centers.

    UOL

     

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