Brasil Paralelo lança ofensiva jurídica para se blindar
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"No fim de agosto, o historiador Carlos Zacarias recebeu uma correspondência inesperada em Salvador. Abriu o envelope pardo, com selo de Porto Alegre, e ao folhear a carta, surpreendeu-se: era uma notificação extrajudicial de 11 páginas que dizia que o acadêmico, professor de história na Universidade Federal da Bahia, a UFBA, tinha o prazo de sete dias para publicar um “texto-retratação” da produtora Brasil Paralelo – em anexo estava um modelo de “direito de resposta” de três páginas.
“Não sou o único a sofrer uma tentativa de intimidação da parte da Brasil Paralelo. Tenho, próximo de mim, jovens estudantes que vêm sendo alvo de investidas da produtora, que deve dispor de muito dinheiro para mobilizar escritórios de advocacia para tentar impedir que pós-graduandos desenvolvam pesquisas e publiquem suas conclusões sobre o assunto pelas pós-graduações do Brasil”, ele escreveu na época.
Ele realmente não foi o único. Desde 2020, a produtora mandou ao menos seis notificações extrajudiciais para acadêmicos e abriu outros seis processos judiciais contra editoras, sites e até a Wikimedia Foundation, que mantém a Wikipédia."
leia reportagem de Juliana Sayuri
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