Levantamento de cartas confiscadas de navios por britânicos entre os séculos XVII e XIX traz rico retrato da vida privada

"Em uma carta de amor de 1745 decorada com um rabisco de um coração atravessado por flechas, María Clara de Aialde escreveu a seu marido, Sebastian, um marinheiro espanhol que trabalhava no comércio colonial com a Venezuela, que ela “não podia mais esperar” para ser com ele.

Mais tarde naquele mesmo ano, um amoroso marinheiro francês que assinava seu nome M. Lefevre escreveu de um navio de guerra francês para uma certa Marie-Anne Hoteé em Brest: “Como um artilheiro incendeia seu canhão, eu quero incendiar sua pólvora. .”

Cinquenta anos depois, uma missionária no Suriname chamada Lene Wied, em uma carta solitária de volta à Alemanha, reclamou que a guerra em alto mar havia sufocado qualquer notícia de casa: “Dois navios que foram levados pelos franceses provavelmente carregavam cartas endereçadas a meu.”

Nenhuma dessas linhas chegou aos destinatários pretendidos. Em vez disso, navios de guerra britânicos roubaram essas cartas, e dezenas de outras, de navios mercantes durante as guerras da década de 1650 até o início do século XIX."

leia reportagem de Bryn Stole 

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