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    quarta-feira, maio 25, 2022

    Bolsonaro organiza o golpe desde o primeiro ano de mandato

     

    Bruno Boghossian


    Se há um único programa de Jair Bolsonaro que contou com planejamento de longo prazo e dedicação de diferentes áreas do governo, esse projeto é o ataque às urnas eletrônicas. O presidente mobilizou auxiliares desde o primeiro ano de mandato para fabricar suspeitas sobre a votação e reforçar seu arsenal golpista.

    Bolsonaro parece desconfiar há tempos da própria capacidade de ficar no poder pela via democrática. Ainda no final de 2019, o ministro Luiz Eduardo Ramos telefonou para um técnico em eletrônica e pediu dados sobre possíveis fraudes nas urnas, como mostrou a Folha. O assunto era considerado tão sério que o general marcou um encontro do informante com o presidente.

    Na época, Bolsonaro já mostrava vontade de melar a eleição. Em novembro daquele ano, ele pegou carona numa suspeita de fraude na Bolívia e lançou nas redes sociais a ideia de implementar o voto impresso no Brasil. Nos corredores do Planalto, seus aliados usavam a máquina do governo para fortalecer o plano.

    A ofensiva nasceu como uma ação coordenada. Além de Ramos, um coronel lotado no palácio coletava informações sobre as urnas. Pouco tempo depois, a Agência Brasileira de Inteligência acionou um perito da Polícia Federal em busca de dados sobre ocorrências com o sistema eletrônico de votação.

    O medo da derrota levou Bolsonaro a profissionalizar e reforçar o programa. Depois do convite do TSE para que as Forças Armadas integrassem uma comissão de transparência, o presidente incluiu a campanha contra as urnas na agenda militar do governo. No início deste mês, ele chegou a reunir comandantes num almoço para discutir as eleições.

    O golpismo é premeditado e organizado —um cenário distante das generosas avaliações de que Bolsonaro só dispara bravatas para animar sua base eleitoral. Ao longo do tempo, o governo ofereceu aos delírios autoritários do presidente mais tempo e energia do que mereceram a fome, a inflação ou a vida de milhares de brasileiros na pandemia.


    FOLHA 

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