PASQUIM HÁ 50 ANOS
Nos últimos dias venho postando reproduções de páginas do Pasquim com críticas ao Festival Internacional da Canção e brincadeiras em torno da música Mocotó, um dos sucessos daquele festival para que percebam o clima em que foi publicado o cartum abaixo de autoria de JAGUAR, aplicando o refrão da música ao quadro histórico de Pedro Américo.
Pois esta galhofa inocente foi o pretexto para que os órgãos de repressão deflagrassem algo que a ditadura milico-civil pretendia há algum tempo: prender a equipe que fazia o PASQUIM. Dos nomes principais do jornal, acabaram em cana: Ziraldo, Jaguar, Tarso, Paulo Francis, Sérgio Cabral, Fortuna, Maciel, Flávio Rangel, o fotógrado Paulo Garcez e José Grossi, administrador da empresa. . Millôr e Henfi escaparam.
O objetivo era acabar com o jornal. Não conseguiram, como veremos nas próximas postagens desta seção.