Sérgio Augusto: Pé na cova
"Pesquisávamos a vida e a obra da personalidade responsável e escrevíamos o necrológio, deixando em aberto a causa mortis e as minúcias a serem causadas quando o morto finalmente morresse. Dávamos aos textos títulos aleatórios, que poderiam ser ou não utilizados na data de sua publicação. Até em razão dessa incerteza e também para aliviar o clima mórbido da empreitada, costumávamos brincar um pouco, nos títulos, com nossos ilustres mortos-vivos.
Lembro de dois títulos que obviamente não foram reaproveitados pelo jornal quando o imperador japonês e o “presidente vitalício” da ABL deram seus últimos suspiros: “Hirohito, que morreu sem dar um grito” e “Austregésilo, enfim de ataúde”. O Jornal do Brasil não era o Pasquim ."
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