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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, outubro 28, 2023

    Cracolandia: por trás da fumaça

     

     
    "Desde os anos 1980, re-
    memora a urbanista, existem iniciativas
    do governo do estado e da prefeitura para
    abrir uma nova frente de expansão imo-
    biliária na região da Luz, o que não ocor-
    reu por uma série de fatores, a começar
    pela estrutura fundiária do local, bastan-
    te fragmentada. A presença de dependen-
    tes químicos, de pessoas em situação de
    rua e de trabalhadores empobrecidos,
    que viviam em pensões e cortiços, sem-
    pre foi vista como empecilho para o pro-
    jeto. Emerge, então, o conveniente discur-
    so da “guerra às drogas”, espécie de car-
    ta branca para a polícia agir à margem d
    lei na expulsão dos indesejáveis. “Mesmo
    com todo o aparato repressivo, a política
    de dispersão fracassou, só fragmentou os
    grupos de usuários, que depois voltam a se
    reagrupar”, observa Rolnik. “Agora, o go-
    vernador fala em levar essas pessoas pa-
    ra outro lugar, mas não com o objetivo de
    tratá-las. A ideia é varrer o problema para
    debaixo da ponte, literalmente.”
    Por outro lado, para dispersar os usu-
    ários, policiais e agentes da GCM sempre
    primaram pelo uso excessivo da força, ob-
    serva o psiquiatra Leon Garcia, que atua
    no Centro de Atenção Psicossocial da Sé,
    com um público semelhante ao da Cra-
    colândia. “No ano passado, um homem foi
    baleado e morto em meio às ações de dis-
    persão. Há muitos relatos e registros em
    vídeo de ações violentas da polícia, inclu-
    sive contra ativistas que atuam com pro-
    gramas de redução de danos”, lembra.
    “Essa atuação repressiva esgarça todos
    os vínculos que aqueles indivíduos pode-
    riam ter com políticas públicas do Estado.
    Eles ficam desconfiados, arredios. É um
    contrassenso. Essas operações ocorrem
    há mais de dez anos e nunca deram certo.”
    MAIS NA REPORTAGEM
    DE MARIANA SERAFINI
    E RODRIGO MARTINS
     

     
     

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