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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    domingo, agosto 28, 2022

    A Jovem Pan e o Golpe

     

     


     " Em 2020, com a chegada da pande-
    mia e a radicalização do discurso de Bol-
    sonaro contra as medidas sanitárias, o
    tom começou a subir nos programas da
    Jovem Pan – até que chegou o dia 24 de
    abril. Nessa data, o ex-juiz Sergio Moro
    deixou o Ministério da Justiça, acusando 

    olsonaro de interferir na Polícia Federal
    para proteger a família. O programa en-
    tão entrou em curto-circuito. “O governo
    que assumiu em 1º de janeiro de 2019,
    sob o olhar esperançoso de milhões de
    brasileiros que apostam pela vitória no
    combate contra a corrupção, esse gover-
    no terminou hoje”, decretou Nunes. Era
    um sinal de que o programa tomaria um
    rumo definitivamente crítico ao governo.

    Aconteceu o contrário. “Quando o
    Moro saiu, tínhamos a certeza de que
    o governo tinha acabado”, diz um profis-
    sional que integra a produção da emissora
    e falou à piauí sob condição de anonima-
    to. Naquela altura, Tutinha teve a mesma
    certeza e chegou a decretar o fim do
    apoio ao bolsonarismo, anunciando que
    o novo tom seria dado pelo jornalista José
    Maria Trindade em seu comentário em
    Os Pingos nos Is. Mas antes que a ordem
    fosse dada, o empresário foi bombardea-
    do por informações de que a audiência
    não havia desembarcado. “Nos comentá-
    rios, víamos que a audiência seguia com
    o Bolsonaro, não com o Moro,” relatou o
    funcionário, que compilava as críticas e
    xingamentos que se amontoavam no ca-
    nal do programa no YouTube. Outra ob-
    servação sensibilizou o bolso de Tutinha:
    se a imprensa estava majoritariamente
    contra o presidente naquele momento,
    quem atenderia a audiência que ainda era
    favorável a ele? Assim, na medida em que
    foi constatando que a audiência abando-
    nara Moro e mandara às favas seus pruri-
    dos anticorrupção, continuando fiel ao
    presidente, Os Pingos nos Is mergulhou
    de vez no bolsonarismo – e o fez com
    uma voracidade ideológica poucas vezes
    vista na mídia brasileira."
     

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